Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 18 de setembro de 2015



25º DOMINGO DO TEMPO COMUM -  
20 de setembro de 2015




“O Filho do Homem vai ser entregue... se alguém quiser ser o primeiro que seja aquele que serve a todos”
(Mc 9,31.35)

Leituras: Livro da Sabedoria 2,12.17-20; 
Salmo 54 (53), 3-4.5.6.8. (R/ 6b); 
Carta de São Tiago 3, 16-4,3; 
Marcos 9, 30-37.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Nesta páscoa semanal Jesus continua a missão. Vemos se aproximar a hora da cruz. Os discípulos se envolvem em discussões sobre quem dentre eles é o maior. Jesus aponta o serviço para seguir seus passos. A tentação que tomou conta dos discípulos, está na base de muitos problemas sociais, conflitos, violência, produzidos por este mundo desigual, incapaz de respeitar a dignidade das pessoas.

1. Situando-nos

Jesus caminha conosco. Por isso que, seguidamente, proclamamos na Liturgia que “ele está no meio de nós”. E nós caminhamos com Ele e n’Ele. Pois Ele é o nosso caminho. Com Ele fazemos uma parada para ouvi-Lo: faz parte também do caminho. É o que está acontecendo aqui e agora, novamente. Estamos reunidos para um diálogo franco com o Senhor. Ele fala, nós ouvimos e também reagimos à sua fala com nossa reflexão, nossa profissão de fé, nossos pedidos, nosso louvor e nossa participação na sua Ceia.

Domingo passado, Jesus nos mostrou em que consiste seu ser Messias-salvador. Não tem nada a ver com o messianismo político-imperialista e triunfalista pensado e esperado pelos adeptos da religião judaica de então. Deus tem outro pensamento: messianismo salvador de Jesus, seu Filho, passa pelo sofrimento, pela cruz e pela ressurreição. Jesus se faz Servo de todos: este é o Messias pensado por Deus em vista da salvação da humanidade.

Para os discípulos de Jesus, no entanto, isso estava sendo muito difícil de ser entendido, com certeza. Pois eles pertenciam à tradição religiosa judaica, que cultivava outra ideia de Messias. Por isso, hoje Jesus retorna com eles ao assunto, como acabamos de ouvir no Evangelho.

2. Recordando a Palavra

Atravessando a Galileia, e exigindo silêncio a seu respeito, Jesus ensinava a seus discípulos. E qual era o seu ensinamento? Antes de tudo, que Ele “vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão. Morto, porém, três dias depois ressuscitará” (Mc 9,31).

Palavra “loucos” que não caiam na cabeça dos discípulos! Não entenderam nada. E tinham até medo de perguntar, pois qualquer resposta do Mestre poderia provocar neles uma profunda “crise de fé” e mergulhá-los numa tremenda insegurança existencial. É que sua incompreensão tinha raízes religiosas e culturais profundas.

De fato, a mente dos discípulos estava em outra vibração. Tanto que, depois, no caminho, travaram entre eles uma discussão sobre quem era o maior. Na cabeça deles vibrava ainda o “jogo” do prestígio e poder.

Mas não era esse o “jogo” do Mestre a quem seguiam. Eles têm que desconstruir essa perigosa “teologia”. Pois o “jogo” de Jesus, em profunda conexão com o pensamento de Deus de onde Ele veio, é este: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos, aquele que serve!” (v.35).

Fazer-se menor, portanto. Seu “Jogo” está na imagem da criança a ser acolhida pelos discípulos: “Quem acolhe em meu nome uma destas crianças, a mim acolhe. E quem me acolhe, acolhe, não a mim, mas Àquele que me enviou” (v.37).

Interessante que tal destino do “justo filho de Deus” que aos poderosos incomoda já fora intuído e anunciado pelos sábios do Antigo Testamento, como vimos na primeira leitura. Ele terá de enfrentar as piores torturas e a “morte vergonhosa” perpetrada pelos “orgulhosos”, mas por sua fidelidade “virá alguém em seu socorro”! (Sb 2,20). Por isso, hoje, Ele vem e repete conosco o Salmo 54, cujo refrão soa assim: “eis que Deus virá em meu auxilio, o Senhor sustenta a minha vida” (v.6).

Essa é a grande sabedoria de vida ensinada pelo nosso Mestre Jesus. Como ouvimos na segunda leitura, “a sabedoria, porém, que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacifica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento”. E “o fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz” (Tg 3, 17-18).

Em outras palavras, o exemplo do nosso Mestre questiona permanentemente nossas posturas pessoais e comunitárias, muitas vezes dominadas por padrões que geram inveja e rivalidade, geradoras das “desordens e toda espécie de obras más” (v.16).

As paixões conflituosas dentro de nós, geradoras de invejas, cobiças, brigas, guerras e mortes dentro da comunidade, precisam ser curadas na força do exemplo pacífico o nosso Mestre. Caso contrário, até nossas orações ficarão prejudicadas e jamais atendidas.

3. Atualizando a Palavra

Ambição ou humildade: eis a questão. Na Liturgia de hoje, Deus nos convoca a mergulhar mais fundo no mistério de Cristo e de nós mesmos. Vimos como os pensamentos dos discípulos estavam longe do sentido da fala de Jesus sobre seu sofrimento. Não entenderam. Tanto é que, depois, ainda ficavam discutindo entre si sobre quem deles era o maior. Foi quando Jesus trouxe uma criança para o meio deles, dizendo que a criança estava ali, como sendo ele mesmo, e até mais do que isso. Ele se identifica com ela criança, pois tem muito presente o amor paterno de Deus.

Vimos na primeira leitura como o justo que confia plenamente neste Deus Pai é considerado insuportável pelos poderosos que só dão importância à força e à arrogância. E na segunda leitura vimos o tanto de mal que a ambição pode fazer dentro de uma comunidade cristã.

“Na lógica do mundo, o que importa é a prepotência, a ambição. Mas Deus é pai do justo, sobretudo do justo oprimido. Na criança desprotegida, ele mesmo se torna presente” (KONINGS, J. Liturgia dominical; Mistério de Cristo e formação dos fiéis. Op. Cit..,p.326).

Para o humilde “justo filho de Deus”, perseguido pelos prepotentes, a grandeza mundana não importa. Daí que “uma criança sem importância pode ser representante de Jesus e, portanto, de seu Pai, Deus mesmo. E se não for uma criança, pode ser um mendigo, um desempregado, um aidético ... No aspecto de não terem poder, esse sem-poder se parece com Jesus. Nossa ‘ambição’ deve ser: servir Jesus neles. Então seremos grandes” (Ibidem).

O que significa isso? Significa que, “quem não tem poder só pode contar com Deus e com os “filhos de Deus’, os que querem ser semelhantes a Ele. Então, de repente, não é a ambição que move o mundo, mas a força do amor que Deus implantou em nós. Não o orgulhoso ou o ambicioso, mas o humilde consegue despertar a força do amor que dorme no coração do ser humano. A criança desperta em nós o que nos torna semelhantes a Deus, nosso Pai” (Ibidem). Então teremos vida eterna.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Por isso que concluímos os ritos iniciais de nossa celebração precisamente com esta oração: “Ó Pai, que resumistes toda lei amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento consigamos chegar um dia à vida eterna” (Oração do dia)

E onde, e com quem, podemos hoje aprender a verdadeira sabedoria de amar? Aqui mesmo, nesta celebração eucarística. Com Jesus que se abaixa à humilde condição de um simples pedaço de pão e um pouco de vinho para ser comido e sorvido por nós. É muita humildade! Este exemplo de humildade fala muito alto e nos provoca! Como ainda estamos longe de ser assim! Talvez, ainda muito pouco nos deixamos envolver e converter por Ele. Distraídos pela vibração do mundo, da ambição, do poder, arraigada em nossa mente, ficamos ainda disputando entre nós quem é o maior. E o resultado são as desavenças entre nós.

Eucaristia é, de fato, a melhor escola da fé. Deixemo-nos questionar e educar por esse Jesus que nesta Eucaristia se faz “menor” por todos nós e, desta maneira, entra em comunhão com nossos corpos. Assimilando-o, logo mais, pela participação em sua Ceia, fazendo-nos corpo com Ele, possamos então nos qualificar melhor como cristãos e, assim, contribuir com Jesus para a salvação da humanidade.

Por isso que, após a comunhão, oramos a Deus no sentido de que, uma vez por ele alimentados pelo sacramento eucarístico, “possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida” (Oração depois da comunhão). Amém!

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