Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Sermão sobre a Ladainha de Nossa Senhora.

Mãe de Misericórdia ladainha
Mãe de Misericórdia
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Na ladainha invocamos a Santa Virgem lembrando cinco de suas prerrogativas que, aliás, se completam;

Invocamo-la como mãe, como virgem, a obra-prima de Deus designada em figuras e símbolos, o socorro nas aflições de qualquer tipo e enfim, a rainha por excelência.
Alguns dos títulos requerem uma palavra de esclarecimento.

Espelho de Justiça. O termo justiça sendo tomado no sentido bíblico de santidade, diz-se da Virgem espelho de justiça porque ela é o reflexo sem mancha da santidade de Deus.

O termo vaso, que é retomado três vezes, é igualmente empregado no sentido bíblico. Nesse caso, parece legítimo compreendê-lo como: ser, criatura.
Maria é o vaso espiritual porque ela é criatura, a única criatura humana, que desde sempre e no próprio instante de sua concepção imaculada, foi a residência do Espírito Santo.

Ela é o vaso honorífico no sentido de que é digna de honra mais que todas as outras criaturas do céu e da terra.

Enfim, como Ela nunca deixou de ser devota aos desígnios de Deus – a Seus desígnios mais alto que é a encarnação redentora – reconhecemos que Ela é animada pela devoção mais insigne: eis a serva do Senhor.
Ninguém ignora que a rosa é símbolo de amor; como Maria é cheia de graça e de amor, nós a proclamamos rosa mística.

Maria nos protege com a força e inteligência de uma mãe contra a Serpente infernal e seus sequazes; podemos então compará-la a uma torre.
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“Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”
Esta foi a promessa feita por Nossa Senhora ao longo de 
Suas aparições aos três pastorinhos de Fátima, em 1917.
Maria nos protege mais seguramente de todos os atrativos do pecado porque ela própria nunca deu ao pecado a menor chance; ela é puríssima; o brilho do marfim pode nos sugerir, mas de um modo deficiente, sua pureza imaculada.

Em todo caso, na intervenção de Maria, pureza e proteção vão sempre juntas; ela é a torre de marfim.

Maria em seu seio virginal deu um corpo humano ao Filho de Deus; ela é comparável a uma casa de beleza inestimável: casa de ouro.

A arca da aliança continha somente as Tábuas da Lei. Mas Maria conteve Aquele que o céu e a terra não podem conter.
Maria está muito mais próxima de Deus do que o mais sublime dos anjos, pois Ela é a Mãe de Deus.

Ela está muito mais perto de Deus e de uma outra maneira, tendo dado seu corpo ao Filho de Deus.

Ela é então muito mais elevada do que os anjos; Ela tem autoridade sobre eles, que ficam encantados por serem súditos de seu império e fazem de executar suas ordens um ponto de honra. Ela é verdadeiramente Rainha dos Anjos.

Os Patriarcas e os Profetas que esperavam e anunciavam o Messias, o Redentor da humanidade culpável, deviam também inevitavelmente, elevar os olhos para a Mãe do Messias, a Virgem que devia dar à luz, a mulher entre todas as outras bendita, que esmagaria por fim a cabeça da Serpente.

Essa espera, que se prolongava pelos séculos e séculos, tinha começado no coração de Adão e Eva, os pais do gênero humano, logo depois do primeiro pecado, com o primeiro perdão do Pai celeste.
A espera, a esperança, o anúncio profético então se tornaram precisos ao longo do Antigo Testamento.

E os Patriarcas e Profetas anunciavam ao mesmo tempo que o Redentor e o Rei dos reis, a Virgem santíssima que devia colocá-lo no mundo e que reinaria à sua direita (Salmo 44… astitit Regina a dextris tuis).

Maria é invocada, com plena exatidão, como Rainha dos Patriarcas e dos Profetas.

Ela então veio. Na véspera do dia em que ia começar a plenitude dos tempos, na primeira aurora que precederia imediatamente o dia de nossa libertação, eis que na vara de Jessé, uma flor se abre.
Enfim aparece nesse mundo a pequena menina que os Patriarcas e os Profetas tinham esperado tanto, a filha de Ana e de Joaquim, de Adão e Eva, que não tinha nenhum traço do pecado dos primeiros pais.
Ela veio cheia de graça e de santidade, mais santa do que jamais será nenhum dos santos da Santa Igreja.
Ela está numa linha de santidade reservada somente a Ela: a santidade da mulher bendita que deveria dar a uma Pessoa divina sua natureza humana;
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A santidade daquela que, dizendo a Deus meu filho em toda propriedade do termo, é introduzida, por aí mesmo, na intimidade da Trindade, muito mais profundamente do que qualquer outra criatura.

Situada numa linha de santidade absolutamente própria e reservada, porque está próxima do Redentor a ponto de ser sua Mãe, é inevitável que Ela possua em superabundância a graça e a caridade que fazem os outros santos. Sua excelência em relação a eles é coisa necessária.

Ela penetrou os segredos do Evangelho, ela meditou-os em seu coração com mais fervor e inteligência do que os Apóstolos e evangelistas; eis porque sem ter pregado o Evangelho ela é Rainha dos Apóstolos.

Sua união à dolorosíssima Paixão de Jesus foi mais dilacerante do que os suplícios dos maiores mártires; ela é então a Rainha dos Mártires.
Sem ter celebrado os santos mistérios nem confessado a fé do modo ordinário dos confessores, ela deu testemunho dessa fé na presença de Deus, dos anjos e dos homens com a força e constância da santa Mãe de Deus; é então inteiramente justo aclamá-la como Rainha dos Confessores.
Enfim sua virgindade foi de tal modo humilde, transparente, penetrada de caridade para com Deus, que Ela mereceu tornar-se Mãe de Deus permanecendo virgem;

O Verbo de Deus devia de alguma forma consagrar a virgindade daquela que lhe dava sua natureza humana; verdadeiramente Rainha das Virgens

Rainha de todos os santos.
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Fonte: Pe. Roger- Thomas Calmel O.P.

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