Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Conhecer-se



A grandeza está em cada um.
A beleza está em cada um.
A verdade está em cada um.
A vida está em cada um.
Como segredos A serem descobertos...
Então, apenas conheçam-se para poderem completar-se, estruturar-se.
É isso que todos vocês precisam - conhecer-se.
Cada movimento, cada pensamento, cada sentimento e a cada momento.
O melhor, busquem o melhor de cada um, que não é tão diferente ou tão incomum... O melhor, o que é mais forte, o que é talvez o mais bonito no seu olhar, no seu tocar, no mais profundo do seu íntimo.
Então, quando assim procederem, poderão o tudo alcançar.
Pérola do dia: 

Liberte-se.
Deixe transbordar o que tem dentro de você.
Mas, cuidado, isto é de você para você.
Não significa que o seu lado ruim exista para magoar ou para ferir.
Liberte-se dos seus vícios, dos seus preconceitos, enfim, de tudo que paralisa o seu caminho na senda do bem.
Ponha para fora o seu lado bom, pois, por mais imperfeições que você tenha, é natural também que possua qualidades.
Nunca pense ser um ser que só tem defeitos.
Embora os seus defeitos se sobressaiam mais que suas qualidades, lembre-se que é assim com todo mundo ou, pelo menos, neste tempo que temos aqui é o que acontece na maioria das vezes.
Mas vá em frente e conheça-se, que as outras coisas acontecerão por si só.
A caminhada da vida

Na caminhada da vida, aprendi que nem sempre temos o que queremos.
Porque nem sempre o que queremos nos faz bem.
Foi preciso as dores, para que eu aprendesse com as lágrimas.
Foi necessário o riso, para que eu não me enclausurasse com o tempo.
Foi preciso as pedras, pra que eu construísse meu caminho.
Foram fundamentais as flores, para que eu me alegrasse na caminhada.
Foi imprescindível a fé, para que eu, não perdesse a esperança.
Foi preciso perder, para que ganhasse de verdade.
Foi no silencio que fui ouvido com clareza.
Pois sem provas não tem aprovação.
E a vitória sem conquista é ilusão.
E a maior virtude dos fortes é o PERDÃO.
Filho, os teus pecados são perdoados(...)Levanta-te, pega a tua maca e anda

Filho, os teus pecados são perdoados(...)Levanta-te, pega a tua maca e anda

Sexta-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mc 2,1-12): 

Alguns dias depois, Jesus passou novamente por Cafarnaum, e espalhou-se a notícia de que ele estava em casa. Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta. E Jesus dirigia-lhes a palavra.

Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não conseguiam apresentá-lo a ele, por causa da multidão, abriram o teto, bem em cima do lugar onde ele estava e, pelo buraco, desceram a maca em que o paralítico estava deitado. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados são perdoados».

Estavam ali sentados alguns escribas, que no seu coração pensavam: «Como pode ele falar deste modo? Está blasfemando. Só Deus pode perdoar pecados»! Pelo seu espírito, Jesus logo percebeu que eles assim pensavam e disse-lhes: «Por que pensais essas coisas no vosso coração? Que é mais fácil, dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados são perdoados’, ou: ‘Levanta-te, pega a tua maca e anda’? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados — disse ao paralítico — eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa!»

O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca. Todos ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: «Nunca vimos coisa igual!».

Comentário: 

Filho, os teus pecados são perdoados(...)Levanta-te, pega a tua maca e anda

Hoje, vemos novamente Jesus rodeado de uma multidão: «Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta» (Mc 2,2). O Seu coração abre-se perante as necessidades dos outros e faz-lhes todo o bem possível: perdoa, ensina e cura ao mesmo tempo. Dá-lhes certamente ajuda a nível material (no caso de hoje, fá-lo curando-o de uma paralisia), mas — no fundo— procura o melhor e o primeiro para cada um de nós: o bem da alma.

Jesus Salvador quer deixar-nos uma esperança certa de salvação: Ele é capaz até de perdoar os pecados e de se compadecer da nossa debilidade moral. Antes de mais, diz taxativamente: «Filho, os teus pecados são perdoados» (Mc 2,5). Depois, contemplamo-lo associando o perdão dos pecados —que dispensa generosa e incansavelmente— a um milagre extraordinário, “palpável” aos nossos olhos físicos. Como uma espécie de garantia externa, para nos abrir os olhos da fé, depois de declarar o perdão dos pecados do paralítico, cura-o da paralisia: «Eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa! O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca» (Mc 2,11-12).

Podemos reviver frequentemente este milagre na Confissão. Nas palavras da absolvição que o ministro de Deus pronuncia («Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo») Jesus oferece-nos novamente — de maneira discreta—a garantia externa do perdão dos nossos pecados, garantia equivalente à cura espetacular que realizou com o paralítico de Cafarnaúm.

Começamos agora um novo tempo comum. E recorda-se a nós, os crentes a necessidade urgente que temos de um encontro sincero e pessoal com Jesus misericordioso. Neste tempo, Ele convida-nos a não fazer “descontos”, a não descuidar o perdão necessário que Ele nos oferece no Seu seio, na Igreja.

Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido (Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha) Sexta-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mc 2,1-12):

Alguns dias depois, Jesus passou novamente por Cafarnaum, e espalhou-se a notícia de que ele estava em casa. Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta. E Jesus dirigia-lhes a palavra.

Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não conseguiam apresentá-lo a ele, por causa da multidão, abriram o teto, bem em cima do lugar onde ele estava e, pelo buraco, desceram a maca em que o paralítico estava deitado. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados são perdoados».

Estavam ali sentados alguns escribas, que no seu coração pensavam: «Como pode ele falar deste modo? Está blasfemando. Só Deus pode perdoar pecados»! Pelo seu espírito, Jesus logo percebeu que eles assim pensavam e disse-lhes: «Por que pensais essas coisas no vosso coração? Que é mais fácil, dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados são perdoados’, ou: ‘Levanta-te, pega a tua maca e anda’? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados — disse ao paralítico — eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa!»

O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca. Todos ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: «Nunca vimos coisa igual!».

Comentário:

Filho, os teus pecados são perdoados(...)Levanta-te, pega a tua maca e anda

Hoje, vemos novamente Jesus rodeado de uma multidão: «Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar, nem mesmo à porta» (Mc 2,2). O Seu coração abre-se perante as necessidades dos outros e faz-lhes todo o bem possível: perdoa, ensina e cura ao mesmo tempo. Dá-lhes certamente ajuda a nível material (no caso de hoje, fá-lo curando-o de uma paralisia), mas — no fundo— procura o melhor e o primeiro para cada um de nós: o bem da alma.
Jesus Salvador quer deixar-nos uma esperança certa de salvação: Ele é capaz até de perdoar os pecados e de se compadecer da nossa debilidade moral. Antes de mais, diz taxativamente: «Filho, os teus pecados são perdoados» (Mc 2,5). Depois, contemplamo-lo associando o perdão dos pecados —que dispensa generosa e incansavelmente— a um milagre extraordinário, “palpável” aos nossos olhos físicos. Como uma espécie de garantia externa, para nos abrir os olhos da fé, depois de declarar o perdão dos pecados do paralítico, cura-o da paralisia: «Eu te digo: levanta-te, pega a tua maca, e vai para casa! O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca» (Mc 2,11-12).

Podemos reviver frequentemente este milagre na Confissão. Nas palavras da absolvição que o ministro de Deus pronuncia («Eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo») Jesus oferece-nos novamente — de maneira discreta—a garantia externa do perdão dos nossos pecados, garantia equivalente à cura espetacular que realizou com o paralítico de Cafarnaúm.

Começamos agora um novo tempo comum. E recorda-se a nós, os crentes a necessidade urgente que temos de um encontro sincero e pessoal com Jesus misericordioso. Neste tempo, Ele convida-nos a não fazer “descontos”, a não descuidar o perdão necessário que Ele nos oferece no Seu seio, na Igreja.

Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido (Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

 ‘Se queres, tens o poder de purificar-me’(...)‘Eu quero, fica purificado’!

Quinta-feira da 1ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mc 1,40-45): Um leproso aproximou-se de Jesus e, de joelhos, suplicava-lhe: «Se queres, tens o poder de purificar-me!». Jesus encheu-se de compaixão, e estendendo a mão sobre ele, o tocou, dizendo: «Eu quero, fica purificado». Imediatamente a lepra desapareceu, e ele ficou purificado. Jesus, com severidade, despediu-o e recomendou-lhe: «Não contes nada a ninguém! Mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta, por tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés. Isso lhes servirá de testemunho”.

Ele, porém, assim que partiu, começou a proclamar e a divulgar muito este acontecimento, de modo que Jesus já não podia entrar, publicamente, na cidade. Ele ficava fora, em lugares desertos, mas de toda parte vinham a ele».

Comentário: 

‘Se queres, tens o poder de purificar-me’(...)‘Eu quero, fica purificado’!
 
Hoje, na primeira leitura, lemos: «Hoje se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações!» (Heb 3,7-8). E repetimos-lo insistentemente na resposta ao Salmo 94. Esta breve citação contém duas coisas: um desejo e uma advertência. Ambas convêm nunca esquecer.

Durante o nosso tempo diário de oração desejamos e pedimos para ouvirmos a voz do Senhor. Mas, provavelmente, com demasiada frequência preocupamo-nos em preencher esse tempo com as palavras que Lhe queremos dizer e não deixamos tempo para ouvir o que Deus nos quer comunicar. Velemos pois para cuidarmos o silêncio interior que —evitando distrações e concentrando a nossa atenção—abre um espaço para acolhermos os afetos, inspirações… que o Senhor, certamente, quer suscitar nos nossos corações.

Um risco que não podemos esquecer, é o perigo de que o nosso coração —com o tempo —se vá endurecendo. Por vezes, os golpes da vida podem-nos converter, mesmo sem nos darmos conta, numa pessoa mais desconfiada, insensível, pessimista, sem esperança… Devemos pedir ao Senhor que nos torne conscientes desta possível deterioração interior. A oração é uma ótima ocasião para dar uma olhadela serena à nossa vida e a todas as circunstâncias que a rodeiam. Devemos ler os diversos acontecimentos à luz dos Evangelhos, para descobrirmos que aspectos necessitam uma verdadeira conversão.

Tomara que peçamos a nossa conversão com a mesma fé e confiança com que o leproso se apresentou a Jesus!: «De joelhos, suplicava-lhe: “Se queres, tens o poder de purificar-me”!». (Mc 1,40). Ele é o único que pode tornar possível aquilo que por nós próprios resultaria impossível. Desejamos que Deus atue com a sua graça em nós, para que o nosso coração seja purificado e, dócil no seu agir, seja cada dia mais um coração à imagem e semelhança do coração de Jesus. Ele, com confiança, diz-nos: «‘Eu quero, fica purificado’» (Mc 1,41).
 
Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer (Barcelona, Espanha)

A Força do Intercessor




Em nosso batismo fomos feitos sacerdotes, capazes de oferecer a Deus sacrifícios agradáveis, também em favor dos outros. Quantas situações nos são apresentadas diante dos olhos e intimidam nosso coração a uma atitude em favor de alguém ou de algo? Será que aí não estão uma escolha e um convite do Espírito Santo para interceder?

Foi Deus quem chamou Moisés, e agora também nos chama de um lugar que arde, mas que não é a sarça. Chama-nos em nosso coração e abrasa-o com Seu Espírito Santo a fim de enviar-nos, para partilhar de Sua compaixão com os que sofrem, para colaborar em Sua obra de salvação.

Deus está vivo e quer contar com homens e mulheres que estejam dispostos a levar a vida que Ele tem e dá àqueles que se perderam. Todos os que amam sinceramente a Deus não cessam de rezar pelos pobres pecadores.

Diz a Sagrada Escritura que Deus falava com Moisés face a face como um homem fala com o outro (cf. Ex 33,11). Só quem é capaz de gastar seu tempo na presença do Senhor pode experimentar a força da oração intercessora e ver o Seu poder.

Um Deus cheio de misericórdia e amor ensinou Moisés, na intimidade, que é preciso ter um coração generoso, lento para a cólera, pronto para amar e fazer o bem. Foi nessa intimidade amorosa que a oração desse profeta se tornou potente. Ele não ora para si, mas pelos outros, pelo povo de Deus, e foi capaz de enfrentar a Deus por amor de seu povo, bem como enfrentar seu povo por amor de Deus. Ele era um homem ousado, inflamado pela experiência do amor de seu “amigo Deus”.

A oração de intercessão é profundamente agradável a Deus, pois é desprovida do veneno de nosso egoísmo. Quando rezamos pelos outros, saímos de nós mesmos, de nosso mundinho de mesquinhez e experimentamos o mesmo que Dom Bosco: Deus nos colocou no mundo para os outros.

Jesus viveu para os outros, viveu para o Pai e para nós, esquecendo-se de Si mesmo. Ele é o único intercessor junto ao Pai em favor de todos os homens.
Interceder é pedir em favor de alguém, de maneira especial por aqueles que mais necessitam. Só quem experimentou a misericórdia do Senhor pode interceder com eficácia, pois ninguém pode dar o que não recebeu. É um coração misericordioso que faz a nossa oração agradável a Deus.

O intercessor só pode ser um homem cheio do Espírito, pois o Espírito Santo é o Paráclito, Ele mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. Se estar cheios do Espírito nos leva a interceder, o contrário também é verdade: interceder vai nos fazendo cada vez mais plenos do Espírito Santo; basta que Ele veja um coração determinado à intercessão, que já vem logo ensinar como fazê-lo.
Gleydson do Blog Verbo Pai
Postado por: Verbo Pai sexta-feira, setembro 30, 2011

Fortalecidos pelo Amor e a Palavra


A vida é feita de escolhas, Deus quer ter uma oportunidade em nossa vida. Nada pode ser mais importante do que você deixar Deus fazer uma tenda no seu coração. 
A carta de I Cor. 9, 22 da uma direção em nosso coração dizendo assim: “...Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” 
A vida de Deus está em mim, está em você. 
O seu coração é um lugar privilegiado de Deus, onde Deus esparrama seus amores, seus objetivos, sua vontade.

Podemos juntos dizer para o mundo que "Tudo posso naquele que me fortalece." (Fl 4,13) A nossa fortaleza está em Deus e só nele tudo podemos viver sem condenação. 
A Palavra de Deus deve entrar em nossa veia. O que você escolhe viver e trazer para sua vida é o caminho de bênção ou de maldição.

O verdadeiro amor é mais revelador do que muitas palavras. 
Benção é a palavra de bem-aventurança, é aquela que está encarrilhada no bem. O peso de uma palavra do bem em nossa vida, faz milagres. A Palavra do bem precisa ser pronunciada.

Deus verdadeiramente nos toca, para que Ele mude nossa história, extraindo e retirando algum mal, algum fruto de nossa história mal resolvido, para ser substituído por uma coisa boa. Deus se manifesta no silêncio. Quando oramos por alguém é a hora do milagre e você é o veículo condutor para que este milagre aconteça. Rezar é promover o bem!

Se você não descobrir que você é sagrado, você não vai perceber a sacralidade que o outro é! 
Ou você vive no amor por você ou você não sabe o que é o amor de Deus. Quem não se ama não sabe amar ninguém. É uma pessoa ausente de si mesmo. Tem pessoas que vemos que não tem amor próprio, e você não tem o direito de perder esse amor.

Volto a repetir "Tudo posso naquele que me fortalece." (Fl 4,13) A cantora Celina Borges escreveu uma linda oração nesta música: “Posso, tudo posso Naquele que me fortalece. Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir. Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim. Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor. Do que ficou, vou me lembrar. E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou. Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar. Vou persistir, continuar a esperar e crer. E mesmo quando a visão se turva e o coração só chora. Mas na alma, há certeza da vitória. Eu vou sofrendo, mas seguindo enquanto tantos não entendem. Vou cantando minha história, profetizando. Que eu posso, tudo posso... em JESUS.” ( Música: Posso Tudo Posso; cantado por: Pe. Fábio de Melo; Compositor: Celina Borges)

Hoje é o dia de pedir que o Espírito Santo entre no seu coração, que Ele entre em sua casa e traga Jesus para reinar nela, para atingir você e para atingir os seus. E mesmo que você seja a única pessoa a viver a Palavra de Deus nela, você será a única luz nas trevas e é necessário que peçamos que o Senhor nos encha, nos fortaleça, nos encoraje com seu Espírito Santo. Como a música é cantada “Posso, tudo posso Naquele que me fortalece. Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir.” É preciso que nos decidamos a viver a Palavra de Deus!

Postado por: Verbo Pai segunda-feira, junho 20, 2011
Gleydson do Blog Verbo Pai 
 Pérola do dia: 

Abraça sua cruz e corre para ressurreição

Na verdade a maturidade humana se mede diante da capacidade que a pessoa tem de experimentar o sofrimento e transformá-lo numa coisa positiva. 
Existe dois tipos de adulto, aquele que sofre e se torna algo destruidor, transformando em coisas que fazem mal a ele (depressão), ou aquele que sofre e é capaz de transformar aquilo em cruz que o leva a ressurreição. 
Ou você abraça sua cruz e corre para ressurreição, ou você foge da cruz e morre esmagado por ela.
 A fé cristã na Divina Providência.

O amor de Deus é um amor pelo mundo que Ele mesmo criou e quer sua continuação e construção. Deus tem projeto e intenções para com a história e o mundo. 
Ele dá o rumo, a direção, a meta para o mundo e como Pai cuida e sustenta suas criaturas e seus filhos. 
A Providência Divina é uma atividade permanente de Deus, um cuidado permanente.
Ele cria e recria, dirige tudo à plenitude, não está longe de nós, nem é mero expectador dos acontecimentos. 
Ele se auto limita para poder adaptar-se ao nosso ritmo e assim permitir que as limitações das criaturas, a lei natural, e a liberdade humana sigam seus caminhos. 
Deus segura a manutenção do mundo. 
Eis a fé cristã na Divina Providência.
CARIDADE

Caridade é um termo derivante do latim caritas, que tem origem no vocábulo grego chàris. Significa um sentimento de ajuda a alguém sem busca de qualquer recompensa. A prática da caridade indica uma pessoa boa e de moral correta. 
A doutrina católica classifica a caridade como uma das virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade), “pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos, por amor de Deus” (CIC. 1822). 

O Apóstolo São Paulo traçou um quadro incomparável da caridade: “A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.” (1 Cor 13, 4-7). 
São Paulo também não mede suas palavras quando ele afirma “A caridade é superior a todas as virtudes. É a primeira das virtudes teologais” (CIC 1826). “Permanecem fé, esperança, caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade” (1Cor 13, 13).

Jesus fez da caridade o novo mandamento quando disse “Este é o meu preceito: amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo. 15, 12). Por sua adesão total à vontade do Pai, à obra redentora de seu Filho, a cada moção do Espírito Santo, a Virgem Maria é para a Igreja o modelo da fé e da caridade. 

A visita de Maria, grávida a Elizabete numa região montanhosa foi um belo exemplo da caridade de Maria. O Papa Bento XVI publicou no dia 7 de junho de 2009 uma carta encíclica titulada “Caritas in Veritate” (Caridade na Verdade). Nesta encíclica a “caridade” é aplicada às realidades do trabalho, da economia e do desenvolvimento em geral. 
A caridade representa o maior mandamento social. Respeita o outro e seus direitos. Exige a prática de justiça, e só ela nos torna capazes de praticá-la.

“Deus é caridade e aquele que permanece na caridade permanece em Deus e Deus nele” (1 Jo 4,16). Deus difundiu a sua caridade nos nossos corações por meio do Espírito Santo que nos foi dado (cf. Rm 5,5); por isso, o dom principal e mais necessário é a caridade, pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo por causa dele. (cf. Lumen Gentium No. 42).

Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista.
«Se quiseres, podes purificar-me.»

S. Marcos 1,40-45.

Não podes perder a confiança em Deus nem desesperar da sua misericórdia; não quero que duvides nem que desesperes de te tornares melhor: porque, mesmo que o demônio tenha conseguido precipitar-te dos cumes da virtude até aos abismos do mal, muito mais Deus poderá chamar-te de novo para o cume do bem, e não só reconduzir-te ao estado em que te encontravas antes dessa queda, mas tornar-te muito mais feliz do que julgavas ser. 

Não percas a coragem, suplico-te, não feches os olhos à esperança do bem, não te aconteça o que acontece aos que não amam a Deus; porque não é o grande número de pecados que leva a alma ao desespero, mas o desdém para com Deus. «É próprio dos ímpios, diz o Sábio, desesperar da salvação e desdenhar dela quando caíram no fundo do abismo do pecado» (Pr 18,3, Vulg).
Assim pois, todo o pensamento que nos rouba a esperança da conversão provém da impiedade e, qual pedra pesada que nos amarraram ao pescoço, força-nos a olhar para baixo, para a terra, não permitindo que levantemos os olhos para o Senhor.

Mas aquele que tem um coração corajoso e um espírito esclarecido sabe soltar do pescoço esse peso detestável. «Como os olhos do servo se fixam nas mãos do seu amo, e como os da serva nas mãos da sua ama, assim os nossos olhos estão postos no Senhor nosso Deus, até que tenha piedade de nós» (Sl 123,2-3)

Rábano Mauro (c. 784-856), abade beneditino, bispo
Três livros para Bonose, livro 3,4; PL 112, 1306

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

 "O que você está querendo fazer conosco?"

São Marcos 1,21b-28

Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.

Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galiléia. - Palavra da Salvação.

Comentários:

Jesus tem como costume ensinar nas sinagogas e o conhecimento da fé é a maior arma que o cristão tem para vencer o mal e o pecado, pois não só nos mostra o caminho para chegarmos até Deus e o valor da verdade para nós, além de nos revelar o amor que Deus tem por nós e a necessidade que temos de corresponder a esse amor por uma vida santa para que possamos vencer toda sorte de mal que venha a acontecer em nossas vidas e sentirmos o poder amoroso de Deus que se faz presente na vida de todas as pessoas que acolhem o que Jesus veio revelar a respeito de Deus e do seu Reino. (CNBB)

A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase "Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?" pode ser assim desdobrada: "Que existe em comum entre nós?"; "O que você está querendo fazer conosco?"; "Qual a sua intenção a nosso respeito?". 

Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. 

Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau. À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido. Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. 
Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal.
 
O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.
O fardo imposto pelos doutores da lei era demasiadamente pesado, as proibições e o número de regras a serem observadas chegavam a ser mesquinhas, no sábado não só era proibido curar um doente, mas até visitá-lo, ou seja, a observância da lei colocava o ser humano em segundo plano. 

As autoridades da época se veem ameaçadas já que o ensinamento de Jesus difere dos demais, pois não se restringe a palavras, mas a ações que libertam o homem da escravidão. Um misto de admiração e espanto invade a população fazendo crescer a fama de Jesus, fama esta que não lhe interessa. 

Sua missão não é a de tornar-se um curandeiro famoso e sim implantar o Reino de Deus.
Pérola do dia: 

Para amar, precisamos combinar três atitudes: perceber, esperar e doar. 
Quando fazemos essa combinação, espalhamos boa-vontade, harmonia e prazer.
Essas três maravilhas fazem parte do perfume exalado pelo amor e dependem apenas de nossa disposição interior.
Fazendo aquilo que depende unicamente de nós mesmos, o amor irá obrigatoriamente nos gratificar de uma forma ou de outra.
as bem-aventuranças”.

Um dos discursos mais belos e mais tocantes de toda a história da humanidade é o de Jesus Cristo acerca das bem-aventuranças.


Esse discurso se encontra no capítulo 5 do evangelho de Mateus, assim como no capítulo 6 do evangelho de Lucas.


Veja a sua beleza:


Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dEle.

Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o reino dos céus!
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus!
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus!
Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós (Mateus 5, 1-12).

Gostaria de comentar nas próximas mensagens, uma a uma, essas bem-aventuranças, pois elas encerram uma sabedoria divina extraordinária e extremamente valiosa para cada um de nós. Destas bem-aventuranças tiramos frutos inimagináveis para a nossa vida.

Nesta primeira mensagem queria fazer apenas algumas considerações iniciais. A primeira consideração é sobre o significado da palavra “bem-aventurança”. Essa palavra não é muito utilizada na linguagem moderna, por isso seu significado pode não ser tão claro para nós.


Estritamente falando, bem-aventurança significa “futuro venturoso, futuro feliz”. Mas vemos que Deus está querendo dizer algo maior, muito maior, quando a menciona. Deus está querendo dizer: “Plenamente felizes sereis”. As bem-aventuranças são promessas de felicidade, de uma felicidade plena aqui na terra.


Quem de nós não quer ser plenamente feliz? Cristo então vai nos dizer quais são os caminhos dessa felicidade. Quem melhor do que Ele, que é nosso Criador, que é nosso Pai, para nos dizer quais são esses caminhos?


Vamos fazer o propósito de meditar nesta semana, cada um por conta própria, sobre esse sermão. Que cada um de nós nesta semana vá fazendo suas considerações, vá tirando suas próprias conclusões. Esse esforço inicial será uma grande preparação para quem vai ler as próximas mensagens.


Podemos imaginar com que avidez os ouvintes se puseram a escutar as palavras de Cristo quando Ele as pronunciou no Monte das Bem-Aventuranças. Cristo deve ter criado um clima de expectativa antes de dizê-las, pois diria algo que ficaria marcado para toda a história da humanidade. Também vamos ouvi-las, lê-las, com avidez. Vamos lê-las com calma, saboreando-as.


Uma coisa é certa: Jesus, no sermão das bem-aventuranças, está propondo algo grande, algo muito grande. Leiamos esse sermão com toda a abertura do nosso coração e, com toda a certeza, uma nova luz começará a brilhar em nosso coração.

Porque Maria nos é necessária? 

* São Luis Maria de Montfort

Porque somente Maria encontrou graça diante de Deus.
Somente Maria achou graça diante de Deus, tanto para si como para cada homem em particular. Os Patriarcas e os Profetas, todos os Santos da antiga lei não puderam encontrar essa graça.
Porque somente Maria é Mãe da graça.
Por isso que Maria foi quem deu o ser a vida ao Autor de toda graça, é que a chamamos Mãe da graça, Mater gratiae. 

Porque somente Maria possui, depois de Jesus, a plenitude da graça.
Deus pai, de quem procedem, como de sua fonte essencial, todo dom perfeito e toda graça, deu-lhe todas as suas graças; de modo que a vontade de Deus, como diz S. Bernardo, lhe é dada nele e com ele.
Porque somente Maria é a tesoureira de todas as graças de Jesus.
Deus a escolheu para tesoureira, ecônoma e dispensadora de todas as suas graças; de sorte que todas as suas graças e todos os seus dons passam por suas mãos.
E segundo o poder que Ela recebeu, como diz São Bernardino, Ela distribui a quem quer, como quer, quando quer e quanto quer, as graças do Pai Eterno, as virtudes de Jesus Cristo e os dons do Espírito Santo.
Porque para ter Deus por Pai, é necessário ter Maria por Mãe.
Assim como, na ordem natural, uma criança tem que ter um pai e uma mãe, da mesma maneira na ordem da graça é preciso que um verdadeiro filho da Igreja tenha a Deus por pai e Maria por mãe; e si se gloria de ter a Deus por pai, não tendo por Maria a ternura de um verdadeiro filho, é um enganador que só tem por pai ao demônio.
Porque os membros de Jesus devem ser formados pela Mãe de Jesus.
Desde que Maria formou o Chefe dos predestinados, que é Jesus Cristo, a Ela também compete formar os membros desse Chefe, que são os verdadeiros Cristãos; pois uma mãe não forma a cabeça sem os membros, nem os membros sem a cabeça.
Quem quiser, pois, ser membro de Jesus Cristo, cheio de graça e de verdade, deve ser formado em Maria por meio da graça de Jesus Cristo, que nela reside em toda a plenitude, para ser plenamente comunicada aos verdadeiros membros de Jesus Cristo e aos seus verdadeiros filhos.
Porque é por Maria que o Espírito Santo produz os predestinados.
Havendo o Espírito Santo desposado Maria, e tendo produzido nela, por ela e dela a Jesus Cristo, essa obra prima que é o Verbo encarnado; e como nunca a repudiou, continua a produzir todos os dias nela e por Ela de uma maneira misteriosa, porém verdadeira, os predestinados.
Porque é Maria que está encarregada de alimentar as almas, e de fazê-las crescer em Deus.
Maria recebeu de Deus um domínio particular sobre as almas para nutri-las e as fazer crescer em Deus. Santo Agostinho diz mesmo que neste mundo os predestinados são todos encerrados no seio de Maria, e que não nascem senão quando essa boa Mãe os gera para a vida eterna.
Por conseguinte, como a criança tira todo o alimento de sua mãe, que o dá proporcionado à sua fraqueza, da mesma maneira os predestinados tiram todo o alimento espiritual e toda a sua força de Maria.
Porque Maria deve habitar nos predestinados.
Foi a Maria que Deus Pai disse: In Jacob inhabita: Minha filha, habita em Jacó. Foi a Maria que Deus Filho disse: In Israel Haereditare: Minha querida Mãe, tende vossa herança em Israel, quer dizer, nos predestinados.
Enfim, foi a Maria que o Espírito Santo disse: In electis meis mitte radices: Lançai, minha Esposa fiel, raízes em meus eleitos.
Todo aquele, pois, que é eleito e predestinado tem a Ssma. Virgem habitando em si, quer dizer, em sua alma, e aí a deixa lançar raízes de profunda humildade, de ardente caridade e de todas as virtudes.
Porque Maria é o “molde vivo” de Deus e dos Santos.
Maria é chamada por Sto. Agostinho, e é, com efeito, o molde vivo de Deus, forma Dei, o que quer dizer que foi nela somente que Deus feito homem foi formado ao natural, sem que lhe falte nenhum traço da Divindade.
É também somente nela que o homem pode ser formado em Deus ao natural, tanto quanto a natureza humana é disso capaz, pela graça de Jesus Cristo.
Um escultor pode fazer uma figura ou um retrato ao natural de duas maneiras:
1.    servindo-se de seu engenho, de sua fora, de sua ciência e dos instrumentos adequados para fazer essa figura de uma matéria dura e informe;
2.    pode lançá-lo numa forma.
A primeira é demorada e difícil, e sujeita a muitos acidentes: muitas vezes basta um golpe de cinzel ou de martelo mal dado para estragar toda a obra.
A segunda é rápida, fácil e suave, quase sem trabalho e sem esforço, contanto que o molde seja perfeito e reproduza o original, e que a matéria de que se serve, fácil de se manipular, não resista de maneira alguma à sua mão.
Molde perfeito em si mesmo, e que nos torna perfeitos em Jesus Cristo. Maria é o grande molde de Deus, feito pelo Espírito Santo, para formar ao natural um Homem-Deus pela união hipotética, e para formar um homem Deus pela graça.
Não falta a este molde nenhum traço da divindade; quem quer que nele se deixe manejar, nele recebe todos os traços de Jesus Cristo, verdadeiro Deus, duma maneira suave, proporcionada à fraqueza humana, sem muito trabalho e agonia; duma maneira segura, sem temor de ilusão, pois o demônio nunca teve e jamais terá acesso até Maria, santa e imaculada, sem sombra da menor mancha de pecado.
De uma maneira pura e divina.
Ó! Alma querida, que diferença entre uma alma formada em Jesus Cristo pelos caminhos comuns dos que, como os escultores, se fiam na própria habilidade e se apoiam em seu engenho, e uma alma bem manejável, bem desligada, bem fundida, e a qual, sem nenhum apoio em si mesma, se lança em Maria, e aí se deixa manejar pela operação do Espírito Santo!
Quantas manchas, quantos defeitos, quantas trevas, quantas ilusões, quanto da natureza, quanto de humano na primeira alma; e como a outra é pura, divina e semelhante a Jesus Cristo!
Porque Maria é o Paraíso e o mundo de Deus.
Absolutamente não há nem haverá jamais criatura na qual Deus seja maior, fora de si mesmo, do que na divina Maria, sem excetuar nem mesmo os Bem-aventurados, os Querubins, os mais altos Serafins, no próprio Paraíso.
Maria é o Paraíso de Deus e o seu mundo inefável, no qual o Filho de Deus entrou para nele operar maravilhas, para guardá-lo e nele se comprazer.
Ele fez este mundo para o homem peregrino; fez um mundo para o homem bem-aventurado, o Paraíso.
Fez, porém, um outro para si, a que deu o nome de Maria; mundo desconhecido de quase todos os mortais cá na terra, e incompreensível a todos os Anjos e Bem-aventurados, lá no céu, [e] que admirados de ver a Deus tão elevado e tão elevado e tão recuado de todos eles, tão separado e tão oculto em seu mundo, que é a divina Maria, exclamam dia e noite: Santo, Santo, Santo!
(Paraíso) Para no qual o Espírito Santo faz entrar nossa alma para aí encontrar a Deus.
Feliz, mil vezes feliz a alma, aqui em baixo, à qual o Espírito Santo revela o segredo de Maria, para conhecê-lo; e à qual ele abre esse jardim fechado, para aí penetrar; esta fonte selada, para dela tirar e beber a grandes sorvos a água viva da graça!
Esta alma achará somente Deus, sem criatura, nesta admirável criatura; porém Deus ao mesmo tempo infinitamente santo e elevado, infinitamente condescendente e proporcionado à fraqueza dela.
Desde que Deus está em toda parte, pode-se achar em toda parte, mesmo no inferno; porém não há lugar algum onde a criatura o possa achar mais próximo de si e mais proporcionado à sua fraqueza do que em Maria, pois que foi para isso que ele aí desceu.
Em todas as outras partes ele é o Pão dos fortes e dos Anjos; mas em Maria, ele é o Pão das crianças. Porque Maria, longe de ser um obstáculo, lança as almas em Deus e uni-as a Ele.
Que ninguém pense, com alguns falsos iluminados, que Maria, como criatura, seja um empecilho à união com o Criador; não é mais Maria que vive, é somente Jesus Cristo, é somente Deus que vive nela.
Sua transformação em Deus ultrapassa mais ainda a de São Paulo e dos outros Santos, mais do que o Céu ultrapassa a terra em elevação.
Maria não é feita senão para Deus, e basta que Ela prenda uma alma a si própria, que, ao contrário logo a lança em Deus e a une a Ele com tanto maior perfeição quanto mais a alma se una a Ela:
Maria é o eco de Deus, que não responde senão Deus, quando se lhe grita: Maria; que não glorifica senão a Deus, quando com Santa Isabel, a chamamos bem-aventurada.
Fonte: aascj.org.br
Extraído do livro “O Segredo de Maria” de S. Luís Maria Grignon de Montfort.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.

Marcos 1,14-20
 
Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos, e crede no Evangelho!” E, passando à beira do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus lhes disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus. - Palavra da Salvação.
Comentário:
A pregação inicial de Jesus é um grande convite à mudança, e esta mudança tem como consequência o discipulado, o seguimento de Jesus. De fato, quem se converte verdadeiramente faz com que Jesus se torne o centro da sua própria vida e a razão da sua existência, e o discipulado é a grande manifestação dessa centralidade de Jesus, que pode acontecer tanto por meio das vocações de especial consagração, como a sacerdotal ou religiosa, como através da vocação laical, que leva o cristão a testemunhar a presença de Jesus em todos os meios em que vive e a ser fermento, sal e luz no meio da sociedade. (CNBB)
A irrupção de Jesus, na nossa história, pôs fim ao anseio de salvação, longamente acalentado pela humanidade pecadora. Ao proclamar ter-se completado o tempo, afirmava ter chegado a libertação, e, com ela, a possibilidade de se criar um mundo novo, onde o império do pecado e do egoísmo seria desarticulado, para dar lugar ao amor. Em outras palavras, um mundo regido pela vontade de Deus. Na língua grega, este tempo é chamado de kairós, distinto do tempo cronológico, mensurável. 
 
O kairós é um tempo especial, irrepetível. É aquele momento exato, em que nos defrontamos com a possibilidade única de fazer algo de grandioso, ou em que alguma coisa importante está acontecendo em nossa vida. 
O Mestre situa-se, exatamente, neste tempo oportuno, dando-lhe uma consistência especial. Neste contexto de kairós, a admoestação de Jesus assume maior gravidade: "Mudem de mentalidade e se convertam ao Evangelho!". É o ser humano confrontado com a exigência de romper as amarras do egoísmo a fim de voltar-se, decidido, para o projeto de Reino querido pelo Pai. Sendo um apelo irrepetível, urge acolhê-lo, decididamente, com sua exigência de ruptura com o passado, para abraçar a novidade oferecida por Deus. É pura insensatez adiar o momento da conversão. 
A prudência aconselha a não perder esta oportunidade singular. 
Jesus dá inicio a proclamação da Boa Nova não em Jerusalém centro das decisões, mas na Galiléia junto dos pobres e excluídos. João falava em conversão para perdão dos pecados, já Jesus ao anunciar o Reino, enfatiza que não é mais tempo de espera, a pertença a Deus através da pessoa de Jesus exige mudança radical, lembrando que a proximidade com o Reino não pode ser de forma estática e sim dinâmica. Jesus ao escolher seus seguidores não o fez junto ao templo, não se cercou dos doutores e mestres da lei, não buscou o apoio de pessoas bem sucedidas, na contramão da história Ele busca pessoas simples, sem instrução, “pescadores”. Você já se perguntou por que pescadores? Por que não artesãos ou pastores? 
A resposta é simples, o pescador representa aquele que não tem medo de se aventurar, que não tem medo do desconhecido. 
Ao receberem o chamado o evangelista registra que imediatamente largaram as redes e deixaram a família, ou seja, abandonaram toda segurança que tinham, tanto financeira como pessoal. 
Seguir Jesus exige uma tomada de decisão urgente, não representa negligenciar as responsabilidades da vida, mas também não pode ser para depois da aposentadoria, dos filhos criados, da segurança profissional... 
«Deixando logo as redes, seguiram-No»

Marcos 1,14-20.
 
Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo:
Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho.
Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Disse-lhes Jesus: "Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens".
Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus.
Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os.
Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus. 

Comentário do dia:


«Deixando logo as redes, seguiram-No»

Poderíamos pensar […]: «Terão abandonado assim tanta coisa para segu
irem o Senhor, estes dois pescadores que não tinham quase nada?» […] A verdade é que abandonaram muito, visto que renunciaram a tudo, por muito pouco que esse tudo fosse. Nós, pelo contrário, apegamo-nos ao que temos e procuramos avidamente o que não temos. Por isso, Pedro e André abandonaram muito quando renunciaram ao simples desejo de possuir; abandonaram muito porque, ao renunciarem aos seus bens, renunciaram igualmente ao que ambicionavam. […]
Assim, quando vemos que alguns renunciaram a grandes riquezas, não devemos pensar: «Gostaria muito de os imitar no seu desprezo por este mundo, mas não tenho nada para abandonar, não possuo nada.» Abandonais muito, meus irmãos, se renunciais aos desejos deste mundo. Com efeito, o Senhor contenta-Se com os nossos bens exteriores, por muito pequenos que sejam; pois é o coração que Ele tem em conta e não o valor das coisas: não Lhe interessa a quantidade de coisas que Lhe sacrificamos, mas o amor que acompanha a nossa oferenda.

Com efeito, pensando apenas nos bens exteriores, os nossos santos comerciantes pagaram a vida eterna, a vida dos anjos, com as suas redes e o seu barco. O Reino de Deus não tem preço e, por conseguinte, não te custa nem mais nem menos do que aquilo que possuis.
 
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n° 5
As coisas mudam quando você menos quer...e realmente é humanamente difícil a adaptação.
Aceitar as surpresas que transtornam nossos planos derrubam nossos projetos e sonhos e dão rumo totalmente diverso ao nossos dias e, quem sabe, à nossa vida. Certo é que nada é acaso...Tudo tem um santo propósito.
Não acredito no acaso.
Nada acontece sem uma justificativa lógica, mesmo que ainda, essa chamada lógica a qual me refiro seja incompreensível aos nossos limites.
Acredito que construímos nosso caminho, acredito que podemos estabelecer direções em nossas vidas.
Contudo existe algo que vai ainda além de tudo isso. 
São as forças externas.
Forças que mais ainda fogem de uma explicação lógica.
Essas forças são as responsáveis por nos ajudar ou atrapalhar.
Mas espere!!! Aceitar as surpresas

As coisas mudam quando você menos quer...e realmente é humanamente difícil a adaptação.
Aceitar as surpresas que transtornam nossos planos derrubam nossos projetos e sonhos e dão rumo totalmente diverso ao nossos dias e, quem sabe, à nossa vida. Certo é que nada é acaso...Tudo tem um santo propósito.
Não acredito no acaso.
Nada acontece sem uma justificativa lógica, mesmo que ainda, essa chamada lógica a qual me refiro seja incompreensível aos nossos limites.
Acredito que construímos nosso caminho, acredito que podemos estabelecer direções em nossas vidas.
Contudo existe algo que vai ainda além de tudo isso.
São as forças externas.
Forças que mais ainda fogem de uma explicação lógica.
Essas forças são as responsáveis por nos ajudar ou atrapalhar.
Mas espere!!!
A voz de Deus se manifesta no seu silêncio.
Para podermos deixar brotar em nós a frescura de uma água viva, é importante que nos retiremos alguns dias em silêncio e paz.
Na Antiguidade, Elias, o crente, pôs-se a caminho à procura de um lugar onde pudesse escutar Deus. Subiu a uma montanha erma. 
Levantou-se uma tempestade, a terra sofreu alguns abalos, e surgiu um fogo violento. 
 Elias sabia que Deus não estava presente nesses arrebatamentos da natureza. 
Deus nunca é o autor dos sismos ou das desgraças terrenas. 
Depois, tudo se acalmou e ouviu-se o murmúrio de uma brisa ligeira. 
Elias cobriu a face. Tinha acabado de perceber que a voz de Deus também podia ser transmitida através de um sopro de silêncio. (*1)
Tem horas que a melhor resposta é ficar calado.Deixar que a voz do silêncio fale por você.
Tem horas que a dor machuca, mas faz bem à alma.
A oração é o melhor remédio que Jesus receitou.Na oração você encontra forças pra ser vencedor.
É no silêncio que o Senhor faz ouvir a sua voz.
O silêncio não é o vazio daqueles que não são amados. 
Não é o abandono daqueles que não se sentem queridos por Deus.
O silêncio é a paz dos militantes no caminho espiritual. 
A sabedoria dos sábios. 
A força daqueles que verdadeiramente querem superar, com maestria, os embates da jornada humana.
Um homem, mais silencioso, observa mais e sofre menos. 
O silêncio é uma das grandes fórmulas de cura.
 
 *1. Ver 1 Reis 19, 9-13