Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 11 de abril de 2018

O tempo de todos nós...DAR FRUTO



                             Dar fruto há seu tempo!
                                                                S. João 15,1-8.

«Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.»

                                                     Reflexão:

«Feliz do homem que [...] medita na Lei dia e noite. É como uma árvore plantada à beira das correntes, que dá o seu fruto na estação própria» (Sl 1, 1-3). Meu Deus, vós dizeis-me que eu serei feliz, feliz com a verdadeira felicidade, feliz no último dia [...], que, por mais miserável que seja, sou uma palmeira plantada à beira das águas vivas, das águas vivas da vontade divina, do amor divino, da graça [...], e que darei o meu fruto há seu tempo. Dignai-Vos consolar-me; sinto-me sem fruto, sinto-me sem boas obras, digo a mim próprio: converti-me há ......... anos, e que tenho feito? O que foram as obras dos santos e quais são as minhas? Vejo-me de mãos vazias de bens.
Dignai-Vos consolar-me: «Tu darás fruto no teu tempo», dizeis-me. [...] Qual é esse tempo?
O tempo de todos nós é o dia do juízo final; e Vós prometeis-me que, se persistir na boa vontade e no combate, por mais pobre que me veja, terei frutos nessa hora derradeira.
Para o cristão, a fé não é simples adesão às fórmulas de um credo, mas deve abraçar a própria vida e transformá-la.
"Obras", entendidas como "atividades que se baseiam na fé", de modo particular a caridade para com os necessitados. O próximo mais próximo de mim, onde na carta aos Gálatas Paulo nos adverte:Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos.         Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé”( Gal 6,9-10)
Se Fé sem obras é morta, Obras sem Fé é vã!
A vida cristã age em dupla dimensão: vertical e horizontal.

A primeira dimensão nos faz tomar consciência do amor infinito do Pai que "mandou seu Filho como salvador do mundo" (versículo 14) e quer viver em nós (versículo 16). 

A perfeita união realiza-se particularmente na comunhão eucarística: nossa carne, nosso sangue misturam-se à carne e ao sangue de Deus; somos transformados e divinizados. "Não somos nós que transformamos Deus em nós - afirma Santo Agostinho - mas somos transformados nele".


A segunda dimensão do amor fraterno, o amor aos irmãos, é uma conseqüência e um sinal do amor de Deus (versículo 12). Também este aspecto da caridade fraterna tem sua plena realização na Eucaristia: "Participando realmente do corpo do Senhor ao romper do pão eucarístico, somos elevados à comunhão com ele e entre nós". Este amor torna-se no cristão força transformadora e operativa, capaz de afugentar todo temor (versículo 18). (I Jo 4, 11-18)

O amor do cristão para com os irmãos, que chega ao heroísmo de perdoar e fazer o bem mesmo àqueles que nos fazem mal, a ponto de dar por eles a vida como fez Jesus por nós, não pode provir da natureza humana, repleta de egoísmo, que tende à afirmação do próprio eu e à defesa dos próprios direitos. Tal amor encontra em Deus sua fonte fecunda e inexaurível.

O nosso seguimento de Jesus deve ultrapassar o que é natural. Devemos nos entregar a atitudes místicas. O homem místico é aquele que sobrepõe o natural, que vive uma intimidade profunda com o Senhor.
A Igreja precisa de corações místicos, corações adoradores e profundamente unidos ao Senhor Jesus Cristo, principalmente, o viver diário depois da celebração da Santa Missa.

Quando falo que a Igreja precisa de corações místicos, também afirmo com isso que não podemos ser católicos que apenas amam a Jesus por aquilo que Ele nos dá.
Precisamos ser não apenas profetas, mas as profecias vivas e autênticas do reino de Deus.

“Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanece na videira, assim também vós se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós os ramos; o que permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. 

A união com Cristo é condição inevitável para dar fruto como cristão, porque n’Ele, que é a cepa, vem a seiva para os ramos.

Ser cristão, ser discípulo de Cristo, não será uma questão somente de aceitar e professar uma doutrina, de respeitar certas normas de moral e de agir em consequência. Não;veja o que diz Jesus: “Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.” trata-se sobretudo de permanecer unido a Jesus pelo amor e a obediência da fé que dá vida. Por isso Jesus repete insistentemente: permanecei no meu amor, porque sem mim nada podeis fazer.

Assim então guardemos esta palavra: “Nós que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos”(Rom 8,25) e “Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé”
( Gal 6,9-10)

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