Todos são convidados
a entrar no clima da celebração da semana santa e a contemplar a paixão do
Senhor, sua forma de entrega, obediência a Deus e a revelação do amor maior de
Deus por toda a humanidade.
A cruz de Cristo
manifesta o dom do amor de Deus por todos.
O relato da paixão na
versão de Marcos situa a paixão do Senhor no tempo cronológico: Logo de manhã
decidiram prender e amarrar Jesus como se fosse um malfeitor; às nove horas
crucificaram Jesus; ao meio dia até às quinze horas uma escuridão cobriu toda a
terra; e às quinze horas Jesus expirou e entregou o espírito a Deus Pai.
Jesus foi tratado
como injusto durante toda a paixão. Jesus falou pouco. Permaneceu todo o tempo
em silêncio acolhendo todo escárnio e crucificação.
No final de tudo, um
único testemunho O centurião que estava na frente de Jesus e percebendo que
tudo estava consumando disse: “Na verdade, este homem era filho de Deus!”
(v.39).
Esse centurião não
tinha convivido com Jesus como os discípulos; era um soldado, um pagão. Então,
são de lábios que não conhecem Jesus que não conviveram com Jesus que surge uma
profissão de fé e o testemunho de que Jesus é o Filho de Deus, que se encarnou
para nos salvar.
Somos convidados como
esse soldado a ser testemunhas da graça de Deus, da presença de Jesus
transformando vidas.
A 1ª leitura discorre
sobre um servo eleito que encontrou graça diante de Deus. A comunidade
primitiva intuiu que Jesus é esse servo obediente, de língua habilidosa que
sabe dizer palavras de conforto e consolo aos desanimados e perdidos.
Toda manhã Deus
desperta os ouvidos deste servo/Jesus para prestar atenção como bom
discípulo. Faz-se urgente escutar a
Deus. É preciso calar! Para completar a imagem de Jesus, Falamos muito e escutamos pouco.
A 2ª leitura discorre
sobre Jesus como modelo, fonte e referência para todo cristão. Jesus era Deus e não usou disso na sua missão
para tirar vantagem para si. Jesus
despojou-se de si mesmo, tornou um escravo obediente e humilde para nos cativar
e ensinar como viver a vida de fé e a vida de comunidade na escola do serviço e
da humildade.
evangelista Marcos
no trecho da paixão não menciona a presença dos discípulos. Jesus se encontra na solidão- porque todos
eles foram covardes ou como Pedro seguiram de longe mas Jesus mesmo assim
manifesta o amor maior de Deus por todos nós no alto da cruz. Meditemos!
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