Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A luz é uma fonte de vida


A luz é uma fonte de vida que ilumina o caminho a ser trilhado

A luz é uma fonte de vida que ilumina o caminho a ser trilhado, sem claridade, a vida tende a desaparecer.

Em algumas ocasiões da vida, tudo se torna mais difícil.

Nesse momento, mais que nunca, é preciso que haja uma luz para orientar os caminhos.


Não perca a esperança, pois logo virá o dia seguinte.   Por isso, renove-se espiritualmente e reze com fé, sem duvidar do amor de Deus.

Lembre-se de que Jesus é a luz do mundo.
Pérola do dia: 

VONTADE


Vontade, palavra forte, não é mesmo?
Quantos são aqueles que têm, como lema em suas vidas, a força de vontade?
Poucos, não é mesmo?
O entusiasmo, este sim, é forte.
Mas, infelizmente, essa força não tem o poder de uma vontade firme, não tem o poder para manter um barco no seu rumo.
À menor turbulência, esse barco naufraga. E todo o entusiasmo vai por água abaixo.
É por isso que há necessidade de uma vontade vigorosa, corajosa, aquela vontade que nem mesmo as grandes tempestades conseguem desviar do seu rumo.
Exercitem essa grande força e o tempo será o seu aliado para ajudá-los a superar as tempestades e as turbulências, que são próprias da existência humana.
Lembrem-se que após a tempestade vem a bonança.
Depende apenas de cada um.
Burilem o seu interior.

 «Donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?»
 
S. Lucas 1,39-56.
 
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?
Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio.
Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»
Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva.
De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas.
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.

Comentário 

«Donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?»
 
Cristo urge-nos. Cada um de vós há-de ser, não só apóstolo, mas apóstolo de apóstolos, arrastando outros convosco, movendo os demais para que também eles dêem a conhecer Jesus Cristo. Talvez algum de vós me pergunte como pode dar esse conhecimento às pessoas. E eu respondo-vos: com naturalidade, com simplicidade, vivendo como viveis, no meio do mundo, entregues ao vosso trabalho profissional e aos cuidados da vossa família. [...] A vida corrente pode ser santa e cheia de Deus; o Senhor chama-nos a santificar o trabalho quotidiano, porque aí está também a perfeição do cristão. Consideramo-lo [...] contemplando a vida de Maria.

Não nos esqueçamos de que a quase totalidade dos dias que Nossa Senhora passou na Terra decorreram de forma muito semelhante à vida diária de muitos milhões de mulheres, ocupadas em cuidar da sua família, em educar os seus filhos, em levar a cabo as tarefas do lar. Maria santifica as mais pequenas coisas, aquilo que muitos consideram erradamente como não transcendente e sem valor: o trabalho de cada dia, os pormenores de atenção com as pessoas queridas, as conversas e as visitas por motivo de parentesco ou de amizade... Bendita normalidade, que pode estar cheia de tanto amor de Deus!

Na verdade, é isso o que explica a vida de Maria: o amor. Um amor levado até ao extremo, até ao esquecimento completo de si mesma, contente por estar onde Deus quer que esteja e cumprindo com esmero a vontade divina. Isso é o que faz com que o mais pequeno dos seus gestos nunca seja banal, mas cheio de significado. Maria, nossa Mãe, é para nós exemplo e caminho. Havemos de procurar ser como Ela nas circunstâncias concretas em que Deus quis que vivêssemos. 

São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia de 04/05/1957 in «Cristo que passa», §§ 147-148 




ANO DA FÉ - HORA SANTA

Senhor nosso Deus 
conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo. 

Hora Santa para o dia 02 de Junho de 2013, Domingo, em comunhão com o Santo Padre o Papa Francisco, entre às 15h00 e 18h00

Chegada - silêncio
Oração pessoal
Canto: A nós descei divina luz, a nós descei divina Luz! Em nossas almas acendei, o amor, o amor de Jesus!

Mensagem :
Saudações fraternais. Em profunda comunhão com toda a Igreja, nossa Diocese acolhe o convite do Santo Padre para viver com júbilo e gratidão este ANO DA FÉ, quando celebramos os 50 anos de abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica. 
Desejo contar, como sempre, do ânimo e incentivo dos senhores párocos e administradores paroquiais, diáconos, religiosas/os, seminaristas, os leigos e leigas juntamente com suas equipes litúrgicas, para levar todo o Povo de Deus a viver este momento único da graça de Deus na vida da Igreja. 
Peçamos humildemente ao Senhor, que esta Vigília Eucarística neste ANO DA FÉ conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo. Deus abençoe e guarde a todos em seu amor.


Abertura
Dirigente:

-Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais em nos libertar! (bis)
-Venham adoremos a nosso Senhor! (bis) Dele vem a vitória Deus libertador!(bis)
-Com teu povo unido venho agradecer, (bis) Por graças recebidas venho bendizer. (bis)
-A tua passagem nos dá vida e paz, (bis) Tua presença amiga só prazer nos traz. (bis)
-Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-Aleluia irmãs, aleluia irmãos! (bis) Povo agradecido faça louvação. (bis)

Dirigente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
T: Amém.

Dir.: Irmãos e irmãs, estamos aqui, a pedido do Papa Francisco, em união com os Bispos do mundo inteiro, diante do maior tesouro da nossa fé e da nossa Igreja! Jesus Cristo glorioso, ressuscitado e eucaristizado. 
Façamos deste momento de adoração e oração, com o mundo inteiro, um verdadeiro encontro com Ele.
Deixemos que Ele nos fale, nos ouça e nos ilumine.

Todos: A Eucaristia é o maior dom que Jesus nos deixou ! Obrigado Jesus por tanto amor! Obrigado Jesus por permanecer conosco!

Dirigente: Desde o princípio de seu ministério o Papa Bento XVI, como verdadeiro sucessor de Pedro, lembrou a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do seu pontificado, disse:
Todos: “A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para aquele que dá a vida, a vida em plenitude!” (Porta Fidei, 2)

Dirigente: Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf Mt 5, 13-16).

Todos: Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus, que convida a crer nele e a beber a sua fonte, donde jorra água viva (Cf. Jo 4,14).

Canto: Quem tiver sede venha a mim e beba e do seio de quem crê em mim, hão de brotar torrentes de água viva, jorrando sempre sem jamais ter fim. (bis)

Dirigente: Ouçamos o que nos diz o evangelista João:

Canto

 Palavra de Salvação, somente o céu tem pra dar.
 Por isso o meu coração se abre para escutar.

Leitor 1: Proclamação do Evangelho segundo Mat eus16, 13-15
Dir.: Palavra da Salvação!
Todos: Glória a vós Senhor!

Silêncio


Dirigente: A Fé em Cristo
Leitor 1: Jesus perguntou aos seus discípulos: Quem dizem os homens que é o Filho do Homem? Eles responderam:
Todos: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda que é Jeremias, ou algum dos profetas”.

Leitor 1: Então Jesus perguntou-lhes: “E vocês, quem dizem que sou?” ( Mt 16, 13-15)
Todos: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!”

Dirigente: A Nova Evangelização pedida pela Igreja pressupõe um encontro pessoal, intimo e verdadeiro com Jesus Cristo.

Todos: “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (DA  243).

Dirigente: Dar um novo horizonte e uma orientação para os crentes. Como nossas pastorais estão cumprindo este papel?

Leitor 1: Temos consciência de que devemos ser uma comunidade missionária centrada na Palavra e na Eucaristia ?

Todos: Temos uma catequese formadora de discípulos transformadores da realidade e fiéis ao Evangelho?

Dirigente: A Eucaristia é o alimento da caminhada. Somente o Pão da Vida pode nos trazer sustento para termos força de mudar e construir o novo mundo que Deus espera de nós. Deus conta com nossa ajuda sempre.
Todos: Senhor Jesus, cremos que continuas entre nós na Palavra e no Diviníssimo Sacramento da Eucaristia assim também como está no meu irmão pobre e marginalizado. Ajudai-nos Senhor! Sem Ti nada podemos, sem Ti nada somos! Pois a fé sem obras é morta (Tg 2, 17).


Dirigente: O Ano da Fé nasceu de uma inspiração do Espírito Santo para dar novo impulso à Igreja nas próximas décadas. Para conhecermos nossa fé, precisamos ter atitude de discípulos que ouvem os ensinamentos do Mestre.

Todos: Façamos deste ano da Fé uma oportunidade para conhecer mais profundamente os ensinamentos do Catecismo da Igreja Católica onde estão contidas as verdades da fé: o creio, os mandamentos e a oração do Pai Nosso;  as Escrituras, com foco especial nos evangelhos e no sermão da montanha .

Dirigente: Diante de Jesus no altar, Rezemos o símbolo Niceno-Constantinopolitano meditando cada ensinamento desta oração:

Todos: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E, por nós, homens,e para a nossa salvação, desceu dos céus: e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja Uma, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. Espero a ressurreição dos mortos; e a vida do mundo que há de vir. Amém.

Silêncio

Canto: Creio Senhor, creio Senhor ! Mas aumentai, aumentai minha fé!

Dirigente: Façamos a memória das maravilhas que a Fé vem operando a história da salvação (Porta Fidei, 13).

Dirigente: Pela fé Maria acolheu a palavra do Anjo (Lc 1,38)

Todos: e acreditou no anúncio de que seria mãe de Deus na obediência de sua dedicação.

Dirigente: Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação

Todos: e permaneceu ao seu lado, mesmo no Gólgota. (Jo 19,25-27)

Dirigente: Com fé Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus

Todos: e conservando no coração a memória de tudo, transmitiu-a aos Doze reunidos com ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (At 1,14;2,1-4).
 
Dirigente: Pela fé os apóstolos deixaram tudo

Todos: para seguir o Mestre (Mc 10,28).

Dirigente: Pela fé acreditaram nas palavras com que ele anunciava o Reino de Deus

Todos: presente e realizado na sua pessoa (Lc 11,20).

Dirigente: Pela fé viveram em comunhão de vida com Jesus,

Todos: que os instruía com a sua doutrina, deixando-lhes uma nova regra de vida pela qual haveriam de ser reconhecidos como seus discípulos depois da morte Dele (Jo 13,34-35).

Dirigente: Pela fé os discípulos foram ao mundo inteiro, obedecendo ao mandato de levar o evangelho a toda criatura (Mc 16,15)

Todos: e sem temor algum, anunciaram a todos a alegria da ressurreição, de quem foram fiéis testemunhas.

Dirigente: Pela fé, os discípulos formaram a primeira comunidade reunida à volta dos apóstolos, na oração, na celebração da Eucaristia

Todos: pondo em comum aquilo que possuíam para acudir as necessidades dos irmãos. (At 2,42-47).

Dirigente: Pela fé os mártires deram a sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho

Todos: que os transformava, tornando-os capazes de chegar ao dom maior do amor com o perdão dos seus próprios perseguidores.

Dirigente: Pela fé, homens e mulheres consagraram a própria vida a Cristo

Todos: deixando tudo para viver em simplicidade evangélica a obediência, a pobreza, a castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor que não tarda a vir.

Dirigente: Pela fé, muitos cristãos se fizeram promotores de uma ação em prol da justiça,

Todos: para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (Lc 4,18-19).

Dirigente: Pela fé, no decurso dos séculos, homens e mulheres de todas as idades, cujo nome está escrito no Livro da vida (Ap 7, 9;13,8)

Todos: confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cristão. Na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados.

Dirigente: Pela fé vivemos também nós

Todos: reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na nossa história.

Canto
Glória a Jesus na Hóstia Santa, que se consagra sobre o altar;
E aos nossos olhos se levanta, para o Brasil abençoar.

Refrão: Que é o Santo Sacramento, que é o próprio Cristo Jesus, seja adorado e seja amado,
Nesta terra de santa Cruz, seja Adorado e seja amado, nesta terra de Santa Cruz.

Dirigente: Senhor, nós cremos em vosso amor por nós.

Todos: Aumentai em nós a Fé na presença do Cristo Eucarístico. Fazei que os sacerdotes, que nos administram o Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo sejam sempre mais santos.

Dirigente: “Ó glorioso Deus altíssimo”, iluminai as trevas dos nossos  corações , concedei-nos  uma Fé verdadeira, uma Esperança firme e um Amor perfeito.

 Todos: Dai-me uma Fé integra, uma Esperança firme uma caridade perfeita. Concedei meu Deus, que eu vos conheça muito, para poder agir sempre segundo os vossos ensinamentos e de acordo com a vossa santíssima vontade.

Dirigente: Peçamos humildemente a Deus que as virtudes que nos foram infundidas no nosso batismo sempre nos acompanhem nesta vida.

LADAINHA EUCARÍSTICA
Dirigente: Jesus, Palavra de Deus,
Todos: dai-nos a fé
Dirigente:
Jesus, Filho de Deus,
Todos: dai-nos a fé
Jesus, Filho de Maria, dai-nos a fé
Jesus, Vencedor da Morte, dai-nos a fé
Jesus, Vencedor do pecado, dai-nos a fé
Jesus, Senhor glorioso, dai-nos a fé
Jesus, Médico dos enfermos, dai-nos a esperança
Jesus, Amigo dos oprimidos, dai-nos a esperança
Jesus, Mestre de sabedoria, dai-nos a esperança
Jesus, Arauto do reino de Deus, dai-nos a esperança
Jesus, Operador de milagres, dai-nos a esperança
Jesus, Fonte da paz, dai-nos a esperança
Cordeiro de Deus, dai-nos amor.
Pão da Vida, dai-nos amor
Pão do Céu, dai-nos amor
Pão da verdadeira liberdade, dai-nos amor
Pão da Libertação, dai-nos amor
Pão da Reconciliação, dai-nos amor
Carne para a vida do mundo, dai-nos amor
Vinho da salvação, dai-nos amor
Vinho da alegria, dai-nos amor
Vinho do perdão, dai-nos amor
Verdadeira bebida de Deus Espírito, dai-nos amor
Senhor do nosso futuro, dai-nos amor
Garantia da imortalidade, dai-nos amor

Silêncio

PAI-NOSSO

ORAÇÃO
Dirigente: Jesus, Senhor e Salvador, alimento e centro de nossas vidas, fazei-nos participar alegremente da mesa da vossa Palavra e do vosso Sacramento, e ensinai-nos a compreender toda a realidade humana à luz da Eucaristia. Ó Jesus, sacrifício vivo de louvor, lavai-nos em vosso sangue redentor. Ó vitima da reconciliação da humanidade com Deus, fazei que vivamos em paz uns com os outros. Jesus, Pão da vida, Vinho da salvação, transformai-nos todos em vosso Corpo. Inspirai-nos para que vivamos “em espírito e verdade” na comunhão de vossa Igreja.
Todos: Amém.

BÊNÇÃO

Dirigente: O Deus da paz, força da vida, nos firme na sua alegria, agora e para sempre.

Todos: Amém.

Canto

Bendito, louvado seja (bis) O Santíssimo Sacramento (bis)
Os anjos adorem todos (bis) O santíssimo sacramento (bis)
Os santos adorem todos (bis) O Santíssimo Sacramento.




adoracao_020613.pngO presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização apresentou ontem a Jornada Mundial de Adoração Eucarística que o Papa Francisco propôs às comunidades católicas para domingo 2 de Junho, Dia do Corpo de Deus. D. Rino Fisichella destacou o caráter “histórico” da iniciativa e a “adesão massiva” que ela está a merecer, da parte das “conferências episcopais, paróquias e congregações religiosas” de todos os continentes.
A partir das 17h00 (menos uma em Lisboa), o Papa vai presidir a uma adoração eucarística na Basílica de São Pedro, sob o lema “Um só Senhor, uma só fé”, precisamente para reforçar o sentido de comunhão e unidade que o evento pretende transmitir.
Entre as intenções do Papa Francisco para esta jornada de oração, integrada no calendário do Ano da Fé, estão aqueles que nos mais diversos locais do mundo são vítimas da guerra, do tráfico de seres humanos, da droga e do trabalho escravo.
As comunidades católicas são convidadas também a ter presente nas suas orações “todos os que enfrentam situações de precariedade económica, principalmente os desempregados, os idosos, os imigrantes, os que não têm um lugar para viver, os presos e aqueles que caíram na marginalidade”.
“Que a oração da Igreja e a sua proximidade dê a todos consolação e ajuda na esperança, e força e audácia na defesa da dignidade humana”, exortou o presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização D. Rino Fisichella. 

9º Domingo do Tempo Comum-Ano C

02/06/2013 

A fé e a universalidade da salvação.

A liturgia deste final de semana nos diz que compreensão do mistério de Jesus é progressiva e se dá por obra do Espírito dentro na comunidade.
É a vida concreta da comunidade com seus problemas, seus conflitos, que dá ocasião a uma tomada de consciência cada vez mais clara da identidade de Jesus e da própria comunidade.

Evangelho de São Lucas, 7, 1-10: O evangelho de hoje revela a nova relação entre o povo e Deus, que se estabelece através de Jesus.

O tema deste 9º domingo do tempo comum é a fé e a universalidade da salvação. 

Jesus deixa claro que o alcance da salvação é para todos, sem distinção.

Na primeira leitura de hoje vemos que na sua grande oração da dedicação do templo, Salomão não reza apenas pela casa de Davi e o povo de Israel, mas também pelos estrangeiros, que aí virão adorar o Deus de Israel e do Universo. 
E o templo será casa de oração para todas as nações. Deus quer ficar acessível às necessidades de todos os homens.

Na 2ª leitura, o Apóstolo Paulo, com intensa preocupação, escreve aos Gálatas, que, se deixando enganar por falsos mestres, estavam abandonando a graça – único meio de salvação -, para retornar a uma religião de obras. Paulo vigorosamente afirma o caráter absoluto da Verdade divina. Ela é completa, é perfeita, porque a Verdade é o próprio Cristo
O evangelho nos revela que o centurião de Cafarnaum, um pagão, envergonha os representantes da sinagoga por sua fé em Jesus, o Senhor, e na força salvífica de sua palavra. Lucas descreve o centurião como um homem que teme Deus, um pagão que serve de exemplo para os judeus.

O centurião romano está consciente de não pertencer ao povo eleito, e sabe que para um judeu entrar em casa de um pagão seria sinal de impureza. Por isso não se crê digno de hospedar a Jesus.

Ele conhece as normas dos judeus quanto à pureza, por isso não vai pessoalmente ter com Jesus, mas envia anciãos judeus para intercederem por ele junto a Jesus. Dizer-se indigno é reconhecer a autoridade de Jesus.

O Senhor acolhe a todos e toma a iniciativa de querer ir à casa do centurião. No entanto, o chefe pede que Jesus simplesmente dê uma ordem, pois é o poder da palavra que importa. A fé do centurião causa uma profunda admiração em Jesus, porque ultrapassa a fé manifestada em Israel. 
A constatação da cura revela o poder vivificante e eficaz da Palavra do Senhor.

Peçamos ao Senhor que aumente nossa fé e nos dê um coração misericordioso e humildade que nos leve a compadecer-nos de nossos semelhantes, independente de raça, cor ou religião.

9º Domingo do Tempo Comum/Ano C

 

02

A fé não tem fronteiras

1ª Leitura: 1Rs 8,41-43
Sl 116
2ª Leitura: Gl 1,1-2.6-10
Evangelho: Lc 7,1-10
  
A fé do pagão e a cura de seu empregado

A fé do centurião de Cafarnaum é emocionante (evangelho). 
É tenente do exército romano, “pagão”, mas estima muito o judaísmo. Sendo Jesus judeu, o centurião se julga indigno de fazer-lhe um pedido direto e manda os anciãos da comunidade judaica (afinal, ajudara-os a construir a sinagoga). Estes insistem com Jesus, e ele vai com eles. Ainda no caminho, o centurião lhes corre ao encontro: “Não, Senhor, não entre em minha casa. Eu não sou digno. Mas fale só uma palavra, que meu servo já fica bom. Pois eu sou militar, eu sei o que uma palavra é capaz de fazer quando a gente tem poder de mandar!” 
E Jesus cura o servo, à distância.

História emocionante, porque mostra a grande fé do homem e também sua expressão tão espontânea, nascida de sua vida profissional. “Eu sei o que é mandar!” Emocionante ainda é a simplicidade com que, primeiro, procura intermediários e, depois, corre ao encontro de Jesus. Para o evangelista dos “pagãos”, Lucas, porém, a maior emoção se encontra na palavra de Jesus: “Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé” (v. 9).

O universalismo transparece na 1ª leitura, tirada da bela oração de Salomão por ocasião da Dedicação do Templo. Salomão pede a Deus que também os que vêm de longe encontrem ouvido quando rogarem no templo de Jerusalém. Mas há certa ambiguidade. Pode ser uma maneira de promover o templo que ele, Salomão, construiu inclusive, para atrair interesses estrangeiros, colocou estátuas de divindades estrangeiras em Jerusalém (1Rs 11,7-8). Um universalismo que cheira a propaganda barata. Universalismo para promover as próprias instituições. Nesta atitude, a gente se mistura um pouco com Deus. O verdadeiro universalismo faz abstração do ganho próprio, mas deseja que cada um encontre Deus no caminho que lhe é próprio. No encontro de Jesus com o centurião romano, Jesus faz abstração das instituições judaicas.

São Paulo, nas suas viagens, evangelizara uma região bem “subdesenvolvida”, de pouca cultura, lá no interior da Turquia: a Galácia (2ª leitura). 
Eram bárbaros, que mal falavam um pouco de grego. Mas, uma vez que Paulo abriu o caminho, outros judeus, valendo-se do nome de Jesus de Nazaré, começaram a pregar para os gálatas, ávidos por qualquer novidade do mundo das grandes culturas e religiões. Estes novos missionários consideravam o cristianismo como sendo apenas uma variante do judaísmo. Segundo eles, Jesus era um grande mestre, mas não tinha iniciado algo realmente novo; o judaísmo permanecia o único caminho seguro de salvação. Quando fica sabendo disso, Paulo inflama-se e escreve uma carta severa para explicar aos gálatas que Jesus pôs fim ao judaísmo. 

O judaísmo tinha crucificado Jesus e, com ele, suas próprias prerrogativas e privilégios. O judaísmo servia para os judeus (Paulo o observava ainda), mas não devia ser imposto aos não-judeus: ou Jesus salva o homem, ou o judaísmo, mas não ambos ao mesmo tempo; se a Lei salva, Jesus morreu em vão (cf. Gl 2,21).

As leituras de hoje evocam, portanto, um problema bastante crucial entre nós também. Por um lado, temos pessoas que acham que fora do catolicismo romano (de preferência na sua forma mais tradicional) não existe salvação. Por outro, o povão quer garantir sua salvação por uma combinação de várias crenças (o sincretismo). Nenhuma das duas maneiras entende o universalismo da salvação de Deus. 

Deus salva a quem o procura de modo sincero e autêntico, no caminho que lhe é próprio, seja esse caminho budista, animista, espírita, ou seja lá o que for. Mas Deus se manifestou também para ser conhecido melhor em Jesus Cristo, de maneira única. Quem tem a felicidade de conhecer Jesus Cristo deve, por isso, ajudar a todos a crescerem lá onde Deus os fez brotar. 

Se assim eles descobrirem que é Jesus quem os coloca em contato com o Deus que buscam, tanto melhor. Mas não desejemos um monopólio para as nossas instituições religiosas. Isso é contraproducente, como mostra a “implantação” da Igreja no Brasil, que talvez não tenha sido uma verdadeira evangelização.

Na 1ª leitura de hoje, o rei Salomão pede a Deus que ele atenda também as preces dos não-judeus que forem rezar no templo de Jerusalém. No evangelho, Jesus louva a fé de um pagão, militar estrangeiro, que lhe pede a cura de seu empregado com tamanha fé como Jesus “nem mesmo em Israel” tinha encontrado.

Os que moram mais perto da Igreja não são necessariamente os que têm mais fé. 
Muitos cristãos tratam a religião cristã como tradição de família ou forma de aparecer; mas no fundo do seu coração não acreditam, não dão crédito a Deus. Dirigem-se por seu próprio nariz, sem deixar Deus se intrometer nos seus negócios … Decidem por conta própria o que lhes convém, Deus e religião à parte. E mesmo quando estão em apuros, só rezam por interesse próprio. Diferente é a fé do centurião pagão, que usa a magnífica imagem tirada da vida militar para reconhecer o poder de Jesus e lhe pedir pela vida de seu empregado. Este pagão reconheceu em Jesus a presença do “Deus da vida”.

Será que também hoje se encontra tamanha fé entre os que não pertencem oficialmente à Igreja, mas talvez no coração estão mais próximos de Jesus do que nós? Não apenas os pagãos que ainda não ouviram o evangelho – uns poucos índios no coração da selva -, mas os pagãos de nossas selvas de pedra, desta nossa sociedade, que abafou o evangelho a tal ponto que, apesar dos muitos templos, ele já não chega ao ouvido das pessoas. Tal que se diz ateu, talvez porque nunca encontrou verdadeiro cristianismo; ou tal que vive dissoluto, por ter sido educado assim; ou então, tal que busca Deus com o coração irrequieto de Santo Agostinho … todos esses não receberão maior elogio de Deus do que os cristãos acomodados?

Tomar consciência disso terá um duplo efeito salvífico para os próprios cristãos: descobrirão a riqueza dos outros, o modo como Deus se manifesta em todo o universo humano; e darão mais valor ao modo único no qual ele se dá a conhecer em Jesus Cristo.

quarta-feira, 29 de maio de 2013



Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

No centro da Solenidade deste dia Santo quer a celebração do Corpo e Sangue de Cristo apresentar-nos este Deus que alimenta o seu povo e que, no seu Filho, dá-lhe o alimento supremo e eterno, quer a grande Eucaristia dos crentes.

Para exprimir esta oração de louvor e de agradecimento, que dirigimos ao Senhor acolhendo o dom do seu amor, a Escritura emprega duas palavras: a bênção (primeira leitura) e a ação de graças (segunda leitura).

Estas duas dimensões de oração estão intimamente ligadas e devem habitar a nossa vida para além da missa, para testemunhar todo o amor com o qual Cristo ama os homens (Evangelho).

A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo é a festa da Pessoa de Cristo.
Ao levantarmos os olhos para o Pão e o Vinho consagrados, só podemos dizer: «É mesmo Ele! Meu Senhor e meu Deus!»

 LEITURA I – Gen 14, 18-20

Na história do povo de Deus, o rei Melquisedec só intervém uma vez, no seu encontro com Abraão. Mas este episódio teve uma importância decisiva para a ação de Jesus.
O Antigo testamento está cheio de sacrifícios sangrentos. Mas eis aqui um sacrifício sem qualquer efusão de sangue. Melquisedec, um rei sacerdote, oferece diante de Abraão pão e vinho.
Os cristãos reconheceram nesse gesto um anúncio da Eucaristia e muitas vezes representaram este sacrifício nas pinturas e vitrais das igrejas, na proximidade do altar. Reconhecemos também neste episódio antigo um traço da pedagogia divina, que provocou continuamente o seu Povo a purificar as suas práticas sacrificiais, para prepará-lo para acolher a ação definitiva do seu Filho.

 SALMO RESPONSORIAL – Salmo 109 (110)

Refrão 1:   O Senhor é sacerdote para sempre.

Refrão 2:   Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.

Disse o Senhor ao meu Senhor:
«Senta-te à minha direita,
até que Eu faça de teus inimigos escabelo de teus pés».

O Senhor estenderá de Sião
o cetro do teu poder
e tu dominarás no meio dos teus inimigos.

A ti pertence a realeza desde o dia em que nasceste
nos esplendores da santidade,
antes da aurora, como orvalho, Eu te gerei».

O Senhor jurou e não Se arrependerá:
«Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de Melquisedec».


LEITURA II – 1 Cor 11, 23-26

As dificuldades surgidas na primeira comunidade de Corinto tinham incitado o apóstolo Paulo a recordar por escrito o que comporta a celebração do grande mistério da fé, a Eucaristia.
Nesta narração da instituição da Eucaristia, Paulo põe na boca de Jesus uma dupla «ordem de reiteração». Depois da fração do pão, e mesmo antes de lhes dar o cálice, Jesus diz aos Apóstolos: «Fazei isto em memória de Mim». Palavra explícita, fundadora da nossa prática eucarística. E Jesus explica todo o alcance deste memorial, tal como o canta a anamnese: proclamar o que Jesus fez por nós (dom da sua vida), celebrar a sua Ressurreição que nos salva, esperar a sua vinda na glória.
O que os Apóstolos nos dizem da Eucaristia está nestas breves linhas de uma carta de São Paulo. Que diferenças entre as primeiras celebrações e as nossas, atualmente. Paulo dá-nos indicações importantes: refere-se, em primeiro lugar, à tradição que ele mesmo recebeu, e esta tradição vem do próprio Senhor, que deu a ordem de «refazer isso em memória dele»; indica, em seguida, que esta celebração recebida da tradição está integrada numa refeição, como a fração do pão na última Ceia e as refeições do Ressuscitado com os seus discípulos, em Emaús e em Jerusalém. Esta refeição coloca-nos em situação de esperança, sempre na espera do regresso do nosso Mestre Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor.
  
SEQUÊNCIA

Terra, exulta de alegria,
Louva o teu pastor e guia,
Com teus hinos, tua voz.

Quanto possas tanto ouses,
Em louvá-l’O não repouses:
Sempre excede o teu louvor.

Hoje a Igreja te convida:
O pão vivo que dá vida
Vem com ela celebrar.

Este pão – que o mundo creia –
Por Jesus na santa Ceia
Foi entregue aos que escolheu.

Eis o pão que os Anjos comem
Transformado em pão do homem;
Só os filhos o consomem:
Não será lançado aos cães.

Em sinais prefigurado,
Por Abraão imolado,
No cordeiro aos pais foi dado,
No deserto foi maná.

Bom pastor, pão da verdade,
Tende de nós piedade,
Conservai-nos na unidade,
Extingui nossa orfandade
E conduzi-nos ao Pai.

Aos mortais dando comida,
Dais também o pão da vida:
Que a família assim nutrida
Seja um dia reunida
Aos convivas lá do Céu.


ALELUIA – Jo 6,51

Aleluia. Aleluia.

Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor.
Quem comer deste pão viverá eternamente.


EVANGELHO – Lc 9, 11b-17

A refeição da fração do pão, que Jesus celebrou com os seus discípulos, é destinada ao conjunto do seu povo. O próprio Jesus significou isso alimentando a multidão que O seguia, como Deus o havia feito outrora no deserto.
Para viver, é preciso comer. E como Deus nos quer vivos, Ele próprio intervém. Como um Pai que cuida dos seus filhos, quando estes não encontram o alimento necessário. A tradição de Israel tinha guardado a memória de uma intervenção providencial, em que Deus tinha alimentado o seu povo no deserto, depois da saída do Egito, com o maná e as codornizes (Ex 16); era um pão vindo do céu, portanto, de Deus.
Por seu lado, Jesus alimenta o povo que está quase a fracassar. Vários detalhes anunciam a Eucaristia: Jesus parte os pães e fá-los distribuir pelos seus discípulos, como na comunhão: o povo está organizado, os Apóstolos fazem o serviço, é a Igreja; no deserto, o maná era apenas suficiente, mas aqui, no banquete do Senhor, restam cestos cheios, porque o pão de Jesus é-nos oferecido generosamente, para que tenhamos a vida em abundância (Jo 10,10).
É impossível isolar a «ordem de reiteração» da Eucaristia propriamente dita de outras ordens que Jesus nos deu: muito próximo da Eucaristia, há o «exemplo» do lava-pés; há ainda o «mandamento do amor» e a necessidade primordial de amar o nosso próximo; e hoje, o apelo a darmos nós mesmos de comer àqueles que nada têm que comer. Significando já o Reino onde todos os bens superabundam, Jesus recorda que Ele quer associar desde já todos os batizados à sua construção, ao seu anúncio. E para isso, Ele santifica-nos com a sua própria vida.