Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 7 de abril de 2011

«Se acreditásseis em Moisés, talvez acreditásseis em Mim, porque ele escreveu a Meu respeito»

Evangelho segundo S. João 5,31-47.

«Se Eu testemunhasse a favor de mim próprio, o meu testemunho não teria valor;
há outro que testemunha em favor de mim, e Eu sei que o seu testemunho, favorável a mim, é verdadeiro.
Vós enviastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade.
Não é, porém, de um homem que Eu recebo testemunho, mas digo-vos isto para vos salvardes.
João era uma lâmpada ardente e luminosa, e vós, por um instante, quisestes alegrar-vos com a sua luz.
Mas tenho a meu favor um testemunho maior que o de João, pois as obras que o Pai me confiou para levar a cabo, essas mesmas obras que Eu faço, dão testemunho de que o Pai me enviou.
E o Pai que me enviou mantém o seu testemunho a meu favor. Nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu rosto,
nem a sua palavra permanece em vós, visto não crerdes neste que Ele enviou.
Investigai as Escrituras, dado que julgais ter nelas a vida eterna: são elas que dão testemunho a meu favor.
Vós, porém, não quereis vir a mim, para terdes a vida!
Eu não ando à procura de receber glória dos homens; a vós já vos conheço, e sei que não há em vós o amor de Deus.
Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome, a esse já o receberíeis.
Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros, e não procurais a glória que vem do Deus único?
Não penseis que Eu vos vou acusar diante do Pai; há quem vos acuse: é Moisés, em quem continuais a pôr a vossa esperança.
De facto, se acreditásseis em Moisés, talvez acreditásseis em mim, porque ele escreveu a meu respeito.
Mas, se vós não acreditais nos seus escritos, como haveis de acreditar nas minhas palavras?»

Reflexão:

Moisés enunciou os mistérios, mas sem os explicar. Com efeito, ele tinha dificuldade em falar e não conseguia exprimir-se claramente (Ex 4, 10). Esta dificuldade em falar foi-lhe conservada como desígnio, para que todos os seus discursos permanecessem inexplicados. Quando Nosso Senhor veio, soltou a língua de Moisés, e hoje todas as suas palavras se tornaram distintas, porque a sua língua não gagueja mais e os seus discursos são transparentes como o dia.

Até Nosso Senhor, a palavra estava entorpecida e permanecia sem explicação, e tudo o que tinha sido dito a Seu respeito permanecia obscuro. O mistério permaneceu escondido por trás da gaguez e por trás do véu (Ex 34, 33; 2Cor 3, 14), enquanto não chegou a hora da sua proclamação ao dia claro.

Moisés pedira para ver o Pai (Ex 33, 18); com efeito, ele pressentia que o Filho viria mostrar-Se a este mundo. Foi então que o Pai lhe mostrou o reverso da Sua face; com isso, quis-lhe ensinar que o Seu Filho se manifestaria sob a aparência humana. O Eterno fez a Seu respeito uma distinção entre a face e o reverso, para que Moisés reconhecesse que a terra contemplaria o Seu Filho sob a forma de um homem. [...] Foi para Ele que Moisés olhou, e foi Dele que veio o brilho com o qual resplandecia a pele do seu rosto (Ex 34, 29). O brilho do Filho repousava sobre toda a profecia [...]; quando Moisés falava, era Ele que falava pela sua boca, porque Ele é a Palavra que inspirava todas as palavras da profecia. Sem Ele, não há para os profetas nem palavra nem revelação possível, porque Ele é a fonte primeira da profecia. [...] Mas quando veio o Crucificado, o Esposo, a profecia revelou o seu rosto e elevou a voz no meio da assembleia. O Filho da Virgem levantou o véu que cobria os Hebreus e tudo se tornou claro, luminoso e fácil de interpretar.

São Tiago de Sarug (c. 449-521), monge e bispo sírio
Homilia sobre o véu de Moisés, 12-13 (a partir da trad. Coll. Peres dans la foi, nº66, Migne 1997, p. 225 rev.)

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