Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Ser livre para poder amar

a_liberdade_do_homem_poucas_palavras 

A liberdade é o maior dom que Deus nos deu; maior até do que a inteligência.
É, acima de tudo, a liberdade que nos faz “imagem” de Deus. Se Ele não nos tivesse feito livres, seríamos como robôs, ou marionetes, ou teleguiados; não seríamos “semelhantes” a Ele.
Para garantir a nossa dignidade Deus nos fez livres, capazes de escolher o bem ou o mal,  e até capazes de virar as costas para o próprio Criador.
Quando a sociedade quer punir o homem, por ele abusar da liberdade, então tira-a, colocando-o na prisão.
O pecado é sempre um “abuso da liberdade”; isto é, o seu mal uso.
Você só poderá dar-se integralmente a alguém, e amar, se você for verdadeiramente livre.
Mas hoje existem também muitas “caricaturas” da liberdade, assim como do amor.
Muitos se enganam pensando que ser livre é poder dizer “eu faço o que quero”.
Muitos pensam que ser livre é não ter leis que obedecer, dogmas a aceitar ou verdades pré-fixadas a acolher. É um engano.
Será que você é livre quando não respeita os sinais de tráfego, e, por desrespeitá-los acaba saindo da estrada e se acidentando?
É claro que não, você está sendo irresponsável, e muito burro!
Será que você é livre, quando teima em dizer que: 2 + 2 = 5 !
É claro que não, você está sendo insensato, incoerente e ilógico.
Será que você pode dizer que é livre porque usa a bebida ou a droga como quer e quando quer, porque é dono do seu nariz?
É claro que não, você está sendo louco e destruindo a sua vida.
Será que você pode dizer que é livre porque usa o seu corpo à vontade, dando-lhe todos os prazeres da gula e do sexo?
É claro que não, você está profanando o templo santo do Espírito de Deus que é o seu próprio físico, e está sendo escravo das suas paixões.
Portanto, não diga que você é livre porque faz o que quer, independente da vontade de Deus e dos homens.
Ser livre não é  “fazer o que você quer” , sem restrições.
Esta é a liberdade do animal, que não possui a luz da inteligência e a força da vontade para guiar os seus passos e manter-se de pé.
Será que na empresa em que você trabalha, você só faz o que quer, chega na hora que quer, e só realiza o que tem vontade de fazer? É claro que não, você obedece ordens, normas e horários.
Jamais diga que ser livre é fazer o que você quer, sem restrições.
A sua liberdade não depende só do seu corpo, mas do seu espírito, acima de tudo.
Mesmo que você esteja numa cela ou preso numa cama, ainda assim é possível ser livre, porque nada e ninguém pode aprisionar o  seu espírito.
Na verdade, é você mesmo quem limita a sua liberdade, quando permite ser conduzido pelos caprichos do seu corpo ou pelas manhas da sua sensibilidade. Esta é a pior escravidão. Você pensa que é livre, mas na verdade você é dominado pelos instintos.
Ser homem, é exatamente vencer os instintos que nos querem roubar o dom precioso da liberdade, que custou até o sangue de Jesus.
Podemos prender um navio ao cais do porto por muitas cordas; mas enquanto ele estiver preso por uma só corda, ainda não poderá navegar livremente, mar adentro, até o seu destino.
Você não estará livre enquanto qualquer amarra o impedir de caminhar.
Se você estiver preso demais a alguma coisa, ainda não é livre.
Se você se apegou a alguém de maneira descontrolada, deixou de ser livre.
Se você é escravo de algum vício, então é claro que você não é livre plenamente.
Se os instintos do corpo ou da sensibilidade, o “pegam pelo nariz” e o obrigam a satisfazê-los, então, é claro que você não é livre.
A liberdade, portanto, não é estar livre de leis, verdades e dogmas sagrados, mas é estar livre de nossos vícios.
A liberdade pode se transformar em libertinagem, abuso da liberdade.
Isto acontece quando você quer ser livre sem respeitar a “verdade” e a “responsabilidade”. Elas são os trilhos sobre os quais a liberdade deve caminhar para não enlouquecer, e não fazer de você um libertino.
Liberdade sem verdade é loucura.
Liberdade sem responsabilidade é depravação.
Existe uma verdade científica, religiosa, moral… que a liberdade tem que obedecer para ser autêntica.
A liberdade deve também respeitar a responsabilidade.
Você pode dar murros no ar à vontade, mas até que não atinja o nariz de alguém.
Se você ultrapassar este limite, não mais está sendo livre, mas perverso, libertino.
Para você ser livre é preciso “conquistar” a sua liberdade, lutando contra você mesmo, para não ceder aos instintos cegos que o escravizam.
Você será livre, não quando conseguir dominar os outros, mas quando, enfim, dominar a si mesmo. Que conquista!
Diz um Salmo que vale mais aquele que domina a si mesmo  do que aquele que conquista uma cidade.
Não fique dizendo que as coisas erradas que você faz é culpa do seu temperamento incontrolável ou da sua fraqueza moral, etc.  …
Lute contra tudo isto e conquiste este tesouro que se chama liberdade.
Você só será livre quando for uma pessoa “de pé”: o espírito comandando a sensibilidade e o físico.
Não há dúvida de que quanto mais “coisas” você possui: roupas, casas, dinheiro, carros, discos, etc., maior será a sua luta para não permitir que tudo isto acorrente a sua liberdade.
Ser livre é ser desapegado e despojado: dos egoísmos, dos vícios, e dos prazeres.
Isto não quer dizer que você não possa usar todas essas coisas; elas são às vezes indispensáveis.
A Liturgia da Igreja nos ensina que é preciso “caminhar entre as coisas que passam, abraçando somente  as que não passam”.
Ser livre é apegar-se somente às coisas que não passam: o bem que reside no seio da virtude.
Só é livre aquele que comanda as suas ações, e não se deixa arrastar pela força dos instintos.
Se você não for livre, então será escravo de muitas coisas: da indecisão, da angústia, da instabilidade…, enfim, você não será uma pessoa madura e preparada para amar.
Só sabe amar; só pode dar-se, aquele que se possui, aquele que é livre.
Quando você é livre todas as suas ações são boas, segundo a vontade de Deus, pois obedecem a verdade e a responsabilidade.
Você será plenamente livre quando for plenamente obediente a Deus e às suas Leis: Deus é o grande Livre !
Nossa liberdade é proporcional à dignidade daquele que obedecemos. Se você obedece à Deus é livre, se serve ao pecado,  é escravo do pecado, ensina São Paulo aos romanos.
Jesus é Aquele que é Livre, e faz Livres os que O seguem.
“Vinde a mim, vós todos os que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu fardo é leve” (Mt 11,29-30).
Obedecer as Leis de Deus é o jugo suave e leve; é ser de fato livre.
O pássaro só é livre se voar nos céus; o peixe só é livre se nadar nas águas.
Jamais o pássaro será livre se quiser voar dentro da água; e jamais o peixe será livre se quiser nadar na terra.
Assim, você só será livre se aceitar viver da maneira e da forma exatas que o Pai estabeleceu para você viver.
A verdade que o faz plenamente livre é a Verdade de Jesus:
“Eu sou a Verdade”.
“Se permanecerdes na minha palavra sereis meus verdadeiros discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,31-32).
Quanto mais você for fiel e obediente às Leis de Deus, mais livre você será e mais apto para amar.
Quem é o viajante livre, aquele que obedece os sinais da estrada que lhe indicam os perigos, ou aquele que os desobedece e se acidenta?
Deus é o nosso Criador; Ele nos fez com sabedoria e amor. Ele escreveu o “catálogo” sob o qual cada um deve viver para ser feliz e ser livre.
O que acontece se você desobedece ao catálogo do fabricante que manda ligar a televisão numa fonte elétrica de 110 volts?
Ela queimará se você a ligar em outra voltagem, ou então, não captará as imagens.
O que acontece se você desrespeitar o catálogo do seu carro que manda abastecê-lo com gasolina?
Se você encher o tanque de álcool, porque é mais barato, o seu carro não vai funcionar bem e o motor será prejudicado.
E assim é tudo na vida; toda a criação de Deus está sujeita a leis naturais que devemos obedecer. Só o homem – porque tem inteligência e vontade – é capaz de desobedecer às leis pelas quais Deus faz o universo belo…
Quando você desobedece as leis de Deus, os seus Mandamentos, você “queima” a sua vida, como aquela televisão ligada em 220 volts.
Só Deus nos faz plenamente livres. Só os seus “escravos” são  perfeitamente livres; e, por isso, aptos para amar como Ele ama.
Se você quiser amar o seu namorado de verdade, então, ame e obedeça o Evangelho e a Igreja; você será uma pessoa inteira, livre, capaz de dar-se, de amar e de construir o outro.
Não aceite as caricaturas da liberdade porque elas são verdadeiras escravidões.
É a obediência a Deus que alimenta a nossa liberdade e o nosso amor.
Cristo aceitou morrer na cruz para conquistar para você a verdadeira liberdade; pois, ali Ele matou o pecado que escraviza. Esta liberdade você recebeu no Batismo; não a perca por nada neste mundo.
São Paulo pediu aos gálatas insistentemente:
“É para que sejamos homens livres, que Cristo nos libertou [do pecado]. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gal 5,1).
Este “jugo da escravidão” é o jugo do pecado, que destrói a vida.
“O salário do pecado é a morte” (Rm 6, 23).
O que para o mundo é motivo de tristeza, a luta para vencer o pecado, a entrada pela “porta estreita” que Cristo recomenda, para os filhos de Deus é motivo de verdadeira e autêntica libertação. O verdadeiro escravo neste mundo é aquele que tem a sua alma amordaçada pelo pecado, pelos vícios.
Se você quiser ser verdadeiramente livre, e levar os outros à esta liberdade insuperável, então, vença o pecado, e ajude os outros a fazê-lo; especialmente o seu namorado.

Do Livro: NAMORO, Prof. Felipe Aquino

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