Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cerco de Jericó, de onde vem à tradição?

De onde vem à tradição do Cerco de Jericó?
Não se trata de uma tradição da Igreja como patrimônio litúrgico ou doutrinal, mas de uma tradição popular, que nasceu uma experiência de piedade. Suas origens como organismo de agrupamento para a oração tem origem na Polônia do século XX, entre 1978-1979. Mas a fonte inspiradora se encontra na Palavra de Deus, na passagem da invasão de Jericó pelos israelitas. 

Segundo uma tradição polonesa, por ocasião da primeira visita do Papa João Paulo II a sua terra natal, dominada pelo comunismo, havia grande probabilidade de acontecer resistências ao Papa enquanto lá estivesse e por parte dos católicos havia o forte desejo da plena liberdade religiosa. Nesse contexto surge uma inspiração, assumida como “aparição”[1]. Segundo o relato, Nossa Senhora havia aparecido e pedido para se rezar o Santo Rosário diante do Santíssimo Sacramento por sete dias, de forma ininterrupta. Inicialmente intitulou-se essa oração de Congresso, mas os sacerdotes logo desejaram outro nome, daí veio a recordação do episódio bíblico, quando Josué por sete dias sitiou Jericó e no sétimo dia as muralhas caíram (Js 6). A partir daí o que seria um Congresso Mariano, passou a chamar-se Cerco de Jericó, que consiste originalmente em orações do Rosário pela Igreja e pelo santo Padre, diante do Santíssimo. Como na bíblia o fim é mais comunitário que individual.
No Brasil e outros países, o Cerco de Jericó assumiu características mais personalista e se tornou como que uma devoção popular pós-moderna, isto é, os temas de orações atendem às demandas de uma sociedade marcada pelo vazio existencial, pela desestruturação familiar e a crendice de feitiçarias. No entanto, é uma oração singular, com rica espiritualidade bíblica e mariana, que afirmam a adesão de Deus pelos que sofrem, pelos que passam por tribulações e em especial, a solicitude de Deus pelo seu povo, pois é uma experiência de oração originalmente eclesial: pela Igreja, com a Igreja e para a Igreja povo de Deus.
Realizar o Cerco de Jericó é um momento de profunda confiança no Senhor, naquele que tem o poder de nos livrar do maligno, de nos preservar da morte e nos dar a vida eterna. É uma oração com a materna presença de Maria, a Mãe do Senhor, a perfeita discípula, a Mãe da Igreja. Aquela que entende da dor humana e de nossas aflições, ela conosco se apresenta junto ao seu Filho, para nos consolar, fortalecer e nos agraciar com a alegria do discipulado.
Que diante do Senhor, Cristo eucarístico, Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, nasça em cada Cerco de Jericó uma Igreja mais discípula, mais missionária e mais santa.
Pe. Abimael Nascimento, msc
[1] Escrevo entre aspas por ser algo particular, fruto da descrição de uma pessoa, sem maiores considerações eclesiásticas.

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