Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Por que sofremos tanto neste mundo?

Deus, infinitamente bom, criou o homem para a felicidade e quer que ele seja feliz na terra e na eternidade. Por que motivo, pois, sofremos tanto neste mundo?

A religião cristã, e só ela, dá-nos a chave desse mistério. 

Enquanto era inocente, o homem não conheceu o sabor amargo do sofrimento: era plenamente feliz no paraíso terrestre. Por esta razão o sofrimento é apenas consequência do pecado, o homem sofre porque se tornou pecador.
Como a sombra acompanha o corpo, assim o sofrimento acompanha o pecado. Nem sempre o acompanha imediatamente, às vezes até parece ser-lhe remitido neste mundo, porém, cedo ou tarde virá.
O sofrimento entrou no mundo pela porta do pecado e aqui permanecerá enquanto este reinar, a saber, até o juízo final.
Cumpre compreender isto de uma vez por todas e não atribuir a Deus o que d’Ele não procede.

Deus não é o autor do sofrimento, das desgraças, das lágrimas, como não é o autor do pecado.

Foi o homem, o próprio pecador que se reduzia a tão triste condição. E é porque descendemos do homem pecador, do homem decaído, que jazemos no estado de miséria e de decadência em que ele se despenhou.
Em suma, somos condenados neste mundo ao sofrimento porque somos pecadores.
Assim, pois, quando sofremos, não nos queixemos de Deus: imputemos o sofrimento só ao pecado, aos maus, que são homens de pecado, ao demônio, instigador do pecado, enfim, a nós mesmo que o cometemos.
Mons. Louis-Gaston Adrien de Ségur
(1820-1881) bispo francês

Somos transformados de glória em glória.



É impossível entrar na presença de Deus com uma resistência zero ao Espírito Santo de Deus e continuar a mesma pessoa.
Onde Jesus está nada permanece igual, pelo contrário, tudo é transformado. 
Não é por acaso que o primeiro milagre do ministério de Cristo foi a transformação da água em vinho (João 2,1-11).
Porque a transformação é a marca do milagre.

A oração sacerdotal de Jesus foi uma oração de transformação e o segredo espiritual da transformação é a comunhão.
Jesus disse que se a Igreja está onde Ele está vemos e recebemos a transmissão da glória e isso gera transformação.
Porque o Apóstolo Paulo ministra uma lei espiritual em 2 Coríntios 3,18 – Somos transformados de glória em glória.

O isso quer dizer? 
Quer dizer que quanto mais você bebe da unção mais transformado será.
Exatamente por isso é que a religiosidade não pode transformar. 
A dimensão religiosa apenas simula, mas na dimensão apostólica existe transformação.
Transformação é algo muito mais profundo do que uma simples mudança. 
Quem simplesmente muda, pode remontar as suas deformações e voltar a ser aquilo que um dia foi.
O transformado não, pois o transformado não tem passado.
 
O homem é completamente transformado na sua essência. Ser transformado na essência é ser transformado no sentimento original.
Por exemplo Elias e Moisés eles foram transformados na sua essência.

Quem era Moisés?

Moisés era um homem fraco,
Moisés era um homem que havia fugido para o deserto,
Moisés era um homem que não falava,
Moisés gago, ele não conseguia falar.
Ele entra nesta dimensão e o que acontece? Sai um poderoso líder de Deus.
Ele fala com Faraó, ele liberta o povo do Egito e se levanta na força do Espírito Santo de Deus. Moisés tem esta marca.

E Elias? 

Elias demonstra a sua deformação com medo de Jezabel, se esconde no deserto e entra na caverna. Mas, a partir do momento que ele entra nesta dimensão, ele se levanta para a ungir a Jeú, a Eliseu e se torna um homem completamente pleno do poder do Espírito, um profeta poderoso do Senhor.
Este profeta poderoso do Senhor nesta dimensão, recebe esta transformação na sua essência.

Você pode ter corrido uma caminhada, você pode ter milagres, você pode ter orado, mas a verdadeira transformação da essência passa pelo momento em que você entra nesta dimensão.

Moisés não foi mais o mesmo,

Elias não foi mais o mesmo,


Você não será mais o mesmo, porque você verá a glória de Deus!

Desejamos o amor porque ele jamais acaba.





Que as palavras do Senhor dirigidas a Efraim e Judá não sejam para nós: “Que te farei, ó Efraim, que te farei, ó Judá, porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e o orvalho da madrugada que cedo passam.” (Os 6, 4)

Desejamos o amor porque ele jamais acaba.
Desejamos o amor pelo seu valor: “o amor não faz mal ao próximo”. (1 Cor 13,5, 6)
Vemos esse amor na expressão reconciliadora do pai com o filho pródigo: quando reabilita o filho. 
Há uma dúvida sobre a qualidade do amor quando o pai entrega ao filho menor a parte da herança pertencente a ele. O pai não dialoga, não resiste à vontade do filho. Ele simplesmente atende o pedido. Isso é amor?

O pai pode chamar isso de amor, mas um psicoterapeuta vai chamar isso de paternidade irresponsável. O amor impõe limites, usa o bom senso, sabe dizer não. Amar não é concordar. Agora, quando o pai reabilita o filho maltrapilho, malcheiroso e mal de tudo – isso é amor. O amor determina limites; o perdão não. O perdão não conhece limites. Amar é perdoar sem limites.

Quando Jesus ministra perdão à mulher pecadora, em João 11, 16, não discute o tamanho do pecado dela. Não a discrimina e nem a humilha. Atos de bondade são vistos na parábola do Bom Samaritano que inspira atos de misericórdia até os dias de hoje.
Amar inspira atos de heroísmo como o belo exemplo de Joquebede, a mãe de Moisés. O amor nos une, não nos divide. Isaque e Rebeca estavam divididos pelo amor ou pelas preferências?
No amor não há hipocrisia como bem testemunha a parábola do Bom Samaritano, nos exemplos reprovados e contestados do sacerdote e do levita; como também nas expressões ingratas e traidoras de Judas Iscariotes. 

Paulo resume magistralmente: “o amor seja sem hipocrisia”,( Rm 12, 9) mesmo porque hipocrisia não combina com amor: “o amor não pratica o mal contra o próximo”, (Rm 13, 10) porque essa é a sua natureza.

Desejamos o amor pela sua qualidade: Ele é bom, justo e verdadeiro.
Paulo defende, que Ele é bom – porque se porta com decência; ele é justo nas suas atitudes com o próximo – de pensar, sentir e agir, e ele é verdadeiro no seu relacionamento. (Romanos 7, 12)
Desejamos o amor pelas qualidades que ele tem. E uma das grandes qualidades do amor é que ele não falha. O amor é maior do que os dons espirituais. A profecia pode falhar; o amor, não.
A fé, num determinado momento de fraqueza, pode falhar.
Revelações podem falhar. 

O cristão pode falhar no exercício dos dons espirituais e no seu testemunho pessoal; só não falha quem ama.

Desejamos o amor pelas suas qualidades.
Um dos hinos que mais gostava de cantar quando criança, e de ouvir do Padre Zezinho, quando tive minhas primeiras aulas de catequese: “O amor é bem maior riqueza de valor/Para o coração/O amor é eficaz e alegria traz/Grande emoção/O amor é bem maior/Difícil de encontrar/ É joia de valor que a vida faz mudar./ O amor é inspiração/Na vida uma canção/ O amor.
O amor inspira fé, não mente e faz até O Sol brilhar/ Em noites sem luar, se o amor eu cultivar Luz haverá
Num mundo de amor, só há inspiração/De ter essa certeza, esse bem maior/ O amor é inspiração/ Na vida uma canção/ O amor./ É Deus o amor sem par/ E a todos pode dar/Feliz viver/ Foi Deus quem fez Jesus/Levar a minha luz até morrer/ Foi esse amor que fez/ A sepultura abrir/ E o meu Salvador em glória ressurgir “O amor é um bem maior é joia de valor para o coração! É o amor”. 

São lindas estrofes descrevendo as qualidades do amor autêntico e verdadeiro.
A mensagem da Bíblia começa com amor e termina com amor.   

Começa com o casamento de Adão e Eva no Jardim do Éden e termina com a união de Cristo e sua igreja no Apocalipse.
Você ama? Ama verdadeiramente?
Pois no final só o Amor e seremos julgados pelo amor e No Amor.

    Pe.Emílio Carlos Mancini.+

O Que Fazer Para Ser Transformado?



A vontade de transformação em si já externa certa mudança no ser. 
 
É quando nos inquietamos com a vida que surgem as indagações e a necessidade de respostas a nos desvendar novos caminhos. 
A transformação verdadeira ocorre de dentro para fora, ela faz uma reviravolta na alma que percorre lugares antes desconhecidos. E essa novidade que chega por vias espirituais só renasce quando ocorre o arrependimento, simbolizado tão perfeitamente no batismo por imersão e emersão: mergulhar e ressurgir nas águas.

A etimologia da palavra Batismo comporta também a inteira simbologia da ação de sepultar um morto "baptizein" = mergulhar, imergir. Sepultado na imersão (mergulho nas águas) e renascido na emersão ( retornar à vida).

"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." João 3,3-5

O novo nascimento, simbolizado no batismo, é o encontro da alma com o Criador com Aquele que nos redime, limpa, perdoa, salva e liberta para uma viva esperança. 
Não é um encontro superficial, mas de entrega. Confiamos nossa vida ao Pai para que Ele passe a dirigir nossa vida como filhos, de fato. 
Herdeiros oficiais do testamento cumprido na Cruz do calvário que de forma sobrenatural traz beneficiários os que reconhecem Cristo como Salvador e Senhor. 
Em simbologia: recebemos um seguro através da morte e ressurreição de Cristo. O prêmio é a vida Eterna com Ele.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6,23

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a sua misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança,mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. I Pedro 1,3.

O novo nascimento é obra do Espírito Santo de Deus. 
Ao buscarmos a Deus com todo nosso coração, Ele se revela a nós. 
Isso é feito de forma muito simples. Na oração intensa e sincera, realizada de forma solitária, ou em grupo. 
No conhecimento da Palavra de Deus: ler, ouvir e praticar. 
 
A Palavra de Deus em Si é suficiente para conduzir e sustentar a todo e qualquer homem que em ato de humildade e reconhecimento dos pecados se entrega a Cristo para ser transformado.

Disse-lhe Jesus: Eu sou O caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14,6

Jesus é o Único intercessor dos homens diante de Deus. Além dele, não existe nenhum outro. Ele é o Único caminho pelo qual os homens recebem essa transformação para nova e eterna vida.

Nova Vida em versos Bíblicos:

I. O que significa ser transformado?

- Arrepender-se e crêr no Evangelho (Mc 1,15);
- É o reino de Deus na vida (Mt 4,17);
- Receber o Evangelho do reino de Deus (Lc 4,43);
- Crucifica o velho homem (Rm 6,6);
- Nascer de novo (Jo 3,3);
- Não permanecer nas trevas (Jo 12,46)

II. Como alcançar a transformação?

- Transformai-vos pela renovação da vossa mente (v. 2);
- Pela lavagem da regeneração (Tt 3,5);
- Nascer da água e do Espírito (Jo 3,5);
- Através da graça (2Tm 1,9);

III. Efeitos da transformação da vida

- Oferece o corpo em sacrifício a Deus (v. 1);
- Conhece a vontade de Deus (v. 2);
- Não fica conformado com este século (v. 2);
- Vitória sobre o mundo (1Jo 5,4);
- Subirá para o reino celestial (2Tm 4,18);

É de fundamental importância que vivamos a Palavra e sejamos comprometidos com a Igreja corpo místico de Jesus.
A

comunhão com os irmãos produz consolo e crescimento.

Deus abençoe sua vida, sua nova vida!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Jesus libertou-nos de modo a podermos amar.



Jesus libertou-nos de modo a podermos amar.

E o amor concentra-se em outra pessoa.
Oculto no coração de toda criatura existe o Ego, o mais sutil dentre os sutis.
O egoísmo é o oposto do amor, porque o egoísta se concentra em si mesmo e não é, de modo nenhum, sensível a outrem e ao que outrem necessite ou deseje.
Se cremos em Jesus, mas ainda somos dominados pelo egoísmo, estamos levando uma vida cristã imaginária, e pertencemos ao grupo dos hipócritas.

Os egoístas constituem a antítese daquilo para que fomos criados. Fomos criados e remidos pelo Senhor, que é Amor eterno. Jesus libertou-nos de modo a podermos amar. E o amor concentra-se em outra pessoa em abertura para Deus nos irmãos.
O egoísmo é o oposto do amor, porque o egoísta se concentra em si mesmo e não é, de modo nenhum, sensível a outrem e ao que outrem necessite ou deseje. 

Enquanto o amor se enche de cuidados com a outra pessoa e lhe dá de boa-vontade, o egoísta se preocupa apenas em satisfazer o ego. Acha que tem de ter seus direitos. Suas exigências têm que ser satisfeitas, desde que tenham relação com saúde, conforto, tempo livre, direito e respeito. 

Ele vive somente para seu ego; ele o mima. E não está interessado nos inconvenientes que causa aos outros, o tempo e a energia que lhes rouba. Sim, e, por vezes, chega a, conscientemente, tirar proveito das pessoas ao seu redor, especialmente daqueles que lhe estão por baixo, e as utiliza de maneira que poderia afetar-lhes o corpo, a alma ou o espírito.

O aspecto terrível disso está em que o egoísta vive para si mesmo e não para Deus, nem para o próximo confiado por Deus a ele. Em vez de adorar a Deus, ele está adorando o seu próprio ego.
Vai ser terrível quando despertar na eternidade. Sua condenação virá na dolorosa sentença: “Fora (da cidade de Deus) ficam… os idólatras” (Apocalipse 22,15).
Um egoísta, em seu imprudente egocentrismo corre o risco de passar por cima de tudo para satisfazer às próprias exigências, não importando o prejuízo que possa causar ao próximo. Assim, de vários modos, ele quebra os mandamentos de Deus e amontoa condenação e infelicidade para si. Exatamente por isso precisamos odiar o egoísmo e sustentar uma séria batalha de fé contra ele de modo a sermos remidos.

Acima de tudo, é necessário que reconheçamos, à luz de Deus, o nosso egoísmo camuflado. Podemos camuflá-lo, por exemplo, amando nossa família e cuidando dela. Com certeza isso é muito bom. Mas, se estamos tão interessados nos direitos e no bem-estar de nossa família, que prejudicamos os outros, isso é “egoísmo familiar”. Estamos meramente nos concentrando ao redor de um “ego extenso”. Uma outra expressão deste egoísmo familiar pode manifestar-se na atitude de pais que, por causa de planos mais ambiciosos, buscam evitar que seus filhos atendam à chamada para se dedicarem a um serviço de tempo integral no reino de Deus.

O egoísmo não somente faz com que outras pessoas sofram e que pequemos contra elas, mas também prejudica nossa alma. Nós o alimentamos com tudo que o ego deseja de modo que não resta nenhum espaço para a vida divina, para a habitação de Jesus em nosso coração. Então Jesus nos dirige estas severas palavras: “…tens nome de que vives, e estás morto” (Apocalipse 3,1). Se cremos em Jesus, mas ainda somos dominados pelo egoísmo, estamos levando uma vida cristã imaginária, e pertencemos ao grupo dos hipócritas. 


Quando demos nossa vida a Jesus, nós lhe demos as prioridades de nossa vida: “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5,15).

Pe.Emílio Carlos Mancini +
Diocese de São Carlos .

Algumas Razões Pelas Quais a Alegria Está Murchando!






                   “...de mim te cansaste (enfadaste), ó Israel...me deste trabalho com os teus pecados e me cansaste com as tuas iniquidades...” (Isaías 43,22- 24) .

                        O profeta Malaquias sofre com a situação trágica da casa de Deus nos seus dias. O povo de Deus estava entediado, e a adoração tinha ficado monótona e mercenária - “E dizeis ainda: Que canseira! E me desprezais, diz o Senhor dos Exércitos...” (Malaquias 1,13).
                         Em outras palavras, “O meu povo se enjoou de Mim. Por isso fica se arrastando num culto monótono no altar.” Os filhos de Deus caíram na rotina. Seus corações não estavam mais lá! Levavam ofertas para o altar com má vontade: sacrificavam animais doentes, fracos, aleijados. Os sacerdotes não faziam nada se não recebessem pagamento, nem mesmo fechar a porta do templo ou acender o fogo do altar.  Usavam o ministério para cobrir de penas o próprio ninho. “
                         Que situação triste! Ministros religiosos cheios de ganância que nada mais eram do que prestadores de serviços! A adoração do templo era uma farsa! Como eram lentos, que caras aborrecidas tinham! Não havia vida, entusiasmo, nem alegria ou prazer. O coro, os músicos, e tanto os sacerdotes quanto o povo estavam num jogo perigoso de hipocrisia!
                          Era uma rotina religiosa. Cantavam hinos com o coração dividido, davam ofertas com o coração dividido, ouviam uma palavra dividida vinda de um ministro dividido - e se alegravam com a idéia de acabar cedo. Eles se apressavam para o amém final e rapidamente saíam da casa de Deus.
                          Eram pessoas tristes e entediadas por haverem se entregado a um sentimento de futilidade e impotência!
                         “Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?” (Malaquias 3,14).
                         Para usar uma terminologia nossa, eles estavam dizendo: “Do que adianta isto? Para que serve se aplicar tanto para agradar a Deus e fazer o certo, se parece que isso não vale a pena? Por que praticar sacrifícios, jejuar, e orar; por que ser tão rígido e religioso? Não adianta nada - é chato! Nada muda. Minhas orações ninguém responde...E continuo atolado em problemas.”
                       Como não havia vida na casa de Deus, e o altar era tão monótono, o povo simplesmente desistiu! Continuavam na rotina só porque temiam a ira de Deus. Continuavam indo à igreja só porque tinham de ir. E tinham pavor de cada minuto que ficavam lá.
                                       Que retrato da situação de hoje! 

                        Do país inteiro as pessoas falando da triste situação de suas igrejas. Falam de pastores sem apreensão (pela obra), que não pregam. Queixam-se dos cultos de adoração mortos, áridos, monótonos e tediosos. Suas igrejas morreram. Mesmo assim se mantêm na rotina! Pingam um dinheirinho nas ofertas! O coro vai cantando monótono.
A igreja funciona e a programação continua se arrastando. Mas não há alegria, não há entusiasmo, não há regozijo. Inexiste um grito de vitória!
                     Creio que uma das coisas mais raras no mundo de hoje é uma igreja alegre e incandescente tendo um homem no púlpito com algo que valha à pena ser dito. Tantas vezes ouço isto: “Desisti de achar uma igreja que realmente cuide das minhas necessidades e de minha família. Todo domingo me levanto apavorado de pensar em me sentar para mais uma missa chata”.
                     Aonde, ó aonde, vou  achar uma igreja que esteja em chamas?” 

                     E disso você pode ter certeza: em qualquer lugar que houver uma igreja com a alegria e a liberdade do Espírito, Satanás estará ocupado tentando levar esta igreja e o sacerdote para algum tipo de escravidão legalista e triste. Satanás gostaria muito de chegar nesta igreja e acabar com a alegria e a felicidade!
                     Ou qualquer igrejinha que cante com mais fervor, que grite mais alto, que fale de cura, milagres e prodígios, lá estará um crente, um católico apostólico romano dizendo : “ encontrei Jesus”
                   Tão importante quanto o papel da igreja, servir o Senhor com alegria e júbilo é uma responsabilidade pessoal!
                  “E não nos cansemos de fazer o bem...” (Gálatas 6,9). Deus não vai permitir que nenhum de nós ponha a culpa da nossa perda de alegria e de júbilo, num sacerdote enfadonho ou numa igreja fraca. São privilégio e responsabilidade nossos ter e conservar a alegria do Senhor através de nosso próprio comportamento diante d’Ele. Deus não aceitará desculpas nesta área!
                   Paulo muitas vezes teve de se posicionar sozinho. Escrevendo à Timóteo, diz: “Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. Que isto não lhes seja posto em conta! Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de força...” (2 Timóteo 4,16-17).
                   A Bíblia mostra inúmeras histórias gloriosas de pessoas que mantiveram alegria e regozijo em todas as provações - mesmo quando todos os demais tinham desistido! Israel inteiro estava murmurando e reclamando, exceto dois homens de Deus: Josué e Calebe. Eles jamais hesitaram na fé e na alegria, apesar de todos os demais em derredor estarem se entregando ao desespero e à desolação.
                   Quando os líderes de todas as nações, juntos com os líderes das igreja e suas congregações estavam se curvando diante da imagem de ouro do rei Nabucodonozor, Daniel e os três jovens hebreus alegravam-se no Senhor, inabaláveis na fé! Sidrac, Misac, e Abedênago( Dan 3) saltavam de alegria na fornalha de fogo!
                   Outros poderiam ficar choramingando, dizendo: “Não dá para enfrentar o sistema, não dá para resistir ao espírito deste mundo.” Mas não estes jovens!
                 “Quanto a nós,” declararam, “serviremos nosso Deus com confiança, alegria, e júbilo!” Para eles inexistia tédio ou monotonia!
                  Ainda hoje Deus possui um povo que não se curvará! Eles levantam suas cabeças, em meio à todas tribulações e testes, e se glorificam no Senhor! Brilham como belos exemplos de como a alegria do Senhor é possível em meio à qualquer provação. São os melhores testemunhos da fidelidade de Deus.
                 Deus diz o seguinte em relação à eles: “Confiam em Mim; por isso têm tanta alegria e júbilo.”
                A nossa alegria e o nosso júbilo devem ser resultado de uma grande verdade básica: estamos sob as asas protetoras de Deus!
               “Porque tu me tens sido auxílio; à sombra das tuas asas, eu canto jubiloso..” (Salmo 62,8).
                Não é de se admirar que Paulo diga: “...sinto-me...transbordante de júbilo em toda a nossa tribulação” (2 Coríntios 7,4) !
               Como poderá alguém sob as asas protetoras de Deus permitir que a alegria e o júbilo se desvaneçam?
               É uma afronta contra Deus, um insulto à Sua fidelidade.
               E é só porque não confiamos mais em Sua proteção e no Seu cuidado, que deixamos que o desespero e a tristeza ocupem o lugar da alegria e da paz.

Padre Emílio Carlos Mancini +