Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 15 de setembro de 2016



Parábola do Pai das Misericórdias.

Jesus com a Parábolas das misericórdias centra a nossa reflexão na lógica do amor de Deus. 
Sugere que Deus ama o homem, infinita e incondicionalmente; e que nem o pecado nos afasta desse amor…
Apresenta-nos a atitude misericordiosa de Jahwéh face à infidelidade do Povo. 
Deus que ama todos os homens e que, de forma especial, Se preocupa com os pecadores, com os excluídos, com os marginalizados. A parábola do “filho pródigo”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o regresso do filho rebelde, que o abraça quando o avista, que o faz reentrar em sua casa e que faz uma grande festa para celebrar o reencontro.
A parábola do filho perdido, traz a figura do cordeiro que é morto. Faz isso de modo sugestivo, referindo-se ao ‘cordeiro gordo’. Não é qualquer cordeiro que é imolado para a festa, mas é “O” novilho gordo. No vers. 23 lemos: Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. E depois, no vers. 30, o filho mais velho diz: Mas quando volta para casa esse teu filho , que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!
Não é um sacrifício qualquer, ou de qualquer cordeiro, é “O” Cordeiro, que foi guardado para ocasião especial. Tanto que o filho mais velho o cobiça. Ele esperava que aquele novilho fosse um presente do Pai para ele. Pois bem, este texto contém um símbolo da morte de Jesus.
Vers. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.
Lemos aqui uma forma clara de entender que o pai sabia o que ocorria no coração do filho. Ele responde as 3 perguntas do filho. 1) Pequei contra céu e contra ti (vs.21); 2) não sou digno de ser chamado filho; 3) não posso ser tratado como filho, mas como um de seus empregados.
E o pai respondeu simbolicamente, nas 3 expressões, o pai concede perdão, restaura a filiação e renova a vocação.
  • As roupas novas: passado esquecido, tirar as roupas sujas que demonstram a vida que você levou. Qual é a melhor roupa senão a do Pai? Por isso que nós, os perdoados, estamos vestidos de Deus.
No apocalipse lemos que a multidão ao redor do trono, estava com vestes brancas, lavadas no sangue do cordeiro. Essa roupa do céu é roupa do pai, lavada no sangue do Cordeiro, que foi morto.
O apóstolo Paulo quando fez referência ao velho e ao novo homem, disse para que nos despíssemos do velho homem, são roupas novas que Deus nos dá.
  • Quando ele fala de calçados novos, é porque somente os filhos andavam calçados. Os escravos andavam descalços. Quando o filho diz: Não sou digno de ser chamado Teu filho. Simbolicamente o pai responde que ele vai ser chamado de filho, porque vai vestir a sandália. E na casa do Pai, será tratado assim. O Pai devolve-lhe a sandália, e o status de filho. Ele responde com símbolo colocando em seus pés sandálias.
  • O pai lhe dá um anel, a resposta à colocação. Não sou digno de viver couro um de seus empregados.
Você imagina que não será tratado ou terá os direitos e deveres dos escravos. Os escravos viviam sem direitos e privilégios, mas contavam com a bondade de seus donos.
O anel é a restituição de filiação. Renovação da vocação. E a resposta ao filho dizendo: Em casa você não obedece, você manda e manda comigo.
Se você ler o livro de Gênesis, quando Faraó dá a autoridade a José, ele tira do dedo o anel e coloca o anel em José. O anel era usado como selo e marca da autoridade. Cartas lacradas, pergaminhos lacrados, levavam a marca do anel. Na cera derretida, se pegava a imagem do anel e lacravam-se os documentos. E o pai, dá o anel, e onde ele colocasse o brasão da família, seria como se o pai tivesse autorizado
O pai concede perdão, restitui a filiação, renova a vocação. Não me lembro do seu pecado, e jamais jogarei em seu rosto o seu pecado. Aqui você comanda comigo, te coloquei vestes novas, sandálias e meu anel.
Este sangue do Cordeiro, que tem a autoridade para nossa vocação, alguns cristãos estão andando com sandálias, mas esquecem o anel. Outros andam com o anel, mas deixam as vestes sujas.
A vida cristã é o equilíbrio perfeito entre vestes, sandálias e anel. Alguns querem a sandália, mas não querem o anel. Por exemplo, o filho mais velho que está na casa do pai, mas andando descalço.
Tem os que trocam de roupa e andam distante, como o filho mais novo.
A vida cristã é a nossa capacidade de andar com a sandália, com o anel. A ausência das sandálias usurpa usar o anel. Anel sem sandálias é anel usurpado. Só os filhos podem usar o anel. Quando você tem que usar o anel você usufrui tudo como filho. Sem o anel deixa de  desfrutar do que o pai é, e se recusa a crescer. Registre-se que nesta parábola, o filho mais novo é o emancipado, e o filho mais velho fica em casa. Talvez haja uma inversão, o mais novo que deveria ficar sob a tutela do pai, ele saiu de casa e abandonou o pai. O mais velho, é uma criançona. Reclama do que não ganhou do pai.
O pai tem que chamar a sua atenção para que ele cresça, para que ele se alegre, que oferte perdão. Ele tem o anel e não usa. Que confusão que estes dois meninos fazem?
E não é diferente em nossa comunidade. Carregamos culpas desnecessárias. Como se o pecado viesse sempre a nossa memória.
Nossa virtude como filho de Deus não está na impecabilidade ou maturidade ou perseverança, ou força de vontade, mas, está apenas e tão somente na graça de Deus. Nossas roupas estão limpas, não porque nos esforçamos, mas porque Deus tem graça.
Se eu posso hoje calçar sandálias de filho de Deus é porque Deus perdoou o meu pecado, o Senhor lançou meus pecados nas profundezas e ninguém pode lançar acusação contra mim, porque eu sou filho de Deus.
Isso quer dizer que Deus não se ilude a meu respeito. Ele sabe que o que trago comigo, são trapos imundos. Com sua bondade, Ele resolveu me vestir com sua melhor roupa. Qualquer um que se aproximar deste pai para dizer o que faz nas terras distantes, o pai dirá que pelas roupas que esta pessoa usa, o pai já sabe tudo, e que escolheu vestí-lo novamente, decidiu perdoá-lo, amá-lo. Nele não há virtude, a virtude é do Pai. Ele o veste de Deus. Deus me vestiu de Deus.
Em Zacarias 3:3, lemos que o Sumo Sacerdote Josué, estava com Satanás para acusá-lo. E o anjo disse que Josué parecia um Tição. Josué estava com roupas impuras, e o anjo do Senhor o exortou. Parece que todos nós somos sumo sacerdote “Josués”, comparecemos diante de Deus com vestes e trapos imundos, mas Ele nos reveste com suas vestes e nos dá autoridade para governar, Ele coloca sandálias e anel em nós.
Não são poucos os cristãos, filhos de Deus, que vivem como se uma das peças lhe faltasse. Alguns ainda carregam culpa, alguns ainda se sentem escravos, alguns guardam memórias do tempo que viveu em terras distantes, não desfrutam da festa.
O Cordeiro é morto, mas os que estão em volta do Cordeiro, não estão de luto, estão em festa. Assim é todo aquele que é lavado no sangue do Cordeiro: livres de toda culpa, livre de todo passado, pelo perdão que recebeu, pelas vestes limpas pelas quais foram presenteadas pelo pai.
Os que têm no dedo um anel, partilham da missão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. É ungido pelo Espírito Santo na autoridade do Filho, e servem para a glória do Pai.
Não estamos de luto. Principalmente, porque esta parábola não é um mito, que nos traz novos símbolos para nossa psique adoecida.
É história real, o Cordeiro estava morto mas eis que vive pelos séculos dos séculos. Por isso, seu sangue nos purifica, seu status de filho é compartilhado por todos nós. Ele hoje é o primogênito dentre muitos irmãos.
No seu NOME há autoridade e poder, toda autoridade foi dada nos céus e na terra. E isso Ele nos deu para que saiamos e ensinemos, batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Vivam sem culpa, vivam servindo no poder do Espírito Santo na autoridade do filho, para a glória do Pai. Foi na morte de Jesus que recebemos o perdão, as vestes limpas e o anel. E hoje celebramos porque Ele ressurgiu e vive para todo sempre.

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