Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos


Leituras: 
Missa do dia Atos dos Apóstolos 12, 1-11; 
Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9; Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 4, 6-8.17-18; 
Mateus 16, 13-19.

COR LITÚRGICA: VERMELHO

Nesta páscoa semanal de Jesus Cristo, vamos lembrar-nos de Pedro e Paulo, as duas colunas da Igreja. Como apóstolos têm a função de anunciar o Evangelho. A mensagem que anunciam é uma pessoa: Jesus Cristo, para isso é preciso conhecê-lo, existencialmente.
Hoje, também, rezamos especialmente pelo Papa. Sua missão é zelar para que a Igreja permaneça unida, fiel a Jesus Cristo e a seu projeto, realizando com humildade e coragem uma ação evangelizadora, cada vez mais inculturada, profética e aberta a todos.
1. Situando-nos brevemente

Diletíssimo povo de Deus, “o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo tornou sagrado para nós este dia”, escreveu Santo Agostinho (Agostinho de Hipona, Discurso 295, in PL 38, 1348). E é verdade. Este dia para nós é duplamente sagrado. Sagrado em primeiro lugar porque é o domingo, o dia do Senhor, o “dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte”, dia em que ele “arrombou portas de bronze e quebrou trancas de ferros das prisões“ arrancando-nos “das trevas pavorosas e despedaçando nossas correntes, nossos grilhões” (Cf. Sl 106, 14.16). Esse dia é ainda sagrado pela dádiva destas duas grandes colunas da Igreja, Pedro e Paulo que com as suas vidas, combatendo o bom combate, guardaram a fé que nos salva e que estamos com esta eucaristia publicamente confessando.

A solenidade de hoje se insere no hall daquelas festas que são muito caras a todo o povo brasileiro. Festas que celebram com grande alegria “gigantes da fé” com os quais o nosso povo se identificou tanto: Santo Antonio e São João.

Hoje, por determinação da VII Assembleia da CNBB, em todas as igrejas e oratórios espalhados pelos quatro cantos do Brasil, comemora-se o dia do Papa. Momento em que com as nossas orações voltamos nossos afetos de amor e veneração, respeito e obediência, àquele que sucedendo São Pedro na Sé, hoje o querido Papa Francisco, que de Roma, tem o ministério e confirmar os seus irmãos na fé. Tal ministério nasce exatamente da palavra que acabamos de escutar no Evangelho de hoje.

2. Recordando a Palavra

Os textos da Liturgia da Palavra desta Solenidade não têm como objetivo narrar feitos gloriosos das Testemunhas de Cristo, mas como o Senhor faz triunfar aqueles que o querem sempre ao seu lado e que não se perdem em especulações, mas sabem com a clareza do “Pai que está nos céu”,

A primeira leitura nos falou da Igreja nascente que vê seus “membros” padecendo a tortura e a espada e nos apresenta, passando pela cruz, os três discípulos que experimentaram antecipadamente sobre o Tabor o brilho da glória que sucede à morte injusta dos justos: Pedro, Tiago e João. Pedro está preso nos dias dos “Pães Ázimos” (como Jesus – Cf. Lc 22,21), dias da páscoa judaica e dias em que a Igreja nascente provavelmente também celebrava a memória da Páscoa de Cristo (Cf. M. Augé. L’anno litúrgico, è Cristo stesso presente nella sua chiesa. LEV, 2009, p. 108-109).

O texto é eminentemente pascal: Pedro está aferrolhado e vigiado por guardas, como Jesus estava no sepulcro (cf. Mt 27, 62-66), dormia e foi acordado por um anjo. Os termos “dormir” e “acordar” no Novo Testamento são usados para indicar a morte e a ressurreição. O texto se conclui com uma frase que se liga perfeitamente ao Salmo Responsorial (Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar), também esse pleno de “tonalidades” e “cores pascais”: “de todos os temores me livrou o Senhor Deus”.

Ele é o salmo do Servo de Javé que fez a experiência de não ser abandonado na mansão dos mortos (At 2, 24). O Salmista é o Senhor ressuscitado. É também o salmo das suas testemunhas que “todas as vezes que o buscaram, ele os ouviu e de todo os temores os livrou”. Feita sua experiência pascal, Pedro, no entardecer do seu ministério repetirá a palavra do salmista dizendo já ter experimentado, provado e visto a bondade do Senhor (1Pd 2,2).

Ouvimos na segunda leitura “o testamento de Paulo”, prestes a “ser derramado em sacrifício”, às portas do “momento da sua partida”. Paulo não se vitimiza, sabe que a única vitima é Jesus Cristo. Sabe também que para receber a coroa de justiça, das mãos do justo juiz, para ele reservada, é preciso passar pelo processo da Kenosis, pelo qual passou Jesus. Assim como toda a vida de Jesus foi um percurso “kenótico”, toda a vida de Paulo foi uma experiência de combate do bom combate, de guardar a fé e de completar a corrida do anúncio do Evangelho.

Também Paulo “reproduz” o “Salmista”: “Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu”, porque “o Senhor esteve ao meu lado e me deu forças”. E mais, “O Senhor me libertou de toda angústia”, “fui libertado da boca do leão”. A Glória para Paulo reside no fato de ter conquistado tantos fieis para Cristo, ele que também foi alcançado por Cristo (Fl 3,12). Por isso perto de “completar sua corrida” afirmou: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne vivo-a na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2,20).

Esta fé no Filho de Deus pela qual Paulo vive, é a mesma professada por Pedro no Evangelho de hoje que se abre com uma pergunta, da parte de Jesus, “capciosa” e cheia de trocadilhos: “Quem dizem os homens (com “h” minúsculo) que é o Filho do Homem (com “H” maiúsculo)? Para Santo Ambrósio “a opinião da multidão também não é sem importância” porque ela é baseada não na revelação, mas na expectativa gerada pelo “extraordinário”, o que resulta uma imagem limitada e limitante de Jesus e de sua missão: ele é “algum dos profetas”.

O segundo ponto de interrogação é mais direto e intimo: “vós, quem dizeis que eu sou?”. A resposta de Pedro não se baseia no “extraordinário humano”, mas naquilo que vem do alto: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Também Jesus revela a Pedro coisas que vem do alto: a “construção” de um novo povo (Igreja) que tem como fundamento a Pedra da profissão de fé de Pedro. Então, porque Pedro se tornou uma “porta da fé” Jesus lhe confia as “chaves do Reino dos céus”.

3. Atualizando a Palavra

Numa perspectiva de fé nos perguntamos: o que confiou Jesus a Pedro quando lhe entregou “as chaves do Reino dos céus?” Responde-nos São João Crisóstomo: “O que pertence propriamente a Deus, como apagar os pecados, garantir a resistência da Igreja, malgrado as ondas com que será batida, comunicar a um pobre pecador uma firmeza superior à do mais sólido rochedo, a despeito dos ataques da terra inteira [...] Confia a um homem mortal todo o poder dos céus, do qual dá as chaves, espalha sua Igreja sobre a superfície do globo; e a estabelece mais solidamente que os céus; porque disse: ‘os céus e a terra passarão, mas minhas palavras não passarão’ (Mt 24,35)” (CIgC. n.881).

Pastoralmente falando, dizemos que Jesus conferiu a Pedro o “ministério/serviço” de conduzir o rebanho de Deus (Sl 94,7) rumo à porta que é o próprio Cristo (Jo 10,7). Este ofício petrino “e dos outros Apóstolos faz parte dos fundamentos da Igreja e é continuado pelos Bispos sob o primado do Papa” (CIgC, n. 881).

Pastorear o rebanho do Senhor é um empenho próprio daqueles que foram ordenados para esse fim, mas o dever de zelar por esse rebanho, não seria de todo batizado? Depois do Concílio Vaticano II ouvimos falar do “protagonismo dos leigos”, preferimos usar o termo “comprometimento do batizado com a causa do Reino”, evidenciando que a construção do Reino, o anúncio “integral da mensagem”, a “peleja do bom combate”, o “guardar a fé”, faz com que homens e mulheres, de todas as raças e idades se identifiquem com a missão do anúncio do Evangelho.

Pedro e Paulo nos ensinam que o importante é levar a missão do anúncio até as últimas consequências e que, quando pensarmos que é chegado o termo final, certamente “o anjo do Senhor virá acampar ao redor dos que o temem e os salvará”. A Solenidade de hoje é de fato um belo convite a toda a Igreja: “provai e vede quão suave é o Senhor”.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Irmãos e irmãs, os Apóstolos que hoje celebramos, são os nossos pais na fé. Eles nos transmitiram a fé como dom, como primícias (coleta). Não só a fé em nível de conhecimento, de verbalização, mas acima de tudo nos transmitiram uma fé em nível de celebração. A liturgia não é outra coisa senão a fé celebrada, a fé colocada em ação, e a Igreja reconhece nessa dimensão da fé “o cume e a fonte” de toda o seu existir. (Cf. SC, n.10 e 14). É precisamente para esse momento que se dirige toda a atividade pastoral da Igreja e, ao mesmo tempo, é desse momento que a Igreja sorve toda a sua vitalidade.


É a celebração do Mistério Pascal de Cristo, do qual estamos agora fazendo memória, e do qual participaremos em plenitude quando comermos do Corpo e bebermos do Sangue do Senhor ao aproximarmo-nos do altar, que nos impulsionará para sermos testemunhas do Ressuscitado.

A eucaristia que receberemos daqui a pouco tempo é realmente aquele “pão que alimenta e que dá vida”, aquele “vinho que nos salva e dá coragem” e que desperta em nós a certeza de “quão suave é o Senhor”, e no capacita a professar com Pedro: “agora eu sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para ‘nos’ libertar”, e com Paulo: “O Senhor esteve sempre a meu lado e me deu forças ... e eu fui libertado da boca do leão”. Por fim esta eucaristia, nos fará “viver de tal modo na Igreja”, perseverando “na doutrina dos Apóstolos” e enraizados no amor do Senhor, que nos tornaremos “um só coração é uma só alma” (Depois da Comunhão).    

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