Se pronuncia da seguinte forma: Nek crukis sineiesu, nekiesus sine cruche.
"Nem a Cruz sem Jesus, nem Jesus sem a Cruz".
Deus crucificado não tem os requisitos necessários para ser um ser supremo de uma religião. Não é onipotente e majestoso, imutável e feliz. Deveras amados/as, com a Cruz ou damos um basta a nossa fé ou nos abrimos para uma nova e surpreendente compreensão sobre Deus.
Deus crucificado não é tampouco o Deus
justiceiro, ressentido e vingativo. É, sim, o Deus que não responde o
mal com o mal. Na Cruz encontramos o Deus que reconciliou o mundo todo
consigo (cf. 2Cor 5,19).“Não é um enfeite, que nós devemos colocar sempre nas igrejas, no altar. Não é um símbolo que nos distingue dos outros. A Cruz é mistério do amor de Deus, que humilha a Si mesmo, se faz ‘nada’, se faz pecado. Onde está o seu pecado? ‘Ah, mas eu não sei, tenho tantos. Não, o seu pecado está ali, na cruz. Vá procurá-lo, ali nas chagas do Senhor e ele será curado, as suas chagas serão curadas, o seu pecado será perdoado” (Papa Francisco, Homilia de 8 de abril de 2014).
A cruz é a prova de que o amor de Deus
por nós não foi só um “fica”, ou do tipo que pula-fora quando os
sofrimentos aparecem. Deus na cruz não se submete aos imperativos da
cultura do provisório: “que seja eterno enquanto dure”; “o que importa é
curtir o momento”, “seja feliz e o resto que se…”.Na cruz Deus nos ama com amor eterno. Na cruz Deus nos amou até o fim (cf. Jo 13,1).

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