Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 10 de fevereiro de 2018

“Queres?”


6º Domingo do Tempo Comum-B
 
“Queres?”

Queres? Quero. 
Com essas palavrinhas foram resolvidos os problemas do leproso (cf. Mc 1,40-41). 
Também nós podemos perguntar a Jesus: queres? Procuremos escutar a resposta. 
Mas será que pode ser que ele não queira o que eu estou pedindo e que me parece tão importante? 
É possível. Aquilo que julgamos bom para nós e pedimos insistentemente, Deus, na sua onisciência, poderia não estar de acordo. 
Desta maneira, não nos concederá determinada coisa ou talvez atrase a concessão da mesma.

E nem adianta viver na ilusão. 

Não faz muito tempo escutei a história daquela senhora, diabética quase ao extremo, que acreditava tanto nas curas de Deus que afirmou a outra pessoa o seguinte: – “Jesus me curou, já não sou diabética?” 
A sua amiga respondeu-lhe: – “puxa vida, pena que ele se esqueceu de dar-lhe um pouco de cor, pois você está muito pálida; vejamos se realmente está curada: vá tomar um café com muito açúcar.” 
A diabética afirmou: – “não, eu ainda não posso”.

Estou a afirmar que Deus não cura? Não. Claro que o Senhor cura, liberta e faz milagres. 
E não obstante, pode ser que em determinados momentos ele não o queira e permita que padeçamos porque ele sabe que tal sofrimento será para o nosso bem e para a glória de Deus: “Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus. Por ela será glorificado o Filho de Deus” (Jo 11,4). 

Infelizmente, alguns grupos cristãos têm satanizado toda e qualquer enfermidade, as doenças viriam do diabo e por isso seria preciso curar-se de qualquer jeito. 

Um dos grandes perigos dessa maneira de ver o sofrimento é a vinda do ateísmo. 
Explico-me: as pessoas que frequentam esses tipos de seitas, quando abrem os olhos e percebem que há anos vêm pedindo cura e, paradoxalmente, não recuperam a saúde desejada, podem vir a perder a fé em Deus. 

Mas, deixemo-lo claro: essas pessoas acreditam num Deus que não parece ser exatamente o Deus que é Pai e Filho e Espírito Santo. 

Tenho medo de que, com o passar do tempo, essa grande onda de curas e de milagres venha a desembocar num ateísmo cada vez maior e num secularismo que já não conhece a mensagem cristã, cujo centro é justamente o mistério da cruz que eclode no domingo da ressurreição.

Mas o fato é que no caso do leproso de hoje, Jesus quis a sua cura. 
Por quê? 
Ora, naquele homem enfermo, Jesus Cristo viu um “projeto de apóstolo”. 

E assim foi! “Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente numa cidade. Conservava-se fora, nos lugares despovoados; e de toda parte vinham ter com ele” (Mc 1,45). 

O ex-leproso converteu-se então num mensageiro do Evangelho. Neste caso, a cura dele também foi para a glória de Deus!
Em suma, tanto a nossa enfermidade quanto a nossa cura podem ser para o nosso bem e para a glória de Deus. Ele, que tem a visão de todas as coisas e conhece o mais íntimo de nós mais que nós mesmos, sabe o que será melhor no nosso caso concreto. Daí que devemos abandonar-nos confiadamente nas mãos do Bom Deus.

Jesus também poderia perguntar a você: Queres? 
Queres seguir-me de verdade? Queres buscar-me de verdade ou será que queres tão somente aquilo que eu posso te oferecer? 
As perguntas entram numa clara lógica de conversão. 
A cura do leproso não foi apenas uma cura do corpo, mas principalmente da alma: ele tornou-se uma testemunha do Senhor. Jesus quis curá-lo, mas ele – o leproso – também quis seguir o Senhor de verdade.
Conta-se que certa vez a irmã de Santo Tomás de Aquino perguntou-lhe qual era o segredo da santidade. O santo respondeu sem hesitar: – querer! 

Caso nós percebemos que não vamos para frente na extirpação de tal ou qual vício ou no progresso em determinada virtude, perguntemo-nos a nós mesmos: será que eu quero? 

A graça de Deus não nos falta, o problema não pode está aí; o problema está na debilidade da nossa resposta aos apelos de Deus. 
Lembro-me daquele espanhol, professor renomado, que confessou aos seus alunos: – “Eu parei de fumar. O que eu fiz? Lutei para nem sequer pensar no cigarro”. Esse homem QUERIA de fato deixar de fumar!
Queres, meu filho? Queres, minha filha?

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