Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 19 de dezembro de 2015

Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?

20/12/2015 4º Domingo do Advento

4ª Semana do Advento - 4ª Semana do Saltério
Prefácio do Advento II - Ofício Dominical do Advento
Creio - Cor: Roxo - Ano “C” Lucas
Antífona: Is 45,8 - Céus, deixai cair o orvalho, nuvens, chovei o justo; abra-se a terra, e brote o Salvador!.
Oração do Dia: Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! 

Primeira Leitura: Profecia de Miquéias 5,1-4a
Assim diz o Senhor: 'Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados de Judá, de ti há de sair aquele que dominará em Israel; sua origem vem de tempos remotos, desde os dias da eternidade. Deus deixará seu povo ao abandono, até o tempo em que a mãe der a luz; e o resto de seus irmãos se voltará para os filhos de Israel. Ele não recuará, apascentará com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor seu Deus; os homens viverão em paz, pois ele agora estenderá o poder até os confins da terra, e ele mesmo será a paz". - Palavra do Senhor.
Comentário: A dinastia tem de resgatar seus humildes começos; não Sião, mas Belém, chamada também de Éfrata (1Sm 17,12; Sl 132,6). A “origem antiga” pode remontar à genealogia do final de Rute. Quando Mateus aplica este versículo ao Messias, muda ou lê “não és a menor” (Mt 2,6), sem contradizer o que implica o original. A tradição cristã, prolongando a sugestão de Mateus, leu neste versículo a origem eterna do Messias. A restauração anunciada tem um momento previsto, que o profeta só pode propor num enigma. Suas duas peças se referem ao crescimento do povo por dois fatores: porque as mulheres voltam a dar à luz, porque os desterrados volta a reunir-se com seus irmãos (cf. Is 7,14; 9,5 e 10,21s). Aquela que dá à luz é qualquer mulher judia, e também a capital personificada como matrona. Os que voltam podem ser os israelitas do reino do Norte ou os judeus depois de um desterro previsto. “Mãe” e “irmãos” imprimem a esta profecia um tom familiar. Os falsos profetas rejeitam a visão humilde de Miquéias, aplicando o esquema de Is 14,24-27. Os pastores serão capitães, a vitória será obtida pelas armas e a Assíria será submetida à vassalagem, mesmo que encarne o legendário Nemrod, caçador e guerreiro. (Gn 10,8-12) (Comentário Bíblico - Edições Loyola)
Salmo: 79(80),2ac.3b.15-16.18-19 Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos para que sejamos salvos!
Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós que sobre os querubins vos assentais, aparecei cheio de glória e esplendor! Despertai vosso poder, ó nosso Deus e vinde logo nos trazer a salvação!
Voltai-vos para nós, Deus do universo! Olhai dos altos céus e observai. Visitai a vossa vinha e protegei-a! Foi a vossa mão direita que a plantou; protegei-a, e ao rebento que firmastes!
Pousai a mão por sobre o vosso protegido, o filho do homem que escolhestes para vós! E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus! Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome!
Segunda Leitura: Carta aos Hebreus 10,5-10
Irmãos: ao entrar no mundo, Cristo afirma: "Tu não quiseste vitima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. Por isso eu disse: Eis que eu venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade". Depois de dizer: Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado" - coisas oferecidas segundo a Lei - ele acrescenta: "Eu vim para fazer a tua vontade". Com isso, suprime o primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo. E graças a esta vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas. - Palavra do Senhor.
Comentário: A imagem que fazem dos sacerdotes levíticos e de seus sacrifícios é triste, mas precisamos nos lembrar de que Hebreus não está fazendo uma declaração antijudaica. A superioridade do sacrifício de Cristo e, consequentemente, do próprio cristianismo não está sendo estabelecida à custa dos contemporâneos judeus do autor. Ele não fala de práticas judaicas atuais nem recentes, mas só o antigo ritual da tenda israelita descrito no Pentateuco. É a palavra de Deus na Bíblia que indica as limitações deste ritual e, ao mesmo tempo, aponta em direção ao significado de sua palavra falada no Filho. Os repetidos sacrifícios pelo pecado são ineficazes precisamente porque têm de se repetir. Mas o v. 4 apresenta uma ideia nova, a de que os sacrifícios de animais não eliminam os pecados. A prova está na citação do Sl 40, 7-8 (na tradução grega), onde , como quase sempre acontece, entende-se que o orador é Cristo. Ali é afirmado que Deus rejeita s sacrifícios de animais.  Portanto, o outro interpreta o salmo como substituição da lei, a antiga aliança, pelo sacrifício do corpo de Cristo, que foi a vontade de Deus para seu Filho. (Comentário Bíblico, vol 3, pg. 315, Edições Loyola)
Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-45
Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre". Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. "Bem aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu". - Palavra da Salvação.
Comentários:
A visita de Maria a Isabel revelou traços importantes da personalidade da mãe do Messias Jesus. Ao levantar-se e ir às pressas até a Judéia, para servir a uma parenta necessitada de sua ajuda, Maria demonstrou sua disponibilidade para servir, sem interpor nenhum obstáculo: viagem longa, caminho perigoso, sua gravidez. Muito menos, julgou que a condição de mãe do Messias a colocava numa situação de superioridade. Com toda simplicidade, ela se pôs a caminho, para servir. A saudação de Isabel sublinhou o quanto Maria era querida por Deus. Era uma mulher abençoada e trazia, no ventre, um ser igualmente abençoado. Por conseguinte, portadora e penhor de bênçãos. Donde a alegria de João Batista, ainda no ventre materno, quando do encontro com a mãe de Jesus. Esta era bem-aventurada, sobretudo por ser mulher de fé, capaz de acreditar no cumprimento de tudo o que lhe fora dito da parte do Senhor. As palavras de Isabel foram inspiradas. Explicitaram, perfeitamente bem, o que se passava com Maria. Talvez, a própria mãe de Jesus não compreendesse as reais dimensões de sua relação com Deus. Sua simplicidade a impedia de se ter em grande conta. Sua condição de mãe do Senhor não mudou a ideia que fazia de si mesma. A servidora de Deus estava ali para servir à parenta necessitada. Uma coisa implicava a outra.
São Lucas registra que a simples aproximação de Maria, já portadora do Filho de Deus em seu ventre sagrado, foi suficiente para que João Batista, ainda em sua vida pré-natal, reagisse com alegria. Estamos diante de uma verdade que parece esquecida: a experiência cristã é fonte de profunda alegria. Ao relatar a descoberta de Deus e sua conversão ao cristianismo, o escritor inglês C. S. Lewis intitulou seu livro “Surprised by Joy”, (surpreendido pela alegria). No livro dos Atos dos Apóstolos, logo após Pentecostes, São Lucas registra: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza.” (At 4,46.) Anotou também o efeito da pregação de Filipe em Samaria: “Por este motivo, naquela cidade reinava grande alegria.” (At 8,8.) Ora, pode ser que nossas reuniões, celebrações, e mesmo o “clima” geral de nossa vida como cristãos não estejam irradiando a mesma alegria. De fora, o pagão pode ter a impressão de que somos um povo triste, sem ânimo e vibração. E assim, afastamos as pessoas de Jesus, que tinha intenção completamente diferente: “A vossa tristeza há de se transformar em alegria”. (Jo 16,20b.) “E o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria”. (Jo 16,22.) “Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.” (Jo 16,24.) É clássico o refrão: “Um santo triste é um triste santo.” Na verdade, quem conviveu com pessoas santas, sabe que elas são alegres, irradiantes, mesmo que sua alegria não lembre a alacridade das maritacas, mas seja antes uma espécie de letícia, a alegria serena, mas profunda, de quem vive mergulhado na paz de Deus, mesmo entalado em um mundo de problemas. Na verdade, a alegria é fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5,22), ao lado da paz, da paciência e da brandura. Quem se volta para Deus e busca seu perdão, vê-se livre de sentimentos negativos que já pareciam constituir na pessoa uma segunda natureza. Ao contrário, a vida vivida “na carne” leva à tristeza, à depressão e a impulsos de autodestruição, como obscura colheita do pecado. Marthe Robin, a fundadora dos “Foyer de Charité”, mesmo imobilizada em um pequeno divã por mais de 50 anos, alimentada exclusivamente por uma comunhão semanal, notabilizou-se por uma alegria infantil que contagiava a todos que faziam contato com ela. Mais ainda: Marthe assumia em sua oração a tristeza e as cruzes de seus visitantes, que saíam dali libertos e transfigurados. Que tipo de cristão queremos ser?

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