Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 30 de setembro de 2016



Outubro - mês dedicado às Missões e ao Rosário.
 
Iniciamos outubro, mês dedicado às Missões e ao Rosário. Maria é presença constante na vida da Igreja de mulher de Fé.
É a imagem da perfeita discípula missionária: “Durante toda a sua vida e até sua última provação, quando Jesus, seu Filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra de Deus. Por isso a Igreja venera, em Maria, a realização mais pura da fé”.

O que vem em sua mente quando falamos a palavra fé? Se, em primeiro lugar, imaginamos verdades a crer ou doutrina a aceitar, não estamos muito sintonizados com o cristianismo.
A imagem da amoreira arrancada e transplantada ao mar nos fala que a força da fé está na confiança que se põe em Deus, não em seu tamanho ou erudição.

Vive da fé e é justo quem se sente feliz por ser um servo do Reino e, ao final da jornada, não espera melhor recompensa que poder seguir servindo a seu Senhor, pois sabe que sua força e o fruto do que faz vêm dele.
A tradução litúrgica nos traz o termo “inútil”, como qualificação dos servos ao final da tarefa. Vários exegetas preferem o sentido de pobre, simples. Essa comparação de Jesus tem o intuito de rejeitar qualquer auto justificação farisaica de querem recompensas.

A fé supõe a abertura do ser humano inteiro – o coração – a Deus. Ela é dom, em primeiro lugar, mas só pode recebe-la quem estiver com o centro de suas decisões disponível para Deus. É o que canta o refrão do Salmo 94: não fecheis o coração: ouvi vosso Deus! Na compreensão hebraica, o coração é o centro das decisões da pessoa humana.
Fé reporta-nos à relação com uma pessoa: Jesus Cristo. Crente é o que se conecta, adere, confia totalmente em outro. Não temos fé para que esta nos coloque num lugar seguro, para que nos proteja, mas para deixar-nos levar, guiar e conduzir por Deus. Cremos para caminhar.


Os discípulos pedem a Jesus que lhes aumente a fé. Nós também necessitamos que nossa fé melhore, mais em qualidade que em quantidade; que seja verdadeira fé-confiança, entrega alegre ao mistério e ao projeto de Deus. A fé é uma atitude pessoal, uma postura da total liberdade do ser humano. Uma opção fundamental e radical porque nele se fundam as raízes de toda a vida do cristão.
Com os profetas, com Paulo e Timóteo e, sobretudo, com Jesus vemos que a fé não nos dispensa das duras tarefas da vida. Não é uma escapatória das realidades, muitas vezes desafiadoras, da vida e não nos facilita o caminho. Simplesmente lhe dá sentido. A fé não é totalmente enquadrada nos limites do nosso pensamento humano. Ela é união ao mistério de Deus. Santo Agostinho dizia: se compreendes, não é Deus.

É amargo descobrir em algum momento da vida que a fé pode não trazer a solução de todos os problemas. Por isso, a fé é um processo de amadurecimento. Vemos hoje uma efervescência de denominações religiosas que prometem tudo em nome da fé: não há problema que não se possa imediatamente resolver. Há uma espécie de obrigação da parte de Deus em agir em favor daquele que pede com fé. Será assim?

Hoje Jesus nos ensina que, no campo da fé, tudo sucede por dom por graça. Não podemos reclamar nada. O Reino de Deus conduz a uma espiritualidade de entrega total ao projeto do Pai. Vale lembrar outra distinção fundamental: fé é diferente de superstição ou magia. O supersticioso quer Deus à sua disposição pela realização de um ato exterior. Fazer tal “simpatia” resultará no efeito desejado.

Somos pobres, humildes servos do Senhor que devem alegrar-se simplesmente por poder servi-lo. Evitemos o ufanismo, o sentimento de fazermos o bem para que Deus se torne nosso devedor de favores. O dom de Deus, a fé, precisa ser cotidianamente reavivado e anunciado ao mundo.
Vivemos em situações adversas hoje, mesmo se não perseguidos oficialmente, em uma sociedade que está abandonando suas raízes cristãs.

O mal é perceptível em tantas situações e poderíamos pensar como o profeta: “Senhor, até quando clamarei, sem me atenderes?” . Mas sabemos que Deus está conosco, se nós estivermos também com Ele.
Muitos pensam que fé é falta de esclarecimento, de lucidez, que é fuga, passividade, conformismo. Estes não entenderam sua real dimensão: fé não é cegueira irracional, mas visão lúcida; não é fuga, mas aproximação; não é passividade, mas confiança; não é sentimento intimista, mas atitude de todo o ser que liga as pessoas a Deus. Uma fé que não é capaz de ser presença misericordiosa não é fé autêntica.

Em última análise, sem fé nossa existência pode se revelar absurda, sem sentido, desesperadora. Por isso é na morte de Jesus que se revela ao máximo quem é Deus e o que pode a fé: ela não permite que a morte tenha a última palavra sobre a vida. A última palavra é Deus e chama-se Ressurreição.

Pe. Emílio Carlos Mancini .

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