Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 29 de outubro de 2014



Estado laico ou laicista?

Cristo ensinou “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, isto é, o Estado e a Igreja têm atividades diferentes e devem atuar conjuntamente para o bem do povo. O Estado é laico, quer dizer, não professa uma religião específica, mas deve incentivar o valor religioso, que faz parte da grandeza e da dignidade do homem.
Laicidade, corretamente entendida, significa que o Estado deve proteger amplamente a liberdade religiosa tanto em sua dimensão pessoal como social, e não impor, por meio de leis e decretos, nenhuma verdade especificamente religiosa ou filosófica, mas elaborar as leis com base nas verdades morais naturais. O fundamento do direito à liberdade religiosa se encontra na própria dignidade da pessoa humana.

Infelizmente, mesmo em países de profundas raízes cristãs, como a Espanha, este laicismo radical e anticristão é notado com clareza. Um Estado que tenta impedir a vivência religiosa do povo, especialmente o Cristianismo, com uma ação hostil ao fenômeno religioso e a tentativa de encerrá-lo unicamente na esfera privada.
Tenta-se, assim, eliminar os símbolos religiosos mais tradicionais do povo, como que lhe arrancando as raízes. Ora, retirar, por exemplo, o crucifixo de nossos locais públicos, equivale a eliminar a nossa tradição cristã ocidental. Esse sinal sagrado é para nós o que há de mais importante, significa o respeito ao ser humano, a defesa da justiça, da honra, da caridade, da bondade, da pureza, da verdade, do amor.
Quem pode ser contra isso? Que filosofia pode ir contra isso?

O duro que infelizmente como nós Igreja cristã católica vamos protestar contra isso se em muitas de nossas igrejas já foram arrancados os crucifixos e colocados somente o Jesus Ressuscitado!

Como disse um dos personagens de Dostoiévski, em “Irmãos Karamazóvi”: “Se Deus não existe, tudo é permitido”. Se Deus não existe, então, eu sou deus; essa é a mentalidade laicista que se pretende impor mesmo aos cristãos, baseados numa falsa concepção de que Deus não existe e de que não se pode provar a existência d’Ele.
O Vaticano já chamou de “cristianofobia” a aversão ao Cristianismo, tanto no Ocidente quanto no Oriente. Esta expressão foi introduzida pela primeira vez no ano 2003 em uma resolução do Terceiro Comitê da 58ª Assembleia Geral da ONU, e que compreende os atos de violência e perseguição, intolerância e discriminação contra os cristãos, ou uma educação errônea ou a desinformação sobre essa religião [Cristianismo]. Por isso, hoje, em muitos países, os cristãos são vítimas de preconceitos, estereótipos e intolerâncias. É uma ideologia racionalista e estimulada por poderosas instituições internacionais, como se pode constatar em uma breve consulta na internet. Algumas “fundações” no exterior destinam muitos recursos para esse fim. Enfim, o laicismo que hoje vemos é o do Estado que caminha para se tornar um Estado com religião oficial e não um Estado laico: um Estado totalitário ateu, que quer eliminar Deus e a religião e que investe fortemente contra a liberdade religiosa. Um Estado cujo deus é o individualismo, o hedonismo, o prazer material e a “liberdade” para aprovar tudo que desejar, sem restrições morais.

No bojo do laicismo encontramos o que o nosso Papa emérito Bento XVI chamou de “ditadura do relativismo”, que surge como uma consequência da “ditadura do racionalismo” ateu e materialista, e que elimina a verdade. Ora, a eliminação da verdade coloca o homem nas mãos do mais forte, do útil, da imoralidade.
Fala-se hoje falsamente em nome da laicidade, mas se pratica o laicismo para bloquear a vida e a atividade, especialmente da Igreja Católica, em sua realidade profunda e positiva.
Termino este artigo lhes dizendo que um dos argumentos utilizado pelos defensores do aborto e de outras aberrações morais é a de que o Estado é laico e, por isso, os cristãos não deveriam opinar sobre as decisões que os governantes tomam (ou deixam de tomar) na área ética.

Tal pensamento, contudo, é errôneo, se bem entendermos o que é realmente um Estado laico, de acordo com o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, em seu n. 572: “O princípio da laicidade comporta o respeito de toda confissão religiosa por parte do Estado, ‘que assegura o livre exercício das atividades cultuais, espirituais, culturais e caritativas das comunidades dos crentes. Numa sociedade pluralista, a laicidade é um lugar de comunicação entre as diferentes tradições espirituais e a nação’ (João Paulo II, Discurso ao Corpo Diplomático (12 de Janeiro de 2004), 3: L’Osservatore Romano, ed. em Português, 17 de Janeiro de 2004, p. 7)”.
Infelizmente permanecem ainda, inclusive nas sociedades democráticas, expressões de laicismo intolerante, que hostilizam qualquer forma de relevância política e cultural da fé, procurando desqualificar o empenho social e político dos cristãos, porque se reconhecem nas verdades ensinadas pela Igreja e obedecem ao dever moral de ser coerentes com a própria consciência; chega-se também e mais radicalmente a negar a própria ética natural.

“O Estado Laico é aquele que, sem assumir como própria nenhuma posição confessional, respeita e valoriza a presença da dimensão religiosa na sociedade, favorecendo suas expressões mais concretas”.(Papa Francisco- Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 27 de julho de 2013)

Pe.Emílio Carlos Mancini-

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