Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 13 de novembro de 2015



33º DOMINGO DO TEMPO COMUM -  

15 de novembro de 2015




Precisamos ter uma atitude de vigilância.



“Ele enviará os anjos para reunir os seus eleitos, da extremidade da terra à extremidade do céu”
(Mc 13,27)

Leituras: 
Daniel 12, 1-3; 
Salmo 16 (15), 5.8.9-10.11 (R/. 1a); 
Carta aos Hebreus 10,11-14.18; 
Marcos 13, 24-32

A celebração de hoje nos motiva a assumir a condição de peregrinos nesta terra, onde tudo é passageiro e provisório. O céu e a terra passarão, mas a Palavra de Deus não passará. Ele nos pede vigilância e discernimento ativo dos sinais dos tempos, em atitude de esperança pela manifestação gloriosa da majestade do Senhor.

1. Situando-nos

Penúltimo domingo do ano litúrgico. Já estamos em meados de novembro; e o ano civil de 2015 também já vai se aprontando para dar lugar ao novo. E as pessoas a toda hora comentam: “O tempo passa tão rápido, cada vez mais rápido”. É o tempo cronológico da nossa cultura consumista assustando nossos corpos cada vez mais afoitos com tantas coisas a fazer. Afoitos e distraídos. Tão distraídos que deixamos de perceber e curtir o natural fluir da vida e do tempo; temos dificuldades de perceber que o tempo traz sempre, dentro dele, uma mensagem.

Ao mesmo tempo, pela instantaneidade das comunicações na mídia, somos também “distraídos” por enxurradas de notícia internacionais referentes a sangrentos conflitos ente etnias, povos, países, religiões, culturas. Guerras e guerrilhas brutais, desespero e fome, migrações em massa, naufrágios, muita morte, tudo é notícia. Terremotos, tsunamis, tufões e tornados devastadores, secas enchentes, milhares de vidas ceifadas ou desabrigadas. Também isso “entretém”. Parece o fim do mundo a engolir o tempo até dos vivos. Sem precisar ir muito longe: “Mensalões” e “petrolões”, corrupções e insanas” “camuflagens” (também midiáticas!), de longa data e todo tipo, sugando o sangue dos pobres. Um mundo sem fim de “notícias negativas” atropelando o tempo e nos fazendo cegos e insensíveis ao seu verdadeiro sentido.

Dentro deste contexto, reunimo-nos hoje para ouvir a Palavra e celebrar um outro Tempo: o Tempo do Deus de Jesus Cristo a relativizar nosso tempo fugas para nos fazer mergulhar no eterno Tempo sem males.

2. Recordando a Palavra

Jesus se dirige hoje aos seus discípulos comum discurso à primeira vista apavorante (cf. Mt 13, 24-32). Fala de grande tribulação seguida do sol escurecendo, da lua perdendo seu brilho, das estrelas caindo do céu, das forças do céu sendo abaladas. Verdadeira sensação de fim de mundo! E diz que “então vocês verão o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória” (v.26); e os anjos serão por ele enviados para reunir de todos os cantos da terra todos os “eleitos de Deus” (v.27).

Já observaram o que se sente quando os ramos da figueira ficam verdes e as suas folhas começam a brotar? Sente-se que o verão está as portas. Mesma coisa – conclui Jesus – “quando vocês virem essas coisas acontecendo, fiquem sabendo que o Filho do Homem está próximo” (v.28-29). “E digo mais” – afirma Jesus -, “tudo isto vai acontecer” ainda nesta geração. O céu e a terra vão passar, “mas as minhas palavras não passarão” (v.30-31). E em que dia e hora isso vai acontecer? “Ninguém sabe” – afirma o Mestre -, “nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai” (v.32).

Realiza-se, pois, a profecia de Daniel, como ouvimos na primeira leitura (Dn 12, 1-3), que anuncia “um tempo de angústia como nunca houve” (v.1), mas dentro do qual os justos serão salvos, despertarão para avida eterna; os sábios brilharão como as estrelas, por toda a eternidade” (v.2-3). Logo, o justo que se refugia totalmente em Deus pode se sentir sempre seguro, confiante, inabalável, tranquilo, eternamente feliz e alegre. Por isso que em meio às angústias da vida podemos confiantes cantar o Salmo 16, em cujo refrão pedimos: “Protege-me, ó Deus em ti me refúgio” (1a).

Ora, se Cristo, tendo passado pela angústia mais atroz, ofereceu-se inteiramente ao Pai por nós e nos santificou, como ouvimos na segunda leitura (cf. Hb 10,11-14.18), com muito mais razão podemos também nós confiantes em Deus quando somos rodeados de tormentos, por piores que sejam.

3. Atualizando a Palavra

Pelo fato de vivermos neste mundo, estamos sujeitos a passar por assustadoras situações de todo tipo, até com cheiro de “fim do mundo”. Foi a experiência vivida pelas comunidades cristãs primitivas. Elas viviam em contextos sociais de tremendos conflitos políticos e culturais, guerras e guerrilhas, massacres e, pior ainda, de cruéis perseguições contra os próprios cristãos. Sem contar os contextos amedrontadores de acidentes naturais, certamente conhecidos e até vividos por muitos. E é dentro desse contexto que o Espírito faz ver – também pelo evangelho de Marcos – uma mensagem de fé cristã.

Esta mensagem é passada pelo evangelista mediante um gênero literário típico, herdado da tradição judaica, com a intenção de “fortalecer” a esperança do povo em tempos de crise”. Chamam-no de gênero apocalíptico.

Com certeza, as situações conhecidas e vividas pelas primitivas comunidades cristãs eram às vezes tão cruéis que muitos chegavam a se questionar: será que, com tudo isso, vale a pena ser cristão, discípulo e discípula de Jesus Cristo? Tem algum sentido? Era a tentação do desânimo total no caminho cristão, pessoal e comunitário.

E é ai que entra o evangelista com a mensagem de fé: usando o gênero apocalíptico, imagina a possibilidade real até dos mais assustadores acontecimento cósmicos, inclusive o fim de tudo. Como que para dizer: mesmo assim, não se intimidem, não desanimem, tenham coragem, pois o Filho do Homem que já passou pela tragédia do sofrimento, da cruz e da morte, venceu e, ressuscitado, se faz presente “com grande poder e glória” também em nossas tragédias e sofrimentos (v.26). Este será o grande e permanente fator que nos une a todos como “eleitos de Deus” (v.27) e nos estimula a fé no Ressuscitado presente na história humana, a fé e confiança no Reino acontecendo no “hoje” de todos os tempos.

“’Aprendam com figueira’ (v.28): precisamos ter uma atitude de vigilância. Trata-se de descobrir no fundo de cada pessoa e de cada acontecimento que o Reino está presente e cresce (cf. Mc 4,26-29). A leitura cristã da realidade não fica só na superfície. Se não formos mais fundo, corremos o risco de sermos infiéis, de tomar outros caminhos, que não são o do Reino assumido por Jesus, cujo cume foi a ressurreição passando pela cruz” (ROMAGUERRA, J. M. El evangelioen médio a la vida. Domingos y fiestas del ciclo B.Op. cit., p. 175).

Vale lembrar que as palavras de Jesus, da Liturgia de hoje, foram ditas precisamente em Jerusalém; as portas da paixão, portanto). Tudo é passageiro, “mas as minhas palavras não passarão” – afirma Jesus – (v 31). Acreditem, portanto, e, crendo, vocês não vão esmorecer no compromisso com o Reino, mesmo enfrentando as piores tragédias.

Mas quando vai acontecer tudo isso? Aí ouvimos Jesus dizendo: “Ninguém sabe! Nem o Filho o sabe, mas somente o Pai” (v.32). Isso é tudo, e pronto! Cultivando esta consciência, vivam então o Amor!

“As catástrofes e perseguições não pressagiam a vitória do mal. Jesus convida (v.31) a aproveitar essa oportunidade para nos convertermos e passar o medo – experiência humana natural - `confiança de que o Espírito atua. Ocasião de sermos fiéis ao Amor. Assim podemos ter uma visão positiva da história, como lugar da ação amorosa de Deus, como lugar em que podemos amar” (Ibidem). Não esmoreçam, portanto, no seguimento do Mestre Jesus presente e atuante por seu Espírito na história da humanidade.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Por isso, dentro desta perspectiva, no início desta celebração fizemos este pedido: “Senhor, nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidades completa, servindo a Vós, o criador de todas as coisas”. Em outras palavras, que, conscientes do Filho de Deus fazendo parte de nossa história, tenhamos imenso prazer, alegria e felicidade, em servir o projeto do Reino de Deus.

“Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor!”: é a Páscoa acontecendo e sempre se fazendo presente, que celebramos. E, enfim, depois de participar desta Ceia pascal do Senhor neste domingo, fazemos a Deus estre significativo pedido: “Tendo recebido em comunhão o Corpo e Sangue de vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta Eucaristia que ele mandou celebrar em sua memória fazer-nos crescer em caridade”. Em outras palavras, que essa Eucaristia, memorial da Páscoa de Jesus, nos eduque e nos fortaleça na prática do projeto salvador do Reino de Deus por ele inaugurado, passando pelo sofrimento, a cruz e a morte, e culminando na ressurreição. Amém!

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