Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 16 de março de 2015



« A transformação como cura para o coração»

 

Neste tempo favorável de quaresma para a conversão dos nossos corações é importante o tempo do silêncio interior, pois o homem de hoje é barulhento demais e não mais se escuta a si mesmo e é impressionante de que a transformação seja conquistada por meio do silêncio: Quando descobrirmos o silêncio em nossos corações, discernimos Deus no mundo todo! Em outras palavras, a transformação começa com a consciência de que Deus está no centro de toda a vida. "Fica em silêncio, e conhece a Deus." (Salmos 44,1).

Por meio do silêncio, damo-nos conta de que a graça de Deus está muito mais próxima de nós; na verdade, ela faz mais para definir quem somos do que nós mesmos!

A transformação do coração é a profunda consciência de que "o reino de Deus está dentro de vós" (Lucas, 17,21).

A transformação interna, contudo, exige mudanças radicais. Na terminologia religiosa, ela exige metanóia - uma mudança de atitude e pressupostos. Não podemos ser transformados a menos que tenhamos antes sido limpos do que quer que se coloque contra a transformação, e tenhamos entendido o que desfigura o coração humano.

Esse processo de auto - descoberta resulta apenas da graça de Deus e acaba levando a um respeito verdadeiro pela natureza humana, com todos os seus defeitos, tanto em nós mesmos quanto nos outros. Ele abre caminho para o respeito por todos os seres humanos, independentemente de diferenças, dentro da sociedade e da comunidade global.

Através da transformação interna, essas diferenças são bem recebidas, honradas e assumidas como peças únicas de um quebra-cabeça sagrado; elas fazem parte do mistério mais profundo da criação maravilhosa de Deus. A transformação demanda despertar da indiferença saindo de toda alienação e estado de letargia e comodismo que vivemos e levar a compaixão a vítimas da pobreza e de todas as formas de injustiça na condição de comunidades de fé e líderes religiosos, devemos imaginar e desencadear caminhos alternativos, que rejeitem a violência e reconheçam a paz. Nossa época será lembrada em função daqueles que se dedicam à cura e à transformação da comunidade-sociedade. Nosso mundo será moldado por aqueles que creem e "assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz" (Romanos 14,19).

A forma como tratamos uns aos outros se reflete na forma como tratamos nosso universo, assim como a forma com que respondemos a outras pessoas se reflete em como respeitamos o ar que respiramos, a água que bebemos e o alimento que consumimos. Por sua vez, nossa proteção do ambiente natural revela a medida da autenticidade de nossa oração e nosso culto.

Isso porque, sempre que reduzimos a vida religiosa a nossas preocupações, negligenciamos a vocação profética da Igreja para implorar a Deus e invocar o Espírito divino pela renovação de todo o cosmos poluído. Na verdade, o cosmos como um todo é o espaço em que a transformação tem lugar.

Quando somos transformados pela graça divina, podemos discernir adequadamente a injustiça da qual somos participantes ativos e não meros observadores passivos. Quando somos tocados pela graça de Deus, choramos pela des-graça que causamos ao não compartilhar os recursos de uma vida mais digna e santa.

Uma visão de mundo transformada nos permite perceber o impacto duradouro de nossas maneiras de agir sobre outras pessoas, especialmente os pobres, como imagem sagrada de Cristo.

Pedimos no Salmo 50,12: «Criai em mim, ó Deus, um coração puro» esta súplica manifesta a profundidade com que devemos preparar-nos para celebrar, nas próximas semanas, o grande mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor e ajuda-nos também a olhar no íntimo do coração humano, especialmente em momentos feitos de sofrimento e de esperança como os que atravessam atualmente. O anseio de um coração puro, sincero, humilde, agradável a Deus era já muito sentido por Israel, à medida que ia tomando consciência da persistência do mal e do pecado no seu seio, como um poder praticamente implacável e impossível de superar. A única possibilidade que lhe restava era confiar na misericórdia de Deus onipotente e esperar que Ele mudasse a partir de dentro, do coração, uma situação insuportável, obscura e sem futuro. Assim foi ganhando espaço o recurso à misericórdia infinita do Senhor, que não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cf. Ez 33, 11). Um coração puro, um coração novo, é aquele que se reconhece impotente por si mesmo e se coloca nas mãos de Deus para continuar a esperar nas suas promessas.

Deus quer a conversão do nosso coração e ajuda muito quando jejuamos, porque jejuar é domar o próprio corpo. É domar as paixões. Quando nós nos submetemos a Deus, Ele retira de nós toda dureza, então nós adquirimos uma visão profunda de Jesus, do Espírito Santo e passamos a compreender a preciosidade neste mundo de provas e dificuldades e o que é a brandura do Espírito Santo.

Nós precisamos nos deixar educar por Deus para sermos pessoas brandas e mansas e alcançarmos a cura do nosso coração. Precisamos purificar o nosso coração de toda maldade! São as coisas que se acumulam dentro de nós que vão modelando os nossos comportamentos e direcionando as nossas ações! Por isso Jesus mesmo disse: “O que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior” (Marcos 7, 15).


Pe. Emílio Carlos Mancini +
Diocese de São Carlos

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