Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 9 de outubro de 2015



28º DOMINGO DO TEMPO COMUM
11 de outubro de 2015




“Vende tudo o que tens e segue-me”
(Mc 10,20)

Leituras: Livro da Sabedoria 7, 7-11; 
Salmo 90 (89), 12-13.14-15.16-17. (R/ 14); 
Carta aos Hebreus 4, 12-13; 
Marcos 10,17-30 mais longo ou Marcos 10,17-27 (mais breve).

COR LITÚRGICA: VERDE

Nesta Eucaristia, somos convidados a refletir sobre as escolhas que fazemos. É preciso renunciar a certos valores perecíveis, para poder alcançar os valores eternos. A riqueza de bens que é um valor perecível, terreno, nos faz pensar só em nós mesmos, faz com que sejamos apenas cumpridores de normas. Mas Jesus nos convida ao desprendimento, renunciar ao acúmulo e pensar mais nos outros.

1. Situando-nos

Todos nós reunidos formamos o corpo de Cristo. Ele é a cabeça e nós os membros deste corpo. Isso significa que Ele é nós e nós somos Ele: um só corpo eclesial. Por isso, podemos senti-lo coladinho também a cada um dos nossos corpos. E é bem ao pé do ouvido e ao nosso coração que ele hoje de novo nos fala. Acabamos de ouvi-lo mediante a Palavra de Deus proclamada neste instante; será que deu para sentir que era Ele mesmo que estava nos falando?

Desde já podemos dizer que a Palavra vem hoje bem provocativa. Se queremos mesmo ser discípulos do grande Mestre Jesus, devemos optar; não existe neutralidade. Que bom que Ele vem nos provocar, para que nossa opção cristã seja cada vez mais amadurecida.

Por isso, vale a pena ainda meditarmos um pouco sobre o que acabamos de ouvir da boca de Deus. Comecemos pelo Evangelho (Mc 10,17-30).

2. Recordando a Palavra

No percurso, alguém provavelmente entusiasmado pela figura de Jesus, aproxima-se d’Ele “correndo” e até “ajoelha” chamando-o de “Bom Mestre”. Apressa-se então em dirigir ao Mestre uma pergunta de interesse pessoal: “Que devo fazer para ganhar a vida eterna?” (v.17).

De saída, Jesus faz ver que o “bom “ imaginado pelo moço não era tão bom assim. Tratava-se de um falso padrão de bondade alojado em sua mente. Não “batia” com o que Jesus pensava. Precisava dar um passo a mais, isto é, desconfiar do “seu” modelo de bondade e remeter toda bondade somente a Deus: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém” (v.18).

Em seguida, com uma fina pontinha de humor, Jesus lembra ao moço o que já lhe era habitualmente evidente e conhecido – “Conhece os mandamentos todos, um por um” – ao que o moço prontamente se justifica respondendo: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. Na verdade, o moço ainda estava apegado ao “seu poder” na observância da lei – ao seu ego! – e não ao jogo da gratuidade de Deus.

Por isso Jesus olhou para o rapaz “com amor”, isto é, “com compaixão”, provocando-o a dar um passo a mais na superação de sua autossuficiência na busca da vida eterna por ele sonhada: “Só te falta uma coisa; vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me” (v.21). Foi então que o moço se recusou em dar o “salto de qualidade” (salvação), quando, “ouvindo isso” da boca de Jesus, “ficou pesaroso por causa desta palavra e foi embora cheio de tristeza, pois possuía muitos bens” (v.22).

Jesus, então, “olhando” ao redor para os seus discípulos admirados com o que dizia, asseverou-lhes ser praticamente impossível aos ricos entrarem no Reino de Deus. Tomados de espanto, concluíram então com esta pergunta: “Quem então poderá salvar-se? ” (v.26). E Jesus, de novo “olhando” para eles, taxativamente afirmou: Dentro dos limitados padrões da mente humana isso é impossível. No pensamento de Deus, sim, tudo é possível (cf.v.27).

Pedro, por sua vez, observou: “nós, que tudo deixamos e te seguimos? ”. Jesus, por sua vez, lhe garante: Quem mergulhar na minha causa e na causa do Evangelho – no jogo do Reno de Deus – desapegando-se de tudo – de tudo mesmo! – tornar-se-á parecido comigo, isto é, receberá cem por cento a mais agora, nesta vida – incluindo perseguições – e, no mundo futuro, a vida eterna (cf. v.28-30). Em outras palavras, entrem.

Eis, portanto, a suprema sabedoria de Deus revelada na pessoa do Filho de Deus, e que os sábios antigos já intuíam, como vimos na primeira leitura (cf. Sb 7,7-11). Em comparação com a divina Sabedoria, diziam eles, julguei sem valor a riqueza deste mundo (Cf. Sb 7, 7-11). Por isso que hoje cantamos o Salmo 90, cujo refrão ressoa assim: “Saciai-nos, ó Senhor, com vosso amor, e exultaremos de alegria! ” (cf. v.14).

É a Palavra de Deus que julga os pensamentos e as intenções do coração humano, como ouvimos na segunda leitura. E Jesus é a encarnação desta Palavra, “ativa na História, decisiva como uma espada de dois gumes diante dela, devemos optar; neutralidade não existe (KONINGS, J. Liturgia dominical. Mistérios de Cristo e formação dos fiéis. Op., cit., p.334).

3. Atualizando a Palavra

É bom lembrar que “o Reino de Deus não é propriamente o que costumamos chamar de ‘Céu”; é o modo de viver que Jesus veio instaurar, o reino de amor, de justiça e de paz, onde é feita a vontade de nosso Pai Celeste. O rico não consegue entregar-se a essa nova realidade” (Ibidem).

Então, de tudo o que ouvimos da Palavra de Hoje, podemos tirar esta grande lição de vida: “O rico não deve pensar que vai conseguir a herança eterna com base em suas posses, poder, capacidade intelectual ou coisa semelhante. Tem de pedir a Deus, como graça, algo que não está incluído no pacote do poder: a capacidade de participar do Reino.

Também não deve estar exclusivamente preocupado com ‘salvar sua alma’ quando tudo lhe for tirado, mas peça desde hoje a graça do desapego para participar desse Reino, que já começou no mundo daqueles que seguem Jesus.

Na alegria do servir encontrará a garantia da ‘herança eterna’”. E “se um rico participa ativamente do Reino, não será por causa de sua riqueza, mas apesar dela. Tendo bens, transforme-as em instrumentos de comunhão fraterna e via como se não os possuísse” (ibidem).

E isso vale para todos nós, pois todos temos nossa mente de alguma maneira ainda poluída de apegos. Temos ainda dentro de nós muita mente de rico e pouco espírito de pobre. Muito referenciados a nós e pouco referenciados a Deus. Razão pela qual muitas vezes andamos “tristes” por aí.

4. Ligando a Palavra com a ação litúrgica

Faz sentido, pois, o que rezamos logo no início da celebração: “Ó Deus sempre nos precede e acompanhe a vossa graça para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer” (oração do dia). Sim, o espírito de Deus precede todo o nosso agir e nós nos engajemos a ele para que o seu Reino aconteça na sociedade humana, em todo o planeta.

Por isso, inclusive, logo mais exaltamos o Deus pela grandeza de Cristo que nos revelou o Reino salvador: “Senhor, Pai santo (...), quisestes que Ele (Cristo) fosse o fundamento de todas as coisas e a todos destes participar de sua plenitude. Sendo verdadeiro Deus, despojou-se de sua glória. E, pelo sangue derramado na cruz, trouxe a paz ao mundo inteiro. Elevado acima de toda criatura, tornou-se fonte de salvação para todos os que fazem a sua vontade”.

E, enfim, após participar da Ceia pascal, pedimos: “humildemente” ao Deus todo-poderosos que, “alimentando-nos com o Corpo e o Sangue de Cristo, possamos participar da vossa vida” (Oração depois da comunhão) Em outras palavras, que assimilando em nós o “despojar-se” do Cristo, participemos da plenitude da vida de Deus. Amém!

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