Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Maria é a Rainha dos Mártires

Se Maria Santíssima soube cantar, e com seu cântico inspirado, encher de tons alegres as naves do templo imenso deste mundo, não foi porque lhe tivesse sido poupado o sofrimento.
Não; depois de Nosso Senhor Jesus Cristo, foi Ela que do sofrimento recebeu maior quinhão. De modo que a Igreja lhe chama em sua linguagem exata “Rainha dos Mártires”. E com quanta razão! – Quem ama quer dar provas de seu amor. E quanto maior for o amor, maior será a prova.
Por isso afirmou Nosso Senhor Jesus Cristo que não há maior caridade do que dar a vida por quem se ama… As almas mesquinhas não amam. Porque amar é dar uma parcela de si mesmo. Ou dar-se todo inteiro. E disso elas são incapazes.

As almas grandes, porém, amam. Porque sentem necessidade de se sacrificar. Dividem-se. Dão-se aos pedaços. E, sendo intenso o amor, é completo o holocausto.

É, assim, a história do martírio. A história de Cristo, o mártir divino. A história de Maria Santíssima, Rainha dos Mártires, cuja vida é um sacrifício perene, marcado pelos sete grandes sacrifícios que fizeram, por assim dizer, Maria ser martirizada sete vezes.
Oh! Quanto sofreu a alma gloriosa da Santíssima Virgem! Pequenina ainda, já uma espada lhe transpassa a alma, pela separação completa de seus queridos e santos pais.
Maiorzinha, pela separação do templo, onde tanta paz gozara. Muito jovem ainda é já aceita, pelo seu Fiat, todas as responsabilidades e todas as dores que os Livros Santos prometiam à Mãe do Messias.
E quanto sofre com a dúvida de seu santo esposo! E na viagem forçada para Belém, onde o desprezo e o pouco caso dos seus a provaram rudemente; e, depois, no abandono da gruta, na penúria em que vê nascer o seu divino Filho. No templo, é a linguagem cruel do velho Simeão, profetizando coisas tristes…
E vem a perseguição desumana de Herodes, que a leva para o exílio, onde vê ídolos e pecados. Depois, três dias à procura de seu Menino Deus, com que dor! E lá no remanso de Nazaré sofre também, e como!
E quando Ela fica só, depois da morte de São José e da despedida de seu Filho, que começava a peregrinação apostólica, ouve, é verdade, de seus milagres e de seus sucessos, mas ouve, também, do ódio e das ameaças que O acompanham.
E isso, até a grande realidade: o Filho traído, preso, maltratado, esbofeteado, cuspido, flagelado, julgado e condenado pelo povo…
…É o momento mais maravilhoso da Paixão.
Ela deixa a sua solidão; e eis o encontro mais dramático entre uma mãe e seu filho que jamais se deu nesse mundo!
Depois, lá do alto do Calvário, é o que todos os grandes pintores procuraram, em vão, reproduzir: a sagração do amor heroico de uma Mãe que é Mártir duas vezes! E nasce assim o admirável “Stabat Mater” do Bem-aventurado Frei Jacopone.
Eis - medita o grande Bispo húngaro Proháskha - até onde a guiou, por alegrias e sofrimentos, o Divino Espírito Santo! Maria Santíssima é o momento mais maravilhoso da Paixão”.
E como se não bastasse ter galgado, assim, ao ápice do martírio, segue-se a descida da cruz, a sepultura, após a qual, a soledade dolorosa…
São Boaventura, contemplando a alma da Virgem, se lamentava: “eis que as chagas espalhadas pelo corpo divino de Jesus, eu as vejo todas reunidas na vossa alma, ó Maria!”.
O mesmo dizia o grande judeu convertido Pe. Ratisbonne: “Toda a Paixão de Cristo se reproduziu na alma de Maria, como em um espelho.
Ó sofrimento! Eis o grande problema da vida humana. Mas que, para nós, cristãos, é problema resolvido. Amemo-lo, portanto. Soframos voluntariamente, para não nos assemelharmos aos brutos que sofrem forçados.
O sofrimento nos purifica e nos aproxima de Deus. “Quem entende o que é amor deve entender o que é sofrimento”, dizia Proháskha. Por isso, Santa Teresa exclamava: “Ou sofrer, ou morrer”.
E São João da Cruz: “Só um desejo eu tenho, Senhor: sofrer e ser desprezado por amor de Vós!”. E o Patriarca seráfico: “Quem me dera, ó Jesus, sofrer o que Vós sofrestes”. E nós?!
Rainha dos Mártires, Virgem dolorosíssima, alcançai-nos a graça de permanecer, sempre, convosco, ao pé da Cruz. Fazei que, inebriados pelo Sangue de Cristo, amemos o sofrimento e experimentemos, assim, toda a sua força purificadora e santificadora. Assim seja.
Fonte: livro “A Alma gloriosa de Maria” do Frei Henrique G. Trindade OFM. (aascj.org.br)

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