Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 7 de novembro de 2014



32º Domingo do Tempo Comum
Dia 09 de novembro de 2014





“O Zelo por tua casa me consumirá”

Leituras: Ezequiel 47, 1-2.8-9.12; 
Salmo 45 (46), 2-3.5-6.8-9; 
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 3, 9c-11.16-17; 
João 2, 13-22.

COR LITÚRGICA: BRANCA

 Nesta páscoa semanal de Jesus, lembramos um templo que ficou marcado na tradição da Igreja. É a festa da Dedicação da Basílica do Latrão. Trata-se da Catedral de Roma, onde o Papa é o bispo. Esta tradição remonta o século XII. Inicialmente foi uma festa exclusivamente da cidade de Roma; mais tarde, estendeu-se à Igreja de Rito Romano, com o fim de honrar a basílica que é chamada mãe e cabeça de todas as Igrejas da Cidade e do Mundo. É um sinal de comunhão de todas as nossas Igrejas com a Igreja-mãe. Pensemos nela como símbolo da unidade da Igreja e recordação dos muitos edifícios em que o povo de Deus se reúne para celebrar a fé em comunidade.

1. Situando-nos brevemente

O aniversário de uma catedral é anualmente celebrado, pois evoca e celebra a unidade da Igreja na igreja mãe. A unidade de todo o povo de Deus encontra na liturgia a sua expressão maior, cume e fonte de toda ação da Igreja. Celebrar a dedicação da Basílica Lateranense é, pois, expressão da nossa unidade ao Bispo de Roma, sucessor de Pedro.

Por ser a catedral do Bispo de Roma, a Basílica do Latrão torna-se a igreja mãe de toda a Igreja Católica Romana – da cidade de Roma e de todo o mundo. Construída pelo imperador Constantino no tempo do Papa Silvestre I, foi dedicada no ano de 324. Sua festa, antes celebrada apenas pela cidade de Roma, no ano de 1565 começou a ser também realizada por comunidades católicas de rito latino de todo o mundo.

Os textos bíblicos para esta festa são próprios e encontram-se no Lecionário Dominical I, nas páginas 1102-1104. Os formulários litúrgicos encontram-se no Comum da dedicação de ma igreja, formulário “B. Em outra igreja”, no Missal Romano, na pag. 731.

2. Recordando a Palavra

Para os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), Jesus sobe a Jerusalém para a festa da Páscoa apenas uma vez durante a sua atividade pública. Para o Evangelho de João, no entanto, Jesus sobe a Jerusalém, três vezes (cf. 2, 23; 6,4; 13,1), participando todos os anos da festa maior do judeu fiel. Estava próxima a festa da Páscoa. E João faz questão de dizer que se trata da Páscoa dos judeus, diferenciando-a da Páscoa que fará Jesus.

O Templo, casa de Deus, deveria ser o lugar privilegiado da presença de Deus em meio ao seu povo, lugar da escuta de sua Palavra e da experiência amorosa do encontro com Deus. Jesus depara-se com uma realidade oposta, tendo o Templo sido transformado em lugar de “comércio” com Deus, explicitamente mostrado pela presença dos diversos cambistas e vendedores de animais para os sacrifícios.

Os cambistas deveriam trocar moeda a estrangeira dos peregrinos em moeda corrente do Templo. Todos deveriam fazer o câmbio não apenas porque uma moeda estrangeira não teria valor de compra em Jerusalém, mas também porque, segundo as prescrições judaicas, uma moeda estrangeira era impura, e por isso, impedida de comprar alimentos, e principalmente, os animais para serem oferecidos em sacrifício. E estando próxima a festa da Páscoa, esta prescrição era observada com mais rigor ainda, pois a impureza ritual impediria o peregrino e celebrar a Páscoa.

Numa perspectiva profética, exigindo radical conversão, Jesus mesmo confeccionou um chicote e expulsou todos do Templo e espalhou as moedas, derrubando as mesas dos cambistas.

Este Templo dever ser “reconstruído”, diz ele. O lugar da relação com Deus deveria passar agora por outro Templo: o corpo de Jesus, “levantando”, e em três dias, ressuscitado, referindo-se à sua Páscoa. Este corpo ressuscitado é, por decorrência, o novo Templo agora erguido, a Igreja nascida em Jesus e da sua páscoa.

3. Atualizando a Palavra

Todas as comunidades católicas neste dia estarão unidas à sede de Pedro, seu sucessor, o Papa Francisco. No dia da sua eleição, em 13 de março de 2013, ao achegar-se à fachada da Basílica de São Pedro, inclinando-se fez um gesto profético, pedindo a todo o povo presente na praça, que rezasse por ele, pois necessitava da oração de todos da Igreja.
 Hoje, nos colocamos nesta unidade com ele e com seu ministério petrino, e, como Igreja, somos chamados a elevar preces a Deus, para que o ilumine e o acompanhe com as luzes do seu Espírito Santo, auxiliando-o em sua missão no mundo. Unidade que se estende às nossas igrejas particulares, na comunhão com o nosso Bispo local, pastor do rebanho que lhe fora confiado.

Esta festa também nos remonta à Igreja que somos nós, corpo de Cristo, do qual ele é a cabeça. Igreja diversificada em seus ministérios, como serviços de anúncio do Evangelho e vivência dos seus valores. Igreja construída sobre o alicerce dos Apóstolos, que tem como pedra viva e angular o próprio Jesus Cristo, seu Senhor e esposo. Igreja esposa, que na relação amorosa com Jesus gera seus filhos pelos Sacramentos. Igreja que testemunha o seu Senhor por suas ações proféticas e de defesa do bem comum, da justiça e da paz.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A igreja templo é também para nós um sinal grandioso. Sinal da “casa”, morada de Deus, mesmo sabendo que nada pode enquadrar e aprisionar Deus, por mais sacro que isto seja.

Como sinal, a igreja nos remete à experiência de fé e de relação de proximidade com Deus enquanto lugar de louvor e da própria manifestação de Deus através da proclamação da sua Palavra e das ações rituais celebrativas, sacramentos da ação de Deus em favor do seu povo.

Para nós esta ação divina encontra em Jesus Cristo a sua plenitude. Pelo seu mistério de amor, na entrega de sua vida para a salvação da humanidade, constrói com a família humana um laço muito estreito, reconstruindo a relação entre Deus e a humanidade. Participamos do mistério de páscoa pelos sacramentos, principalmente pelos sacramentos da iniciação cristã, tendo na Eucaristia a sua plenitude e perenidade.

“Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo” (Jo 2,21). A unidade da Igreja não é realizada por uma declaração ou por uma ideologia. Ela, em primeiro lugar, é sacramental: a Eucaristia que celebramos nos torna um só corpo com Cristo em seu mistério de páscoa. Unidade que atinge todos os cristãos e até o universo, pela força cósmica que tem a própria Eucaristia (Cf. JOÃO PAULO II, Carta Encíclica, “Ecclesia de Eucharistia”, sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja. A voz do Papa n. 185, Paulinas São Paulo, 2003, n.8, p. 11; KASPER Valter. O Sacramento da unidade. Eucaristia e igreja, Loyola, São Paulo, p. 107).

Da Eucaristia, corpo místico de Cristo, por decorrência, emana uma força como água que sai do “santuário” e banha as árvores, dando-lhes vigor, fazendo-as produzir frutos que servirão de alimento e remédio. Sim “os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo” (Sl 45), 5 – refrão do Salmo responsorial.

A unidade da Igreja, portanto, está em Jesus Cristo. “De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que está aí, já colocado: Jesus Cristo” (1Cor 3,11 – segunda leitura). E nós somos o santuário de Deus em Cristo, pela unidade que ele gera na Igreja, por força do Espírito Santo invocado sobre o povo celebrante pelas epícleses das orações eucarísticas e que o torna participante do único pão eucarístico. A nossa unidade se torna visível, dessa forma, tanto pela ação eucarística em nós, quanto pelo ministério petrino que exerce o Papa. E isso se expressa esteticamente por nossos templos (prefácio da festa).

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