Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 13 de abril de 2018

III DOMINGO DA PÁSCOA B 2018

                                                 


                                     “SENHOR JESUS, ABRI-NOS AS ESCRITURAS,
                                           FALAI-NOS E INFLAMAI O NOSSO CORAÇÃO”!
                                                                                                             (Lc 24,32)

Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como é que podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação? É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do 3° Domingo da Páscoa procura responder.

O Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial – no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço – que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. Depois desse “encontro”, os discípulos são convidados a dar testemunho de Jesus diante dos outros homens e mulheres.

O apelo ao arrependimento e à conversão que aparece no discurso de Pedro lembra-nos essa necessidade contínua de reequacionarmos as nossas opções, de deixarmos os caminhos de egoísmo, de orgulho, de comodismo, de auto¬suficiência em que, por vezes, se desenrola a nossa existência. É preciso que, em cada instante da nossa vida, nos convertamos a Jesus e aos seus valores, numa disponibilidade total para acolhermos os desafios de Deus e a sua proposta de salvação.

De regresso a casa, os discípulos de Emaús contaram aos Onze o que lhes tinha acontecido pelo caminho! E nós sabemos o que foi: Jesus atravessou-Se no caminho daqueles dois discípulos em fuga, escutou as expressões da sua esperança desiludida e, acompanhando-os ao longo de todo o caminho, «explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que Lhe dizia respeito» (Lc 24,27). 

Mas pelos vistos, isto não chegou ainda para O reconhecerem. A verdade é que só O reconheceram quando Jesus Se pôs à mesa com eles, no gesto típico da fração do pão. Mas como se isto também ainda não bastasse, mal chegaram a casa, Jesus manifestou-Se-lhes de novo. Mostrou-lhes as mãos e os pés, a Sua carne ferida com as marcas da Sua vida oferecida. 


                               Doravante o Ressuscitado encontra-Se na carne dos que sofrem.

2. Tenhamos hoje em conta estes três “lugares” do encontro com o Ressuscitado:

1.º Em primeiro lugar, aprendamos a venerar e a encontrar Cristo no corpo das Escrituras. 

Perante a incredulidade e o medo, os discípulos precisam de aprender a ler e a escutar e a aplicar à vida a Palavra das Escrituras. Para chegarem à fé em Cristo Ressuscitado, não basta vê-l’O e tocá-l’O. É preciso abrir a inteligência à compreensão das Escrituras. Jesus, tal como Pedro (At 3,13-19), ajuda-os a entrar na compreensão do seu mistério, a partir do Antigo Testamento: “Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lc 24,44-45). Os cristãos leem sempre o Antigo Testamento à luz de Cristo morto e ressuscitado, na certeza de que «o Novo Testamento está oculto no Antigo e o Antigo está patente no Novo» (Santo Agostinho). 

Sem o conhecimento das Escrituras não há, pois, verdadeira fé na Páscoa de Cristo. As Escrituras cumprem-se na Páscoa do Senhor e, por isso, o anúncio da Páscoa não pode fazer-se sem
recurso às Escrituras: “Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações” (Lc 24,46-47). 

A Palavra de Deus revestida de carne humana apareceu apenas uma vez, agora essa mesma Palavra vem até nós nas Escrituras e na voz humana de quem a proclama. Só quem conhece as Escrituras reconhece o Ressuscitado! 


2.º Em segundo lugar, aprendamos a venerar e a encontrar Cristo no seu Corpo eucarístico, no pão partido e repartido. 

A presença de Jesus, primeiro com as palavras e depois com a fração do pão, tornou possível aos discípulos reconhecê-l´O. Palavra e Eucaristia correspondem-se tão intimamente que não podem ser compreendidas uma sem a outra: a Palavra de Deus faz-Se carne, sacramentalmente, na Eucaristia. Por isso, à Palavra de Deus e à Eucaristia devemos a mesma veneração.

3.º Por último, aprendamos a venerar e a encontrar Cristo no seu Corpo ferido. 

O Ressuscitado mostra não o rosto, mas as mãos e os pés. “Tocai-me e olhai” (Lc 24,39), diz Jesus. É outra forma de dizer “Isto é o meu Corpo, cuidai de Mim”! A mesa da Palavra e do Pão tornam-se então uma fonte de caridade, que fazem de nós pessoas prontas a tocar e reconhecer Jesus, no rosto dos pobres e dos que mais sofrem.

“Somos testemunhas destas coisas (Lc 24,48)! Que o nosso encontro com Cristo Ressuscitado, no corpo da Palavra, no corpo eucarístico e na carne sofredora dos irmãos, faça de nós testemunhas credíveis da ressurreição! 

Cristãos de peso e não cristãos pesados...

Que os outros vejam em nós pessoas tão felizes, tão tocadas e tão transformadas pelo amor do Senhor, que a nossa própria vida se torne pregação ao vivo, verdadeiro anúncio pascal.

Peçamos essa graça ao Senhor, rezando, como o salmista nos ensina: “Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz do vosso rosto” (Sl 4,7).

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