Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 13 de março de 2015



Quaresma Tempo de Penitência e Conversão

A Quaresma, que está começando, é tempo forte de conversão e penitência. São quarenta dias de preparação para a celebração do Mistério Pascal - paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, centro de toda a nossa vida cristã e o ápice de toda nossa fé.
 Recebendo as cinzas sobre nossas frontes, somos despertados a respeito de nossa triste condição de pecadores, que acompanha nossa vida peregrina neste mundo, e da necessidade de buscarmos conversão enquanto é tempo. Pois este é o tempo propício que o Senhor nos preparou: a Páscoa da Ressurreição.
No entanto, a Quaresma quer tematizar para nós uma atitude de vida cristã que deve ir para além dos 40 dias, isto é, que deve ser permanente, porque permanente é nossa situação de pecadores, animando-nos a cada dia e durante todo o ano a andar vigilantes e atentos no amor de Deus e na prática do bem.

O importante para nós é vivermos a cada dia em Cristo Jesus, Nosso Senhor. Para nos ajudar a viver em Cristo, a Igreja celebra os principais mistérios de Cristo, desde a sua Encarnação até a sua Ascensão e vinda gloriosa, revivendo-os ao longo do chamado Ano Litúrgico.
No centro do Ano Litúrgico, como sabemos, está a Páscoa. A Páscoa se celebra no Domingo da Páscoa, sendo mais importante neste domingo maior a Vigília Pascal, chamada a Vigília-mãe de todas as vigílias e considerada o ponto mais alto de todo o Ciclo Pascal. E a Páscoa é também o fundamento de nossa fé cristã. A ressurreição do Crucificado remete-nos ao sentido último de nossa própria vida: a vida e não a morte. Comemorando a Páscoa, celebramos a Ressurreição de Cristo-Cabeça e a nossa ressurreição, dos cristãos os seus membros.

O Ressuscitado, que é nossa vida, nos garante a ressurreição futura e nos chama desde agora a viver conforme a esta vida, a defender a vida e a promover a paz.
Ao entrarmos no retiro espiritual deste tempo quaresmal, a Liturgia nos propõe como modelo de penitência dos cristãos o próprio Jesus que jejua, que ora e que passa fazendo o bem. Jesus nos mostra o caminho para a observância quaresmal da penitência, indicando como se deve pôr em prática os três exercícios de verdadeiro culto prestado a Deus, conhecidos no Antigo Testamento e tratados por Jesus mesmo, segundo Mateus 6, 1-18: oração, jejum, esmola.
São Leão Magno, no século V, já falava que estas três práticas se ligavam profundamente com os três principais relacionamentos do homem: com Deus, pela oração; com a natureza, pelo jejum; com o próximo, pela esmola. Um equilíbrio necessário para se resgatar a plena harmonia e realização, rompidas pelo pecado. Este Evangelho de Mateus, lido na quarta-feira de cinzas, abertura da Quaresma, apresenta para todos nós o programa da penitência quaresmal.

A Quaresma, portanto, é este tempo forte de oração intensa, de jejum religioso e de verdadeira caridade, a exemplo de Jesus orante que freqüentemente se recolhia para uma oração profunda de comunhão com o Pai (atitudes de oração), de Jesus penitente que vivia pobre e livre de coisas e apegos (atitudes de jejum) para ampliar espaços para Deus e os outros, de Jesus misericordioso que passava fazendo o bem, servindo, salvando, dando sua vida por todos (atitudes de esmola).
A quaresma é uma viagem, uma peregrinação. E, ao empreendê-la, já desde o primeiro passo na «radiosa tristeza» da Quaresma, percebemos ao longe, bem longe, o destino à alegria da Páscoa, a entrada na glória do Reino.

E é esta visão, o gosto antecipado da Páscoa, que torna radiosa a tristeza da Quaresma e que faz de nosso esforço na Quaresma «primavera espiritual». A Quaresma é o socorro que nos oferece a Igreja, escola de arrependimento que, somente ela, nos tornará possível acolher a Páscoa não como uma simples permissão de comer, beber e se divertir, mas verdadeiramente como o fim daquilo que é «velho» em nós, como nossa entrada no «novo».
Na Igreja primitiva, o principal objetivo da Quaresma era preparar ao batismo os catecúmenos, isto é, os Cristãos recém-convertidos, em um tempo em que o batismo era ministrado durante a liturgia pascal. Entretanto, mesmo quando a Igreja não batizava mais adultos e a instituição do catecumenato tinha desaparecido, o sentido da Quaresma permaneceu o mesmo. Pois, apesar de sermos batizados, o que perdemos e traímos constantemente é precisamente o que recebemos no batismo. É por isso que a Páscoa é nosso retorno anual a nosso  próprio batismo, enquanto que a Quaresma é a preparação a este retorno, o esforço lento e resistente para, finalmente, realizar nossa própria «passagem» ou «Páscoa» na nova Vida em Cristo. A liturgia de Quaresma conserva ainda hoje seu caráter catequético e batismal, não é como um resto arqueológico do passado, mas como algo de valioso e essencial para nós. Pois, a cada ano, a Quaresma e a Páscoa nos fazem redescobrir uma vez mais e recobrar aquilo que a passagem batismal através da morte e da ressurreição havia operado em nós.

A Campanha da Fraternidade faz parte também da observância quaresmal e é exercício excelente e prioritário de culto a Deus, como momento forte de evangelização e de solidariedade humana e social. Ela aprofunda a vivência da fraternidade, comprometendo-nos concretamente com a libertação do mal e do pecado.
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em parceria com o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), nos convida neste ano, em comunhão ecumênica, a rezar pela paz, a promover a paz e a lutar pela paz, começando dentro de nós, entre nós, ao nosso derredor e em todo o mundo e nós traz como tema e lema: “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), a  Campanha da Fraternidade (CF) 2015 buscará recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
O Senhor nos abençoe nesta Quaresma e nos dê o espírito de conversão, vencendo em nós todo o pecado, causa da violência e divisões, e fazendo de todos nós instrumentos de sua paz. Pois também este ano a CNBB proclamou o ano da Paz no Brasil. Amém!

Pe.Emílio Carlos Mancini+
Diocese de São Carlos
Vigário Episcopal para as Novas Comunidades

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