Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Riqueza e Disponibilidade


Riqueza e Disponibilidade
A concepção de riqueza e pobreza diverge tanto entre o Antigo e o Novo Testamento que em alguns casos chegam a parecer opostas. Até nos textos mais recentes, o Antigo Testamento se compraz em relevar a riqueza das personagens da história de Israel: a de Jó e a dos reis Davi, Josafá, Ezequias. Deus enriquece aos que ama: Abraão, Isaac, Jacó. A riqueza é sinal da generosidade divina, imagem da abundância messiânica. A prosperidade material é sinal da bênção e aceitação divina. 

Uma nova perspectiva
A atitude de Jesus e das primeiras comunidades cristãs diante da riqueza é, de certa maneira, diversa, quase desumana. O “ai de vós, os ricos” tem o tom de uma condenação sem apelo. A diversidade entre o juízo do evangelho e do Antigo Testamento a respeito da riqueza é percebida em toda sua amplidão quando se põem as bem-aventuranças e as maldições do sermão da montanha diante das bem-aventuranças e das maldições prometidas pelo Deuteronômio, conforme seja ou não Israel fiel à aliança (Dt 28). Aí a distância entre o Antigo e o Novo Testamento é mais evidente. E isto porque a mensagem do Reino anuncia o dom total de Deus, que requer a disponibilidade e o desprendimento mais completos. Para adquirir a pérola preciosa, o tesouro único, para seguir Jesus é preciso vender tudo. De fato, não se pode servir a dois senhores, e o dinheiro é um senhor exigente; sufoca, no avarento, a palavra do evangelho, faz esquecer o essencial, a soberania de Deus, bloqueia no caminho da perfeição os corações mais bem dispostos (evangelho). É uma lei que não admite exceções nem atenuações: “Quem não renuncia a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14,33). Só os pobres são capazes de acolher a Boa-nova (Is 61,1; Lc 4,18), e, precisamente, fazendo-se pobre por nós é que o Senhor pôde enriquecer-nos (2Cor 8,9) com suas “imperscrutáveis riqueza” (Ef 3,8)
Disponibilidade e desapego
O Dinheiro (a riqueza) não é mau; torna-se mau quando o homem coloca nele sua riqueza última e faz dele o seu deus, dizendo-lhe o “amém” que é devido só a Deus; em si, é realidade boa que serve para todos.
Pode, certamente, ser símbolo de muitas “iniquidades” e lembrar as terríveis injustiças à custa das quais foi adquirido; mas é principalmente símbolo do trabalho humano que é por ele retribuído, e das esperanças humanas que ele pode realizar. Unido ao progresso pessoal e coletivo do homem é, de certo ponto de vista, o símbolo atual e eficaz dos esforços passados e das esperanças futuras. É o “ter” adquirido para poder “ser”. A este título, participa verdadeiramente do devir liberdade humana. Aliás, o dinheiro é também o meio para se fazer o bem. Com ele se obtém o pão para dar aos famintos, a água para os sedentos; pode ser símbolo da caridade, quando está se traduz concretamente exercendo-se em favor dos homens.
Comprometer-se é partilhar
Na realidade, a pobreza proposta também ao rico não significa “não ter nada”, mas comprometer-se com os pobres, especialmente com os que não têm capacidade de organizar-se, defender-se, libertar-se. Comprometer-se cristãmente é partilhar as próprias riquezas como Francisco de Assis, é esforçar-se numa extenuante ação sindical pela melhoria das condições de trabalho ou pelo aumento de salário, é ser solidário numa greve justa, ainda que à custa da diminuição do próprio ordenado.
“Os cristãos que participam ativamente no atual desenvolvimento econômico-social e lutam pela justiça e caridade, estejam convencidos de que podem contribuir muito para o bem-estar da humanidade e a paz do mundo. Nestas atividades, individual ou coletivamente, brilhem pelo mundo. Nestas atividades, individual ou coletivamente, brilhem pelo exemplo. Tendo adquirido a competência e a experiência absolutamente indispensáveis no meio das atividades terrestres, observem a hierarquia dos valores, fiéis a Cristo e ao evangelho, de tal modo que toda a sua vida individual e social, seja impregnada do espírito das bem-aventuranças, destacando-se a pobreza” (GS 72)

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