Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 31 de julho de 2015



18º DOMINGO DO TEMPO COMUM - B
02 de agosto de 2015



“Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”

Leituras: 
Êxodo 16, 2-4.12-15; 
Salmo 77 (78), 3.4bc.23-24.25.54; 
Carta de São Paulo aos Efésios 4, 17.20-24; e 
João 6, 24-35.

COR LITÚRGICA: VERDE

Nesta Eucaristia, somos convidados a dar um salto qualitativo na nossa fé. Ao invés de esperarmos o pão caído do céu, precisamos nos abrir para receber o verdadeiro Pão, que é Jesus. Neste dia em que lembramos do ministério ordenado: diáconos, padres e bispos, rezemos para que possam sempre trazer o pão do céu, que é Jesus ressuscitado para todos nós.

1. Situando-nos brevemente:
No domingo passado, acompanhamos o sinal de Jesus na multiplicação dos pães. A multidão não havia compreendido o sentido verdadeiro da ação de Jesus, por isso Ele explica o sentido deste sinal. Jesus, o Filho de Deus, se manifesta como o pão que oferece vida nova, plena. Ele convida a trabalhar pelo alimento e pela vida que permanecem para sempre.

A melhor obra que podemos realizar é crer em Jesus, o Filho de Deus enviado para dar vida ao mundo. A fé nos faz reconhecer os sinais de salvação realizados por Jesus e perceber que temos necessidades d’Ele como do alimento material. Jesus é o dom de amor gratuito oferecido pelo Pai à humanidade. Por meio de sua vida, morte e ressurreição, Ele se entregou como pão que alimenta e conduz os que continuam sua missão.

Em Jesus, o pão da vida, nos tornamos pessoa novas, criadas à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade. Neste primeiro domingo do mês vocacional, rezamos por nossos presbíteros, bispos e diáconos.

2. Recordando a Palavra

O Evangelho de João é o início do discurso sobre o pão da vida, pronunciado por Jesus na sinagoga de Cafarnaum (cf. 6,22-59). O ensinamento de Jesus faz a alusão ao relato do maná, o alimento dos israelitas no deserto (cf. Ex 16,1s). Jesus é o verdadeiro Mestre que conduz o diálogo, assim como fez com a mulher samaritana (cf. Jo 4,7s). Sua Palavra oferece o alimento, que sacia plenamente a fome e a sede da humanidade.

A multidão, que procura Jesus e o encontra em Cafarnaum, ainda não havia compreendido o sentido do sinal do pão. Jesus desperta a esperança e convida a trabalhar “não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna” (6,27). Ele oferece o alimento para a vida plena, pois foi marcado com o selo do Espírito do Pai, de modo especial no Batismo (cf. 1,32-34).

Jesus é aquele que “ o Pai consagrou e enviou ao mundo” (10,36). Quem acolhe Jesus participa da fonte da vida e da comunhão com o Pai, uma vez que eles formam uma perfeita unidade (cf. 10,30).

As pessoas desejam trabalhar nas obras de Deus, colaborar para que o reino messiânico se estabeleça. Jesus afirma que a obra essencial de Deus é “acreditar naquele que ele enviou” (6,29). Acreditar em Jesus, é configurar a vida a partir d’Ele, de suas palavras e ações misericordiosas. O povo, que não havia reconhecido a manifestação da vida plena de Deus em Jesus, espera a realização de prodígios como os de Moisés no deserto. Mas Jesus explica que Moisés foi apenas instrumento, pois é o pão que dá o verdadeiro pão, “aquele que desce do céu e dá a vida ao mundo” (6,32).

O encontro com Jesus e a adesão a seus ensinamentos leva à súplica cheia de confiança: “Senhor, dá-nos sempre desse pão! ” (6,34). Esse pedido remete à mulher samaritana que reconhece Jesus como a água viva: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede” (4,15). Agora, Jesus manifesta-se como “o pão da vida”, o alimento que sacia a fome e a sede de vida para sempre: “Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede” (6,35).

A Palavra de Deus, revelada em Jesus, o Cristo, alimenta aqueles que acreditam. Jesus plenifica as esperanças antigas referentes ao mané, o pão dos anjos: “Não são as diversas espécies de frutos que alimentam o ser humano, mas a tua palavra que sustenta aqueles que acreditam em ti” (cf. Sb 16,20-28).

A leitura do livro do Êxodo está situada na seção de 15,22-18,27, que narra o caminho do povo pelo deserto, depois da passagem pelo mar até o Sinai. O relato completo “o maná e as codornizes” (16,1-36) aparece entre o episódio das águas amargas (15,22-27) e a água do rochedo (17,1-7).

O povo “pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão” (16,2), os líderes do povo. As dificuldades da travessia do deserto, em busca da terra prometida, levam a retroceder no caminho, a preferir a escravidão à liberdade, o sustento do faraó no Egito ao do Senhor Deus do deserto.

O povo é impelido a trilhar o caminho novo na confiança em Deus, que manifesta a salvação através do sinal do “maná” (16,4) e das “codornizes” (16,12). O maná era uma secreção da tamargueira, produzida por pequenos insetos (cf. Nm 11,4-9). AS codornizes eram pequenas aves migratórias que, às vezes, conduzidas pelo vento ao deserto, exaustas, deixavam-se apanhar com facilidade pelos beduínos. O texto enfatiza o dom milagroso do maná, que se torna sinal da presença de Deus que alimenta o povo, sobretudo, por meio da palavra (cf. Dt 8,2).

O Salmo 77 (78) é uma oração de espiritualidade sapiencial que sublinha os maravilhosos prodígios realizados em favor do povo, ao longo da história da salvação. O senhor “fez chover sobre eles o maná para nutri-los e deu-lhes o trigo do céu”.

A leitura da Carta aos Efésios convida a trilhar o caminho da vida nova, inaugurado com a morte e a ressurreição de Jesus. A experiência da fé em Cristo transforma a antiga criatura em pessoas renovadas. A instrução sobre a “verdade de Jesus”, seu exemplo de fidelidade ao projeto do Pai, conduz a uma maneira de pensar e agir, condizente com a nova humanidade.

Unidos a Jesus, pelo Batismo, os cristãos são chamados a “vestir-se do homem novo, criado à imagem de Deus” (4,24a). Essa nova existência impele a viver em contínua renovação espiritual, deixando-se conduzir pela graça do Senhor. A identificação com Cristo compromete a seguir o caminho da “verdadeira justiça e santidade” (4,24b), testemunhada pela “caridade, o vínculo da perfeição” (cf. 3,14).

3. Atualizando a Palavra

Somos, chamados a ir ao encontro de Jesus, deixando-nos instruir por seus ensinamentos, que conduzem ao caminho da vida em abundância. A indiferença ao sofrimento e às necessidades das pessoas indica uma fé sem compromisso com a mensagem de Jesus.

Acreditar em Jesus e seguir seu projeto salvífico é o trabalho a que se deve empenhar a vida de seus seguidores e seguidoras. A identificação com Jesus impulsiona a colaborar na construção de um mundo mais humano e justo.

O ser humano necessita alimentar sua caminhada de fé e esperança em algo mais profundo, que os valores oferecidos pela sociedade vigente. Jesus ensina “a trabalhar não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”.

Ele é o verdadeiro caminho que conduz ao Pai. Quem o segue com autenticidade escuta suas palavras e compartilha seus gestos misericordioso, dedicando a vida ao serviço de seu Reino. Como Jesus, a comunhão com o Pai que vive para sempre é testemunhada no amor solidário, que é “mais forte do que a morte”.

O povo no deserto, em busca da terra prometida, faz a experiência do Deus da aliança, que acompanha a caminhada com amor e solicitude. O episódio do maná ensina a não confiar nas seguranças humanas, mas na misericórdia do Senhor e a seguir com fidelidade seu projeto de partilha e solidariedade. O maná devia ser recolhido todo dia sem acumular para o dia seguinte, pois se alguém tentasse guardar apodrecia (cf. Ex 16, 19-20).

Nesse início do mês vocacional, somos impelidos a renovar o compromisso com o Deus de Jesus Cristo que diferente do faraó do Egito, liberta da escravidão e cuida dos seres humanos com gratuidade.

Quem escuta a Palavra do Senhor descobre a sabedoria da vida, o alimento que sacia a fome e a sede de justiça, a aliança definitiva (cf. Is 55,1-3). Os que se alimentam com a Palavra de Jesus, “o pão de vida”, e se dirigem a Ele com fé e confiança encontram o verdadeiro sentido da vida, que vai além das necessidades vitais.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A multidão faminta, no deserto, procura Jesus porque comeram do pão e ficaram satisfeitos. Jesus chama para verem além do alimento que se perde e procurem o alimento que permanece até a vida eterna. É este alimento que Ele oferece.

Reunidos para celebrar, participaremos do sinal maior que nos será dado, o pão do céu, verdadeiro pão que desceu do céu e dá vida ao mundo.

Alimentados com este pão, seremos transformados em pessoas novas, poderemos enxergar além das aparências, do passageiro, do banal. Nossa vida e ações todas serão concentradas no essencial, ou seja, teremos os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo, seremos cristãos de verdade. Que Ele nos renove e nos consagre totalmente na escola do seu serviço.

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