Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 2 de junho de 2015



 O Silêncio

 

O silêncio é a pátria dos fortes e dos fracos, dos saudáveis e dos doentes, dos santos e dos criminosos.
Há homens que se libertam pelo silêncio; há-os, que só a palavra libertaria.
O silêncio é um dos aspectos do mistério do homem.

Yahvé é bom para o que nele espera, para a alma que o busca.
É bom esperar em silêncio a salvação de Yahvé.

(JEREMIAS, Lam. 111, 25) Um Santo amadurece no silêncio...

O silêncio dar-nos-á Deus? Há um silêncio que dá Deus. Qual silêncio? Não é o silêncio do homem, esse que o homem encontra entre os homens, esse em que o homem pode iniciar-se.

É o silêncio da alma que se recolhe, da alma que escuta Deus, e a quem Deus fala. Deus fala àqueles que se calam, que reservam tempo para o ouvir e o esperar. “Deus não fala aos faladores”. No entanto, neste silêncio da alma, o homem tem três hipóteses: ou a palavra de Deus vem ao seu encontro, lhe dá alegria; ou o silêncio de Deus o esmaga; ou ele é iniciado no silêncio de Deus.

É portanto Deus que nos dá aquele silêncio que nos dá Deus. Ele dá-se no silêncio que nós lhe damos e que Ele nos dá. O silêncio é uma graça. Do silêncio do homem, cuja misteriosa ambiguidade nos vai aparecer, nós chegaremos ao silêncio da alma. E tomando o silêncio de Deus, alcançaremos o Deus do silêncio.

O SILÊNCIO DO HOMEM

Dizia Kierkegaard: “Se eu fosse médico e me pedissem um conselho, responderia: calem-se; façam calar os homens!”
Nem todo o silêncio é prova de profundeza espiritual. Nem todo o silêncio é virtuoso e são, sinal de santidade e de saúde. O silêncio é a pátria dos fortes e dos fracos, dos saudáveis e dos doentes, dos santos e dos criminosos. Há homens que se libertam pelo silêncio; há-os, que só a palavra libertaria. O silêncio é um dos aspectos do mistério do homem.

O homem cala-se: por indiferença (não se fala a alguém porque esse alguém não existe); por desprezo (não se lhe fala para sublinhar a nossa superioridade; para nós, ele não existe); por orgulho (não se lhe fala porque não se quer louvá-lo nem admirá-lo; ao nosso lado é que ele não poderia existir); por preguiça (não se lhe fala para pouparmos as nossas forças); por rancor (para quê retomar um diálogo interrompido?); por fraqueza (não podemos tomar posição nem empenhar-nos); por covardia (não se quer ficar comprometido); por cumplicidade (mantemos com o outro um acordo secreto); por traição (recusa-se o testemunho que se devia prestar).
 
Mas é também pelo silêncio que o homem cria e manifesta a sua força e constrói a mansão das suas virtudes; da prudência, pelo silêncio da discrição e da medida; da temperança, pelo silêncio dos seus sentimentos inconfessados; da força, pelo silêncio da paciência; da justiça, pelo silêncio do juízo; da humildade e do apagamento. Já dentro do templo das virtudes cardeais, é ainda pelo silêncio que o homem é introduzido no santuário das virtudes teologais: da fé, pelo silêncio da razão que reconhece os seus limites e se abre a uma luz mais alta; da esperança, pelo silêncio da expectativa, que, no desprendimento dos bens terrenos, aspira aos bens eternos; da caridade, pela união com Deus na oração e na dedicação aos outros.

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