Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 23 de julho de 2015

17ª Domingo do Tempo Comum - B- 1ª Semana do Saltério
 
Onde o amor supera o egoísmo...
 
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,1-15
 
Naquele tempo, Jesus foi para o outro lado do mar da Galiléia, também chamado de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Levantando os olhos e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 

Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?” Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido.
Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. 
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Um dos efeitos do Reino no coração humano manifesta-se na disposição para a partilha. Esta só é possível, quando se supera o egoísmo e o irmão carente se torna uma interpelação diante da qual não é possível ficar insensível. 
 
Onde o amor supera o egoísmo, não há dúvida de que aí o Reino acontece de verdade. O milagre do pão partilhado ilustra uma atitude característica dos discípulos do Reino, que devem formar uma comunidade de partilha. Jesus se deu conta da situação em que se encontrava a multidão de seus ouvintes. 
 
Ela corria o risco de desfalecer pela fome, sem possibilidade de adquirir alimentos nas imediações. A situação foi se contornando na medida em que o amor falou mais forte e cada qual partilhava o pouco que possuía. Um rapaz pôs à disposição do grupo seus cinco pães de cevada e dois peixes. 
 
E deste pouco resultou alimento para toda a multidão, a ponto de sobrar ainda uma grande quantidade. Como o rapaz, cada pessoa que ali se encontrava, via-se diante do desafio de não comer avidamente a própria porção, sem antes considerar a necessidade de seu próximo. 
 
O milagre se realizava na medida da generosidade e do desapego das pessoas. Também na comunidade, o milagre da partilha acontece quando os irmãos são solidários entre si.
As multidões seguem a Jesus, sedentas de sua Palavra, famintas de algum sentido para viver. No cenário deserto, nasce também a fome material. Jesus faz a Filipe uma pergunta provocativa: “Onde havemos de comprar pão para eles comerem?” Um rápido levantamento dos “recursos humanos” registra a presença de um garoto que levara consigo cinco pães de cevada e dois peixinhos. É a vez de André perguntar: “Mas que é isso para tanta gente?” Como quem diz: “Não dá nem para tapar o buraco do dente!” 
 
Ora, meu caríssimo André, já era tempo de saber... Já acompanhas o teu Mestre há bom tempo! Não estavas em Caná de Galiléia quando mais de 500 litros de água da fonte foram transformados em vinho de primeira? (Jo 2.) Não ouviste a notícia da cura do filho do funcionário real? (Jo 4,50-54.) Não estavas presente quando Jesus curou o paralítico na piscina de Betzatá? (Jo 5,8-9.) Será que tais manifestações de sobre-humano poder não chegam ainda a aquecer as tuas esperanças? 
 
Bem, o mesmo acontece também conosco. Depois de tantas graças recebidas, após tantos “milagres” que o Senhor realizou entre nós, ainda insistimos em contar exclusivamente com nossas próprias forças, nossos próprios recursos, como se estivéssemos sozinhos e abandonados a nós mesmos... 
 
Caríssimo André, bem a teu lado está Jesus Cristo, o Senhor da matéria, inventor da primeira semente de trigo, aquele que se apresentará como “Pão de vida”. Obedece e faz o que Jesus manda: convida o povo a sentar-se sobre a relva e, a seguir, ajuda a distribuir os poucos pães e os dois raquíticos lambaris. Todos esperam por alimento e o Mestre não quer ver ninguém com fome! 
 
Ao final, André, se todos ficarem saciados e ainda sobrarem muitos pedaços, enchendo doze cestos com as sobras, talvez alguém se lembre de Elias e de Eliseu (1Rs 17,7-16; 2Rs 4,1-7). 
 
E recupere a memória perdida de um Deus que é Pai e alimenta seus filhos, mais do que alimenta as aves do céu, mais do que veste os lírios da campina... Com quem estamos contando em nossa vida? 
 
Apenas com nosso potencial humano? Vivemos do próprio dinheiro, esforço e saber? Ou já experimentamos que a graça de Deus atende cada dia às nossas reais necessidades? 

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