Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 13 de junho de 2015






11º DOMINGO DO TEMPO COMUM

14 de junho de 2015

Leituras: Ezequiel 17, 22-24; 
Salmo 91 (92); 
2 Coríntios 5, 6-10; 
Marcos 4, 26-34.
COR LITÚRGICA: VERDE

ACOLHIDA 
Preparar na entrada da Igreja uma bonita cesta contendo vários tipos de sementes em forma de “sachês” com a frase: “A Palavra de Deus é semente de vida nova”, que poderão ser entregues no final da celebração.
1. Situando-nos:
Hoje reiniciamos o ciclo das leituras dominicais do Tempo Comum até a solenidade de Cristo Rei. Neste período, teremos oportunidade de acompanhar a vida de Jesus nos aspectos não privilegiados no Ciclo de Natal e no Ciclo da Páscoa. A cada domingo, vivendo nossa Páscoa semanal, vamos aprender com Ele, assimilar seu mistério. Neste ano B, faremos isso com o evangelista Marcos. Tempo Comum não significa tempo “sem importância” nem “rotina vazia”, mas significa, sim, oportunidade para melhor conhecermos o plano de amor de nosso Deus, prenunciado no Primeiro Testamento e anunciado no Segundo Testamento por Jesus Cristo, Filho de Deus Pai, no amor do Espírito Santo.

Na amplitude do Tempo Comum, há também espaço para celebrarmos as festas de Maria e as festas daqueles que, por seu testemunho de vida, tornaram-se exemplos para nós e são reconhecidos como santos e como santas da Igreja.

2. Recordando a Palavra
O texto de hoje traz à tona dois elementos muito importantes para o estudo dos Evangelhos - “o Reino de Deus” e “as parábolas”. E Jesus vai usar das parábolas para nos falar do Reino.

Jesus tinha uma pedagogia muito própria para transmitir ao povo seus ensinamentos. Ao se dirigir a grupos maiores, ele gostava de falar usando comparações, fazendo relações com elementos conhecidos da comunidade: objetos, profissões, plantas.

Este modo de Jesus ensinar, contando pequenas histórias compreensíveis por todos, denomina-se ‘parábolas’. As parábolas ajudam a assimilar o projeto de Deus. Para nós, hoje, mesmo que algumas imagens não sejam fáceis de entender, podem, no entanto, nos ajudar a compreender o que Deus nos propõe para nos comprometermos com seu projeto.

No Evangelho de hoje, o Mestre recorrer à imagem da semente lançada na terra pelo agricultor, a qual, depois de cumprido seu ciclo de germinação e maturação, será por ele colhida. Somos nós esta semente que o Pai lança aqui na Terra, no mundo. Cumprido nosso ciclo de vida, ele virá nos colher. Em seu projeto, Deus propõe que sejamos como a semente de mostarda, que torna-se “a maior das plantas da horta”.

Na leitura do Antigo Testamento, o profeta Ezequiel recorre a uma imagem semelhante a esta, quando Deus diz: “Eu próprio arrancarei um ramo novo e vou plantá-lo num monte muito alto (...) e ele lançará ramos e dará frutos e tornar-se á um cedro majestoso”.

No contexto de Ezequiel, ele está se referindo ao povo exilado na Babilônia e, com estas palavras inspiradas, quer transmitir esperança àqueles que se encontram longe de sua terra, escravizados, sofredores, sem horizontes de vida. Nesta ambiente, Ezequiel mostra, por imagens, que Deus é fiel e que quer construir, com seu povo, a história da salvação.

Na Carta de Paulo aos Coríntios que hoje ouvimos, o apóstolo começa exatamente sublinhando a confiança que inunda aqueles que creem em Jesus Cristo. Paulo também se refere a exilados, porém não a um povo que está distante de seu país. Ele refere-se a nós todos cristãos que peregrinamos neste mundo, visando ao retorno para junto do Pai, ao final de nossa vida e ao final dos tempos, no reino que não terá fim.

O salmista lembra-nos que “é bom louvar o Senhor” e proclamar sua bondade e sua fidelidade.

3. Atualizando a Palavra
O Evangelho nos apresenta parábolas, contadas com poucas palavras, mas muito densas em conteúdo. Na primeira, Jesus recorre como em outras ocasiões, à imagem do semeador, da semeadura, da semente. O agricultor lança na terra a semente e depois independe dele o resultado desta semeadura. Sua nova intervenção virá na hora da colheita.

Podemos nos identificar com a semente: Deus nos lança ao mundo (semeadura) e virá nos colher ao final de nossa peregrinação terrena. No tempo decorrido entre estes dois momentos, podemos nos ver como a semente sob a terra. A nós, como seres dotados de liberdade, cabe o protagonismo de nosso crescimento e amadurecimento na relação com Deus, na fé que professamos e que nos conduz ao irmão, para que possamos, no dia da colheita, nós estarmos vigorosos e prontos.

Na segunda parábola, o reino de Deus é apresentando como uma semente de mostarda, que é muito pequena, mínima, podemos considerar. Significa isto que o reino de Deus é mínimo? Longe disto. A pequenina mostarda nos mostra que não é preciso grandes acontecimentos, ações resplandecentes aos olhos humanos para cultivar o reino de Deus.

Os pequenos atos de nosso dia-a-dia são o grão de mostarda que cresce, fica uma grande arvore e torna-se capaz de abrigar quem a ela acorre. À medida que ampliamos nosso compromisso com o projeto trazido por Jesus Cristo, somos a semente em germinação. Ao crescermos na fé, na esperança e na caridade, nos tornamos árvore capaz de abrigar com sua sombra os irmãos e irmãs que de nós necessitam, quer por estarem sofrendo, quer por serem vítimas da violência social e individual, quer por serem pessoas que necessitam de outras que as ajudem a obter uma vida digna.

Tudo o que somos e fazemos seja, no entanto, em vista da glória de nosso Deus uno e trino, pois só ele é verdadeiramente grande. Queremos que por nosso testemunho, todos saibam que só um, é o Senhor’ – pois, como narra Ezequiel, “disse o Senhor Deus (...) vou plantá-lo num monte alto e ele lançará ramos e dará frutos (...) e todas as árvores do campo hão de saber que Eu sou o Senhor”. Por isso cantamos com o salmista: “É bom louvar o Senhor e cantar salmos ao vosso amor, ó Altíssimo”.

A semente lançada, que vai germinando, crescendo, expandindo-se, é nossa atuação como discípulos missionários em meio a uma sociedade que nem sempre atende os valores evangélicos. Eis por que nossa atuação visa, sobretudo, ao anúncio dos ensinamentos de Jesus Cristo, para que todos possam conhecê-lo e segui-lo. “A força desse anúncio será fecunda se fizermos com estilo adequado, com as atitudes do Mestre, tendo sempre a Eucaristia como fonte e cume de toda a atividade missionária”.

Seja ela a “marca registrada” de nossa peregrinação terrestre, para que confiantes cheguemos ao tribunal de Cristo para recebermos o que tivermos merecido (cf. 2 Cor 5).

Portanto, ao evangelizador cabe apenas a tarefa de semear o Reino no coração e na vida das pessoas de maneira gratuita, sem cobrança e sem exigir resultados, mas tendo a paciência da espera, acreditando que a graça de Deus irá transformar a pessoa no tempo certo. A semente lançada em nós no Batismo vai se desenvolvendo sozinha porque tem em si a força da graça de Deus.

No tempo de Jesus e das primeiras comunidades cristãs, os diversos grupos religiosos judaicos (com a exceção dos ultraconservadores e elitistas Saduceus), esperavam a chegada do Reino de Deus e achavam que poderiam apressar a sua chegada - os Fariseus através da observância da Lei, os Essênios através da pureza ritual, os Zelotas através de uma revolta armada.

(ZELOTA era um movimento político judaico do seculo I que procurava incitar o povo da Judéia a se rebelar contra o Imperio Romano e expulsar os romanos pela força das armas, que conduziu à primeira guerra judaico-romana nos anos 66-70).

O texto de hoje nos adverte que não é nem possível e nem necessário tentar apressar a chegada ou o crescimento do Reino de Deus, pois ele possui uma dinâmica interna própria de crescimento. Como a semente semeada cresce independente do semeador e sem que ele saiba como, assim o Reino cresce onde plantado, pois também tem a sua própria força interna que, passo por passo, vai levá-lo à maturidade.

Assim, o texto nos ensina o que Paulo ensina de uma maneira diferente aos coríntios, quando, referindo-se ao trabalho de evangelização desenvolvido por ele, Apolo e outros/as missionários/as; ele afirma “Paulo planta, Apolo rega, mas é Deus que faz crescer” (1 Cor 3, 6).

Jesus de Nazaré e seu projeto são sementes de mostarda, pequenas, mas fecundas. Ele é o novo ramo do cedro; é a árvore frondosa, nascida de pequena semente verde, e onde todos podem se abrigar, principalmente os pobres e marginalizados. A luta da comunidade cristã para a transformação do mundo não é medida pelos êxitos e fracassos imediatos, porém, pela confiança com que contempla e adere ao seu único Senhor e caminha fielmente sobre seus passos. Quais são os sinais de esperança que nossa comunidade planta e ajuda a crescer?

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Como o apóstolo Paulo, nós também manifestamos nossa confiança em Deus rezando, no início da celebração: “força dos que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro de vossa graça” (oração do dia).

Para que a semente germine, lance ramos e dê bons frutos, ela precisa do húmus da terra para nutri-la e sustentá-la. Assim também nós precisamos ser nutridos e sustentados quer na vida física, quer na vida espiritual. Deste modo, expressamos ao Pai, na oração sobre as oferendas: “pelo pão e pelo vinho, alimentais a vida dos seres humanos, fazei que jamais falte este sustento ao nosso corpo e à nossa alma”.

Na comunhão, pelas sagradas espécies, nós somos alimentados pelo Corpo e Sangue de Cristo. Este rito marca também a unidade da Igreja, por isto, pela voz do sacerdote, dizemos ao Pai, na oração após a comunhão: “esta comunhão na Eucaristia prefigura a união dos fiéis em vosso amor; fazei que realize também a comunhão na vossa Igreja”.

Alimentados pelo pão da Palavra e pelo pão da Eucaristia, voltamos à nossa missão, buscando nela viver o que celebramos no mistério eucarístico.

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