Um
assunto me preocupa, e nele eu me enquadro também: Oração ativa e não passiva.
Orar e Agir. Orar e buscar e não só esperar.
“Não
que por nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de
nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus.” (II Coríntios 3,5)
Só
a Deus devemos recorrer. NÃO HÁ OUTRO! Só Ele tem a solução final para os
nossos caminhos tortuosos e difíceis, enquanto estivermos neste mundo de guerra
entre o bem e o mal.
O
grande problema é que muitos de nós só oramos… oramos… e oramos!
Como
se Deus fosse o único responsável em resolver os nossos problemas!
Simplesmente
aguardamos, de braços cruzados, sentados nos bancos da igreja, ou em casa,
suplicando e chorando muitas vezes, sem nada mais fazer!
O
pensamento de muitos tem sido:– Se Deus quiser que eu vá… eu vou!
–
Se Deus quiser que eu tenha o que comer… eu vou comer!
–
Se Deus quiser que eu me case com fulano… eu vou me casar!
–
Se Deus quiser que eu tenha saúde… eu vou ter.
E
assim vai por aí afora uma lista de, se
Deus quiser… quando nossas ações muitas vezes são contrárias à vontade
desse “Se Deus quiser”. Deus quer sim, Ele sempre quer o nosso melhor!
Mas
é obvio que, Deus quer tudo àquilo que contribua para a salvação de Seus
filhos!
Que
privilégio é nos dirigir a Deus em oração!
A
oração lhe dá a oportunidade de expressar a seu Pai celestial seus pensamentos
e sentimentos mais íntimos. Ao fazer isso, você se achega mais a ele. — (Tiago
4,8).
Em
um mundo cada vez mais ativo, é comum opor a oração à ação, como se nota na
pergunta que dá nome a este texto, e a desvirtuar o significado e o sentido da
contemplação. Mas estas atividades não são contrapostas, e sim absolutamente
complementares. Mais ainda, pois uma depende da outra: a primeira é a oração,
depois vem a ação, como resultado da oração.
Da
união com Deus, consequência da verdadeira oração, brota a força sobrenatural
que torna a ação apostólica eficaz. Ao faltar esta dimensão espiritual, o
apostolado pode se tornar mero ativismo, sem sentido sobrenatural, ou simples
filantropia, sem alcance redentor.
O
caminho da oração leva necessariamente à ação, e esta ação será mais fecunda
quanto mais intensa for à vida de oração.
Nos
santos, é possível observar que, quanto mais cresciam em sua vida de oração,
mais atendiam às necessidades do próximo.
A
capacidade de silêncio se transforma em capacidade de escuta e doação aos
irmãos. Lembrem-se de que a atividade – inclusive a mais santa e benéfica em favor
do próximo nunca dispensa da oração.
Jesus
nos convida a equilibrar ação e oração, Marta e Maria (Lucas 10, 39):estar
sentados aos pés do Mestre é, sem dúvida, o início de toda atividade
autenticamente apostólica.
Esta
união com Cristo, que mantém viva a graça de Deus em nós, é indispensável para
realizar qualquer atividade apostólica, na medida em que deixamos que Deus seja
quem trabalhe em nós e através de nós.
Procure
os sacramentos a Eucaristia (Santa Missa), os grupos de oração e círculos bíblicos,
o terço das mães que oram pelos filhos, o terço dos homens, busquemos a força
de Deus na Oração pessoal e comunitária e sejamos presença de Deus em Jesus o
bom samaritano a todos que necessitarem de nós.
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