Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 6 de fevereiro de 2016



5º DOMINGO DO TEMPO COMUM
07 de fevereiro de 2016






Eis-me aqui, Senhor!

Leituras: 
Isaías 6, 1-2a.3-8; 
Salmo 137 (138); 
Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15, 1-11; 
Lucas 5, 1-11.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Hoje somos convocados a estar às margens do lago de Genesaré e a ouvirmos a revelação de Deus, realizada em Jesus de Nazaré, através da palavra anunciada e da pesca milagrosa. A partir desta experiência, a exemplo de Pedro, somos convidados a ter uma consciência mais profunda dos nossos limites e a um ato de fé na Palavra de Jesus que nos convida a superarmos nossos medos e a segui-lo sem reservas.

1. Situando-nos

Neste quinto domingo do Tempo Comum, recordando o acontecimento da pesca milagrosa e a vocação dos primeiros discípulos, celebramos nossa vocação ao discipulado.

É o Senhor quem nos chama. E o chamado é sempre ligado à realidade e dentro da contingência humana, como aconteceu com Isaías e os apóstolos. Mas, de todos, o Senhor pede adesão incondicional e totalidade na entrega. “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me!”.

Que nesta celebração o Senhor renove em nós a alegria da nossa vocação, nos anime sempre a “lançar nossas redes” em seu Nome e nos encoraje a buscar um jeito novo de “pescar”. Que a sua graça em nós não fique estéril, mas, seja fecunda e produza muitos frutos de vida.

Neste Ano Jubilar da Misericórdia, “Sintamo-nos chamados a viver de misericórdia, porque, primeiro, foi usada misericórdia para conosco”.

2. Recordando a Palavra

O Evangelho e a primeira leitura falam da vocação. No Evangelho de Lucas, até agora, Jesus age sozinho, no território da Galileia. Daqui em diante, vai alargar seu campo de ação e rodear-se de colaboradores. Em uma ação simbólica, Jesus explica qual será a missão, a pesca generosa do futuro.

O primeiro chamado tem como cenário as multidões: Jesus está à margem do lago de Genesaré, lugar em que ele realiza sua atividade libertadora. Ele vê duas barcas paradas, pescadores lavando as redes e sobe em uma barca que era de Simão; pede que eles se afastem da margem e manda: “Lancem suas redes para a pesca”, Simão explica que trabalharam a noite toda e não pescaram nada. Mas, porque ele estava mandando, jogaria as redes.

Assim o fizeram apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes quase se resgavam. Fizeram sinais para os companheiros da outra barca para virem em auxílio. Encheram as duas barcas. Simão Pedro lança-se aos pés de Jesus e confessa que era pecador. Todos ficaram espantados por causa da quantidade de peixes. O mesmo aconteceu com os companheiros João e Tiago. Jesus disse a Simão: “não temas, daqui para frente pescará pessoas. Então, atracando as barcas à terra, deixaram tudo e o seguiram”.

A enorme quantidade de peixes, a ponto de as redes quase se romperem, sublinha que o êxito missionário é obra do Senhor que atua, através dos discípulos. Tal resultado positivo da pesca leva ao reconhecimento de Jesus como Senhor, título atribuído ao Ressuscitado.

A profissão de fé é fundamental para reconhecer os sinais da salvação, os milagres de Deus. O discípulo reconhece sua fragilidade diante de Jesus e abre-se à revelação da graça divina: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens” (5,10).

Os pescadores são chamados por Jesus para seguir seu estilo de vida. A resposta é radical: “Deixaram tudo e seguiam a Jesus” (5,11). Abandonaram tudo por causa de Jesus e do seu Reino. Tornam-se companheiros de caminhada com Jesus, compartilhando sua Boa-Nova e seu destino.

A primeira leitura narra a vocação do profeta Isaías que surge no século VIII a.C., num contexto litúrgico, no Templo de Jerusalém. Enfatiza que o chamado é iniciativa do Senhor, aclamado Santo de forma tríplice, cuja glória resplandece em toda a terra. “A purificação dos lábios”, simboliza a preparação para acolher o plano do Pai e tornar-se apto a assumir a missão profética.

A experiência do encontro com Deus e sua Palavra converte a pessoa e suscita o apelo para o serviço ao Reino. Com o toque de Deus, o profeta sente-se confirmado na vocação: “Ouvi a voz do Senhor que dizia: Quem enviarei? Quem irá por nós? Eu respondi: Aqui estou! Envia-me” (6,8). Isaías responde confiante e torna-se porta-voz da mensagem de salvação.

O Salmo 137 (138) é uma ação de graças individual a Deus pela manifestação de sua ação salvadora. A pessoa, em meio às aflições, clama a Deus e é atendida. Por isso, seu canto de louvor e agradecimento é acompanhado de gestos, em sinal de reconhecimento pelo amor e fidelidade de Deus.

A segunda leitura da primeira carta aos Coríntios, apresenta um resumo da profissão de fé das comunidades cristãs primitivas: “Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado e ao terceiro dia ressuscitou” (15,3-4). O Ressuscitado apareceu a Tiago, depois a todos os apóstolos e por fim apareceu a Paulo que viu o Senhor gloriosos no caminho de Damasco.

Pela ação da graça de Deus, as testemunhas do Ressuscitado proclamam a mesma mensagem e os fiéis professam a mesma fé. A ressurreição, a vida nova em Cristo, torna-se objeto fundamental da pregação e da fé cristã. A graça do Ressuscitado fortalece Paulo levando-o a dedicar a vida por causa do Evangelho, a trabalhar mais do que os outros apóstolos.

3. Atualizando a Palavra

Jesus convida os primeiros discípulos ao seguimento e os transforma em pescadores de gente. Ele convida no contexto da realidade em que as pessoas estão inseridas, acompanha com a sua graça e pede adesão plena e generosidade na entrega. A missão dos discípulos prolonga as ações do Mestre. Para isso, eles devem dar atenção à palavra de quem os chama. A iniciativa de “Convidar” é dele. “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (Jo 15,16).

Cada um de nós tem a sua história de vocação: de muitas formas Deus entra em nossa vida, desafia-nos para a missão, pede uma resposta positiva à sua proposta. A missão que Deus propõe, por vezes, está associada às dificuldades, aos sofrimentos, aos conflitos, aos confrontos. É um caminho de cruz que procuramos nos esquivar. As limitações humanas não podem servir de desculpa para a recusa da missão que Deus quer confiar a alguém. Pois, se Ele me pede um serviço, concederá. Isaías é o exemplo de pessoa que confia e arrisca tudo e se dispõe, de forma absoluta, para o serviço de Deus.

A pesca milagrosa, do insucesso à abundância, revela que o êxito da missão não depende tanto das qualidades ou limites do discípulo, quanto da atenção à palavra do Mestre. “O resultado da confiança na palavra do Mestre reverte a situação negativa e superar as expectativas. A palavra do Mestre gera abundância para todos. A pesca é pois, um sinal precursor da grande vitória do Cristo sobre a morte. É dela que surge a abundância de vida para todos” (BORTOLINI. Op.cit., p.595).

O convite ou a escolha é da livre iniciativa do Mestre, mas implica seguimento pronto e generoso. Seguimento que resulta da acolhida da palavra libertadora. “E deixando tudo, o seguiram”.

Hoje, o Senhor entra na barca de nossa vida e de nossas comunidades para fortalecer a fé posta em prova diante de tantas situações que tornam nossa missão ineficaz. O apelo de lançar as redes em águas mais profundas e pescar para alimentar as multidões e libertá-las das realidades de escravidão, é dirigido a todos nós. Como Pedro, somos convidados a confiar em Jesus e a aderir a sua Palavra. Pois recebemos o chamado à fé, ao seguimento e à missão de anunciar o Evangelho com ardor apostólico, como o apóstolo Paulo.

A misericórdia é, em síntese, a Boa-Nova primordial revelada em palavras e ações por Jesus. Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus. Todos precisamos da misericórdia do Senhor, e, por outro lado, também necessitamos ser misericordiosos para com nossos semelhantes, em especial para com os mais sofridos e marginalizados. É sendo misericordioso que alcançaremos a misericórdia (cf. Mt 5,7).

“O Senhor nunca se cansa de ter misericórdia de nós, e quer nos oferecer uma vez mais o seu perdão, todos precisamos disso, convidando-nos a voltar a Ele com um coração novo, purificado do mal, purificado pelas lágrimas, para tomar parte da sua alegria” (Papa Francisco, Homilia da Quarta-feira de Cinzas, 19 de fevereiro de 2015). Que o tempo da Quaresma nos proporcione a paz e a alegria que brota do abraço misericordioso do Pai.

4. Ligando a Palavra com a ação Eucarística

Somos um povo de profetas e missionários que se reúne para celebrar a fé, para fazer a experiência da ação misericordiosa do Deus que anda com seu povo. Um povo de fé que celebra a vitória de Cristo, morto e ressuscitado, que apareceu aos apóstolos e hoje se manifesta a nós na sua palavra e no pão partilhado.

Ouvindo e acolhendo amorosamente sua Palavra, somos tocados e purificados com a brasa do Espírito de Deus que faz brotar de nossos lábios e nossa boca o louvor dos anjos: “Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está repleta de sua glória”. Experimentando a santidade de Deus, somos também renovados no ardor da vocação profética e missionária e na mística do serviço.

Pela partilha do pão e do vinho, Ele nos faz participantes da sua entrega total e nos leva a viver no cotidiano a caridade fraterna e universal, própria do Reino.

Modelados por esta experiência pascal somos animados a lançar incansavelmente nossas redes em seu Nome, certos de que nosso trabalho não será estéril, mas terá um resultado garantido com abundantes frutos.

Assim rezamos na oração depois da comunhão: “Ó Deus, vós quisestes que participássemos do mesmo pão e do mesmo cálice; fazei-nos viver de tal modo unidos em Cristo, que tenhamos a alegria de produzir frutos para a salvação do mundo.

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