Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 23 de julho de 2015



17º DOMINGO DO TEMPO COMUM - B
26 de julho de 2015




“Jesus tomou os Pães, deu graças e distribuiu-os 
aos que estavam sentados, assim como os peixes”

Leituras: 
Segundo Livro dos Reis 4, 42-44; 
Salmo 144 (145), 10-11.15-16.17-18 (R/ cf. 16); 
Carta de São Paulo aos Efésios 4, 1-6; 
e João 6, 1-15.

COR LITÚRGICA: VERDE

 Nesta páscoa semanal, celebramos Jesus ressuscitado, pão que alimenta, dá sentido a nossa vida e é proposta que sacia todo tipo de fome que angustia a humanidade.

1. Situando-nos
A partir deste domingo vamos ler textos do Evangelho de João, narrando o discurso de Jesus sobre o “pão da vida”.

Hoje ouviremos a narrativa da multiplicação dos pães. O Senhor se revela como o grande profeta de Deus. Na partilha do pão, Ele se manifesta como o sinal do amor generoso de Deus. Jesus, dom de Deus para nós, oferece sua vida pela salvação da humanidade.

A multiplicação dos pães não é apenas uma imagem da Eucaristia, mas também do banquete messiânico no final dos tempos, quando todos serão saciados e a morte, vencida.

Na celebração, partilhando o pão da vida, como discípulos e discípulas do Senhor, aprendemos a repartir o que somos e o que temos para que a fome, a desigualdade e a miséria sejam erradicadas de nosso meio.

2. Recordando a Palavra

O Evangelho de João apresenta o relato da multiplicação dos pães, que é o único milagre narrado em todos os quatro Evangelhos (Mt 14,31-21; 15,32-39; Mc 6, 30-44; 8, 1-10; Lc 9, 10-17; Jo 6, 1-15). A multiplicação dos pães é o “quarto sinal” realizado por Jesus. Assim, aparece na posição central no “livro dos sinais” (1,19-12,50), no qual são ressaltados os “sete grandes sinais”. O capitulo seis apresenta uma espécie de síntese da atividade de Jesus na Galileia: a multiplicação do pão; a caminhada sobre o mar; o discurso sobre o pão da vida; a adesão à Palavra.

Os quatro primeiros versículos (6,1-4) descrevem o cenário, onde Jesus realiza o “sinal dos pães e peixes”. A “travessia do mar da Galileia” remete à passagem do mar Vermelho (Ex 14,15-31) e sublinha que, em Jesus, começa o novo êxodo, o caminho da vida nova. Sua Palavra de Salvação alimenta e liberta de sua miséria e escravidão a multidão “enferma”.

Jesus proclama a Boa Notícia na “montanha”, o lugar da revelação onde Moisés recebeu a Lei, a instrução de Deus para o povo. Por meio de sua Páscoa. Ele selará a nova e definitiva aliança, oferecendo-se como alimento que sacia plenamente a humanidade.

Jesus “levanta os olhos e vê uma grande multidão que se aproxima dele” (cf. 6,5a). O pão que Ele oferece é sua própria vida doada por amor, quando “levantado da terra atrairá todos a ele “(cf. 12,32). A pergunta que Jesus faz a Filipe – “onde vamos comprar pão para que estes possam comer?” (6,5b) – envolve os discípulos na missão libertadora. É um apelo à adesão profunda a Jesus e ao seu projeto que leva à transformação do sistema econômico vigente, o qual deixa a multidão abandonada, faminta. Um denário equivalia a um dia de trabalho (cf. Mt 20,2).

André, que havia feito a experiência do encontro com Jesus (cf. 1, 34-42), apresenta a solução a partir do menino com cinco pães de cevada e dos peixes (cf 6.9). Os pequenos gestos de partilha contribuem para alimentar os famintos, como fez o profeta Eliseu (cf. 2Rs 4,38-42). A soma de cinco pães e dois peixes – “sete” – significa totalidade e indica que o pouco partilhado, colocado a serviço, transforma-se em abundância.

O novo ensinamento de Jesus conduz a multidão a sentar-se na relva, libertada. “Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam” (6,11). A ação de Jesus aponta para o sinal de sua vida doada por amor. Ele é o “pão da vida”, que se oferece como comida e bebida para saciar a fome e a sede plenamente.

Todos comeram e ficaram satisfeitos. Com a abundância do pão oferecido por Jesus, encheram-se doze cestos (cf. 6,12-13). Esse número, que faz alusão às doze tribos de Israel, convida a comunidade dos discípulos a partilhar o que recebeu do Senhor mediante o anúncio do Evangelho a todos os povos.

Jesus é reconhecido como o Messias esperado para libertar o povo do poder político imperial. Por isso, querem proclamá-lo rei, não compreendem o sinal do pão. Jesus revela a verdadeira realeza através do serviço e da entrega da vida como dom à humanidade.

A leitura do segundo livro dos Reis sublinha a ação do profeta Eliseu que ordenou a partilha dos vinte pães de cevada e do trigo novo das primícias, que haviam sido entregues a ele. O servo custou a acreditar que os vinte pães poderiam saciar a fome de cem pessoas.

Mas o pão, fruto da benção divina e do trabalho humano, quando partilhado, faz acontecer o milagre: “Todos comeram e ainda sobrou” (cf. 4,43). O relato de Eliseu ilumina as narrativas das multiplicações dos pães, presentes nos Evangelhos.

A atuação profética de Eliseu favoreceu a partilha dos pães e de outros alimentos, como ressaltam também outros episódios, especialmente a partir do de 4,1s. O povo recorria ao profeta que era considerado o “homem de Deus”, Eliseu exerceu a missão no Reino do Norte (Israel), durante o século IX a.C. e devia pertencer a uma comunidade de profetas pobres (2Rs 2,3; 4,1-7).

O Salmo 144 (145) é um hino de louvor ao Senhor pela salvação manifestada ao longo da história. Os olhos de todos se voltam a Deus com esperança, pois Ele fornece o alimento e está sempre atento às necessidades mais profundas do ser humano.

A leitura da Carta aos Efésios é parte de uma unidade maior (4, 1-16), na qual começam as exortações práticas sobre a vida cristã (cf. 4, 1-6, 20). O testemunho deixado por Paulo, o “prisioneiro do Senhor”, que arriscou a vida por causa do Evangelho, ensina a “levar uma vida digna da vocação que recebemos” (4,1). As virtudes de humildade, mansidão, paciência e amor ajudam a manter a “unidade do espírito pelo vinculo da paz” (4,2-3).

O caminho da vida nova em Cristo possibilita formar um “só Corpo e um só Espírito” (4,4), em que cada membro contribui para o crescimento através do amor fraterno. Assim como “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos” (4,5-6), a comunhão fortalece a missão em meio aos desafios da evangelização. A unidade da comunidade cristã, que provém da fé no mesmo Deus e Pai de todos, revelado em Jesus pela ação do Espírito Santo, é conquistada pela caridade.

3. Atualizando a Palavra

Jesus ensina a viver a partilha e a solidariedade através de sua entrega como pão da vida, que sacia a fome e a sede plenamente. Ele revela a presença do Deus compassivo, que é Pai de todos e deseja que vivamos fraternalmente como irmãos e irmãs. Seguindo seu projeto, no caminho do discipulado, somos chamados a oferecer os pães e peixes que temos, a contribuir com pequenas iniciativas para responder às necessidades dos irmãos e criar um mundo novo.

O Papa Francisco convida a ouvir o clamor de tantos e irmãos e irmãs que, em diversas partes do mundo, não tem o alimento diário. Ele nos faz refletir também sobre a enorme quantidade de alimentos desperdiçados, produtos destruídos, especulações dos preços em nome do deus lucro. Este é um dos paradoxos mais dramáticos do nosso tempo ao qual assistimos impotentes, mas, muitas vezes, nos tornamos indiferentes, “incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios (...) como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe” (EG, n.54).

Partilhar significa fazer-se próximo de todos os seres humanos, reconhecer sua comum dignidade, compreender suas necessidades e apoiá-las pondo fim a elas, com o mesmo espírito de amor que se vive em família (...).

Para eliminar a fome não é suficiente superar as carências com ajudas e doações a quantos vivem situações de emergência. É preciso mudar paradigma das políticas de ajuda e de desenvolvimento, modificar as regras internacionais em matéria de produção e comércio dos produtos agrícolas garantindo aos países onde a agricultura representa a base da economia e da sobrevivência, autodeterminação sobre o próprio mercado agrícola.

Até quando se continuará a defender sistemas de produção e de consumo que excluem a maior parte da população mundial, inclusive das migalhas que caem das mesas dos ricos? Chegou o momento de pensar e decidir, partindo de cada pessoa e comunidade e não do andamento dos mercados.

Por conseguinte, deveria mudar também o modo de entender o trabalho, os objetivos da atividade econômica, a produção alimentar e a proteção do meio ambiente. Talvez esta seja a única possibilidade para construir um futuro de paz autêntico, hoje ameaçado pela insegurança alimentar.

Esta visão, que deixa entrever uma nova ideia de cooperação, deveria interessar e comprometer os estados, as instituições internacionais e as organizações da sociedade civil, assim como as comunidades cristãs que, com suas múltiplas obras, vivem juntamente com os últimos e partilham suas situações e necessidades, as frustrações e as esperanças (...).

A fé se torna visível pondo em prática o projeto de Deus para a família humana e para o mundo, através daquela fraternidade profunda e real que não é exclusiva dos cristãos, mas inclui todos os povos (Cf. Mensagem para o Dia Mundial da Alimentação, 2014).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa (antífona de entrada). Todos reunidos, formando um só Corpo, num só Espírito, numa só esperança e fé, num só batismo, na certeza de que o Senhor reina sobre todos, age por meio de todos e permanece para sempre no meio de todos (cf. Ef 4, 4-6).

O Senhor abre prodigamente suas mãos e nos sacia, entregando seu próprio Filho para a vida do mundo. Jesus, o Pão da Vida, sacia a fome com a Palavra que nos revela o sentido da existência e com a ceia eucarística, sacramento da salvação, sinal e antecipação do banquete sem fim a que somos destinados.

Revigorando com o sacramento, memorial permanente da paixão de Jesus, também nós abrimos nossas mãos e nosso coração para partilhar o que somos e temos, como sinal de solidariedade, para que a fome, a miséria, a desigualdade e a injustiça, desapareçam da face da terra.

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