Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 26 de julho de 2013



17º Domingo do Tempo Comum – Ano C
28 de Julho de 2013






"Mestre Ensina-nos a Orar!"

Leituras: Gênesis 18, 20-32; 
Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.6-7ab.7c.8; 
Carta de São Paulo aos Colossenses 2, 12-14; 
Lucas 11, 1-13.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Nesta Eucaristia vamos perceber que rezar é um modo de entrar no espaço divino, um jeito de participar da intimidade divina, onde é possível comungar sua vida. Como a oração é importante! Por isso peçamos ao Pai, nesta liturgia, como os discípulos pediram a Jesus: “Senhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11, 1).

1. Situando-nos brevemente
Temos todos um Pai em comum. Foi Jesus que nos ensinou a chamar Deus de Pai, nosso Pai, o que foi ousado e escandalizou muitos religiosos de então. Aparentava ser verdadeira blasfêmia. Afinal de contas “pai” tem a ver com “parente”, e parente mais próximo. Portanto, a ousadia de Jesus de chamar a Deus de Pai soava como se ele dissesse que Deus é nosso “parente” mais próximo e que nós somos seus filhos e filhas: existe um “parentesco” entre Deus e nós. E não é assim? Fomos, de fato, criados, “à imagem e semelhança de Deus” (Gn 1,27) e agora somos renascidos em Cristo.

Jesus resgatou a dignidade que havíamos perdido e voltamos a ser família de Deus, povo de Deus. É nesta experiência de povo de Deus que nos reunimos aqui, mais uma vez, para fazer memória da páscoa de Cristo que nos recriou. É nesta experiência de vida nova que nos unimos, de maneira especial, aos milhares, de jovens da Jornada Mundial da Juventude, que hoje está se encerrando.

Que O Espírito Santo de Deus ilumine a juventude de hoje para que, iluminada pela Palavra de Deus, sinta-se fortalecida para o testemunho da fé em Cristo. Ao mesmo tempo, nos unimos particularmente aos santos que, nesta semana, celebramos: amanhã, dia 29, Santa Marta; quarta-feira, dia 31, Santo Inácio de Loyola; quinta-feira, dia 01 de agosto, Santo Afonso Maira de Ligório.

A palavra de Deus que acabamos de ouvir é muito significativa para nossa relação com Deus, nosso Pai. Vamos olhá-la com atenção especial, refletir sobre ela, e tirar nossas conclusões para a vida.

2. Recordando a Palavra

A viagem de Jesus continua rumo a Jerusalém. De vez em quando, uma parada de algumas horas, ou talvez até de um dia. Hoje ele para “num certo lugar” para um momento de oração (Lc 11,1). Parar para rezar é comum na vida do mestre, sobretudo em momento decisivos de sua vida. Lucas ressalta isto muito mais do que os outros evangelistas (cf. 3,21; 5,16; 6,12; 9,18.28; 10,21; 11,1 (hoje); 22, 32.39-46; 23,34.46).

Chamam a atenção dos discípulos, além de outras coisas a prática e a atitude orante de Jesus, tanto é que eles próprios pedem a Jesus que os ensine a orar, assim como João Batista ensinara seus discípulos. Jesus ensina-lhes o Pai-nosso como protótipo da oração cristã.

Esta oração, na narração de Lucas é mais breve do que na de Mateus 6, 9-13. Mateus tem sete pedidos, Lucas tem cinco. “Ela nos coloca diante do essencial. Por exemplo, a invocação ‘Pai’ (v.2) é mais incisiva. É uma invocação habitual na oração de Jesus (Cf. Lc 10,21); 22,42; 23,34.46). Nos escritos de Lucas, esta palavra aparece nos lábios de Jesus, tanto na primeira vez em que ele abre a boca (Lc 2,29) como na última vez (At 1,7). Dizer ‘Pai’ nos põe diante de um Deus pessoal, criador de vida, em quem dá para confiar...” (J.M. Romaguera. El evangelio em médio a La vida, p.143).

Pede-se ao Pai que ele seja Senhor de todos: “venha o teu Reino” (v.2), Reino este que já foi inaugurado por Jesus (cf. Lc 8,1; 10,9) e deve se manifestar por toda a terra: “reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz” (Do Prefácio na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo). Deus mesmo o tornará possível.

“O Pai-nosso expressa, finalmente, o que todo ser humano necessita para viver dignamente, a saber: ‘o pão’, o ‘perdão’ e a força na provação para não ‘cair na tentação’. A necessidade de um mundo justo para todos. Portanto, a oração cristã não é possível sem a consciência da necessidade. Mas é uma oração com a qual o discípulo olha ao seu redor e vê que existe o próximo necessitado (Lc 10,25s), uma oração que se compromete: ‘pois também nós perdoamos a todos os que nos devem algo’ (v.4), uma oração que coloca tudo nas mãos de Deus que visita o seu povo (Lc 1,68; 71,6) e age fazendo-se humano” (Ibid).

O ensinamento de Jesus hoje é completado com a parábola do “amigo” que, com insistência, com perseverança, com “importunidade” (v. 5-6), pede três pães para um hóspede que chegou fora de hora. A parábola nos anima a não desfalecer na oração (v.9-10).

“A parábola diz que o dono da casa não se levanta para fazer um favor ao amigo, mas porque este se comporta de modo impertinente, aquele não tem mais outro remédio senão atender ao pedido. É semelhante à parábola do juiz e da viúva, que á apresentada por Lucas como um convite à oração (cf. Lc 18, 1-5). Portanto, não temos que ler essa parábola do amigo buscando como Deus age, mas buscando como é a atitude do discípulo de Jesus, que pede, sem desfalecer. Dito de outro modo, o discípulo de Jesus é alguém que vive permanentemente diante do Pai, em relação permanente com ele” (Ibid).

O Evangelho de hoje termina nos mostrando, agora sim, o verdadeiro retrato do Pai: o que de melhor ele nos dá é “o Espírito Santo” aos que o pedirem (v.11-13). Quer dizer: “Ele se nos dá a si mesmo. Ele se deu a nós e sempre está conosco. A oração é atitude necessária para acolhê-lo (Lc. 10, 38-42) nesta sua visita que não termina” (Ibid.).

Ouvindo este Evangelho, nos lembramos da figura de Abraão numa atitude de grande proximidade com Deus, conversando com Deus, insistindo com Deus para que poupe Sodoma e Gomorra. O pecado destas duas cidades clama ao céu, “mas Deus não pode julgar conforme os muitos injustos, porém, deve poupar a cidade por causa dos poucos justos: é o que lhe pede Abraão. É uma questão de honra para Deus. O juiz do mundo (Gn 18,25) é também o amigo, o Pai (cf. Lc 11,8). Se poucos justos lhe são suficientes (embora não os houvesse em Sodoma) para salvar muitos, a vida de um justo, seu Filho salvará a todos” (J.Konings. Liturgia dominical, p.436).

A experiência de que Deus, de fato, está próximo e nos ouve é trazida como um grito de gratidão pelo Salmo 137, cujo refrão assim cantamos: “Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, pois Deus ouviu definitivamente clamor da humanidade toda, nos enviando seu próprio Filho e, com Ele, nos trouxe à vida e a todos nós perdoou os pecados. Isto testemunha o apóstolo Paulo, como ouvimos na primeira leitura.

3. Atualizando a Palavra

Existem cristãos que, julgando-se esclarecidos, afirmam que as orações do nosso povo são muito egoístas, pois são quase sempre orações de pedido. Interessante que a Palavra de hoje acentua o contrário: é importante pedir, e até insistir no pedido.

“Abraão com seus incansáveis pedidos quase salvou as cidades de Sodoma e Gomorra. Infelizmente, as cidades eram ruins demais. Jesus, por seu turno, ensina aos discípulos o Pai-nosso, uma oração de pedido. O Pai-nosso pede inicialmente que a vontade de Deus seja feita. Ora, uma vez que rezamos em harmonia com a vontade e o desejo de Deus, podemos pedir bastante. Jesus até compara este modo de rezar com alguém que tira o vizinho da cama para pedir um pão para um hóspede inesperado. Parece ensinar-nos a vencer Deus pelo cansaço! E, no fundo, Deus gosta de dar-nos suas dádivas boas, seu Espírito, pois mesmo nós – que somos ruins – gostamos de dar coisas boas aos filhos” (Ibidi, p.438).

Será a oração em forma de pedido uma forma de oração mais egoísta que a meditação, a louvação, a agradecimento, a adoração? Parece que não! “Na verdade, agradecer é a outra face do pedir. Quem agradece, gostou. Por que não pedir então? É reconhecer a bondade do doador! Como o frei que, depois de farto almoço na casa de uma benfeitora, testemunhou sua gratidão com estas palavras: ‘Senhor, não sei como agradecer... será que posso repetir aquela gostosa sobremesa?’” (Ibid.)

De acordo com o espírito do Pai-nosso, “devemos pedir antes de tudo a realização daquilo que Deus deseja: sua vontade, seu Reino. Ora, uma vez assentada esta base, pode-se pedir – com toda a simplicidade – o pão de cada dia, saúde, vida e todos os demais dons que Deus nos prepara. Inclusive, o perdão de nossas faltas. Só não se deve pedir a Deus o que Deus não pode desejar: a satisfação de nosso egoísmo. E sempre se deve lembrar que Deus sabe melhor do que nós o que nos convém. Podemos insistir naquilo que achamos sinceramente nosso bem... mas Deus sabe melhor” (Ibid.).

“É importante pedir, pois pedir também compromete! Depois de ter pedido, a gente já não pode dizer: ‘Não pedi!’. Compromete-nos com Deus e com aquilo que pedimos. Não é como no supermercado, onde você entra, olha e sai sem comprar. Assim as preces dos fiéis, na celebração da comunidade, devem ter sentido de compromisso: devemos querer mesmo que elas realizem, e nos oferecemos a Deus para colaborar na realização daquilo que pedimos. Paz, não é para sermos deixados em paz, mas para nos dedicarmos à comunhão fraterna. Se pedimos por nossos irmãos e irmãs mais pobres, é porque queremos ajudá-los efetivamente. Importa saber como pedimos (cf. Tg 4,3)” (Ibid., p.438-439).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Como fazemos sempre na liturgia, também hoje vamos rezar a oração que o Senhor nos ensinou. Hoje, de maneira toda especial, vamos rezá-la conscientemente, nos comprometendo com tudo o que ela nos ensina. Depois de rezá-la, vamos participar a Ceia do Senhor, memorial permanente da paixão de Jesus.

Que este maravilhoso presente que a bondade do Pai no deu sirva à nossa salvação, isto é, nos ajude a viver de forma saudável pelo exercício permanente do perdão e que, assim, o Reino de Deus aconteça real e sensivelmente no meio de nós.

Assim seja, irmãos e irmãs! Amém!

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