Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O que vemos nos outros?

Ter consideração

Várias vezes Jesus nos lembrou que o primeiro mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo (Lc 10, 26-27). 
Vamos deter-nos na segunda parte desse preceito.
“Amar o próximo como a si mesmo”, como todos sabemos por experiência, não é fácil. 
Exige graça de Deus, esforço e uma série de condições. 
Creio que a primeira delas – pressuposto de todas as outras – é ter consideração para com o próximo.
É impossível amar sem ter consideração ou levar em consideração os outros. 
Quando uma pessoa perde a autoestima, o respeito por si mesma, desliza fatalmente para o desmazelo material e a deterioração moral: larga-se, abandona-se, às vezes de modo lastimável. 
Da mesma forma, sem consideração pelos outros, não pode haver nem “atenção” nem “atenções”; só haverá descuidos e desrespeitos. 
«Respeitar – comenta um conhecido autor espiritual – é olhar para os outros descobrindo o que valem. A palavra vem do latim respectus, que significa olhar com consideração. 
Saber conviver exige que se respeitem as pessoas, como aliás as coisas, que são bens de Deus e estão a serviço dos homens; já se disse com verdade que as coisas só mostram o seu segredo aos que as respeitam e amam . O respeito é condição que permite contribuir para a melhoria dos outros.”
Pode nos ajudar uma recordação rápida da parábola do bom samaritano. 
Um judeu, descendo de Jerusalém a Jericó, é assaltado, ferido e deixado meio morto no caminho. Passa por lá um samaritano e vê a vítima, e ainda que os judeus e os samaritanos nem se falem (cf. Jo 4,9), ele para cheio de compaixão, venda as feridas, usando como curativo azeite e vinho, carrega a seguir o ferido na sua montaria, leva-o a uma estalagem e paga para que cuidem dele em tudo (Lc 10,30-35).
Reparemos que a primeira coisa que faz o bom samaritano não é apenas “ver” e lamentar, mas ter consideração, ou seja, respeitar o valor, a importância, a dignidade do ferido. 
Pelo contrário, um sacerdote e um levita que passaram pelo mesmo lugar um pouco antes, viram, diz o Evangelho, mas seguiram adiante sem fazer nada, sem ter “consideração” por aquele seu patrício necessitado, que naquele momento atrapalhava a viagem.
O que o samaritano “viu” não foi um aborrecimento, um problema inesperado que o atrasava e lhe dava trabalho, mas apenas um pobre homem necessitado, um ferido que provocava compaixão. 
Em nenhum momento culpou o moribundo pelo tempo que lhe fazia perder e pelo trabalho que lhe dava.
Nós, pelo contrário, muitas vezes, achamos que o “ferido” (não fisicamente, mas moralmente) é o culpado! Por que?

O que vemos nos outros?

Se tivéssemos o olhar de Cristo, nas limitações, erros e indelicadezas dos outros veríamos o que realmente são: “ferimentos” da alma: males morais, com frequência piores que os males físicos. Se tivéssemos a compaixão de Jesus, não nos deixaríamos levar por sentimentos de raiva, nem de amor-próprio ofendido, nem de despeito por causa desses defeitos, como costumamos fazer, mas experimentaríamos a compaixão do bom samaritano. 
Então, a exemplo de Cristo que, debruçado sobre os nossos males, cuidou de nós em tudo (cf. Lc 10, 34), haveríamos de perguntar-nos: que posso fazer para tratar essas feridas, em vez de me irritar com elas? Que azeite suave e que vinho curativo posso passar nelas?…
Bastaria, em muitas ocasiões, começar a fazer-nos tais perguntas para que logo desaparecesse o mau humor e arrefecesse a ira. Já não “desconsideraríamos” os outros, antes nos sentiríamos movidos de compaixão, e começaríamos a viver a aventura – inédita para os egoístas – de “amar o próximo como a nós mesmos”.
Deste modo, pelo caminho que Cristo trilhou, iríamos pouco a pouco descobrindo as reservas de “azeite” e “vinho” que o amor é capaz de extrair do nosso coração, e derramaríamos esses “cuidados de amor” – de desculpa, de silêncio, de paciência, de ajuda… –  sobre os que nos cercam, com espírito de autêntica “compaixão”.



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