Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quinta-feira, 23 de junho de 2011


"Corpus Christi": uma vida entregue à causa da vida


Neste texto focalizaremos o tema da Eucaristia, a partir da celebração da festa de “Corpus Christi”, solenidade do Corpo e do Sangue de Cristo. Essa festa, tradicional na Igreja do Brasil-Colônia, exige de todos nós o compromisso de trabalhar para que Jesus reine nas famílias, na sociedade, nas estruturas e no meio do povo.

Iniciemos nos introduzindo no contexto dessa festa. Celebrada depois de Pentecostes, na 5ª feira após a festa da Santíssima Trindade, “Corpus Christi”, é uma comemoração jubilosa da Eucaristia. É conhecida a tradicional procissão de Jesus eucarístico pelas ruas, com o ostensório, cujos raios lembram o Sol, no meio de velas, flores, cantos e incenso. Trata-se, pois, de uma homenagem pública de fé e de reconhecimento a Jesus que, no sacramento da Eucaristia nos legou, como sinal do seu amor, o seu corpo e sangue como alimento e bebida para sustento da nossa vida e missão cristãs no mundo.

Desse modo, vale lembrar que o essencial dessa festa é a renovação do nosso compromisso de seguir Jesus. Daí decorre a acolhida ao seu projeto e o nosso engajamento na construção do Reino, a partir de gestos concretos de partilha, justiça e solidariedade. Hoje, para que o projeto de Jesus se concretize em nosso contexto histórico, cada um(a) de nós, cristãos e cristãs precisamos fazer a nossa parte. Partamos, pois, para a ação. Mas, o quê e como fazer?

Para tanto, precisamos nos abrir ao aprendizado das atitudes do Mestre Jesus, a fim de colocar Deus como base da nossa convivência humana, como ele o fez, na total fidelidade ao projeto do Pai. Jesus doou sua vida, dia após dia, em pequenos gestos e atenções às pessoas, até a sua consumação na morte. Aí, deixou a prova máxima do seu amor.

O que nos diz a entrega de Jesus pela causa do Reino? Diz-nos que o amor cristão não encobre as injustiças nem a violência dos poderosos, mas as revela, a fim de serem desmascaradas. Afirma, também, que não se resolvem as lutas entre as classes sociais com um simples aperto de mão, mas arrancando pela raiz as causas que geram tais lutas. Fala ainda da exigência da conversão do agressor diante do perdão das ofensas e mais, que não se está aí somente para apresentar a face direita a quem bate na esquerda, mas é preciso também saber pedir contas ao violento: “Por que me bates?”.

Olhando para o contexto violento que matou Jesus, vemos muita semelhança com o nosso contexto atual. Diante disso, perguntamos: Que luz o agir engajado e profético de Jesus lança para nós hoje, frente às injustiças, às desigualdades, à exclusão, à violência? Como doar e comprometer a vida com o projeto de Deus?

Percorrendo os Evangelhos descobriremos como a vida de Jesus foi uma vida totalmente atenta, acolhedora, dedicada às pessoas e ao Reino de Deus. Segundo o teólogo Carlos Palácio, sj, “Jesus era extraordinariamente sensível à presença do outro. Detectava logo a dor ou a exclusão da pessoa”. Essa é a constatação que nos salta aos olhos diante de várias narrativas. Vejamos, por exemplo, como isso aparece no texto da hemorroíssa, em Lucas 8,43-48.

Em que contexto encontramos Jesus, nesse relato? Ele está em missão, caminhando junto ao povo... Aí, Jesus, mesmo sendo empurrado pela multidão, é sensível ao toque de uma pessoa. E quem é a pessoa que o toca? É uma mulher com hemorragia. É, portanto, considerada impura e, por isso, duplamente excluída: pela lei e pela religião. Por essa razão, ela toca sorrateiramente em Jesus. Toca-o por detrás e, apenas a extremidade de suas vestes. No entanto, Jesus nota esse toque e pergunta: “Quem me tocou?” Como todos negassem, Jesus insiste: “Alguém me tocou; senti que uma força saía de mim”. Diante disso, vendo-se descoberta, a mulher que o tocara e ficara curada de seu mal, se declara diante de todos. Fala por que o tocara e como ficara instantaneamente curada. Jesus lhe diz: “Minha filha, tua fé te salvou; vai em paz”.

Como vemos, nessa atitude de sensibilidade e de acolhida de Jesus, encontramos também sua grande capacidade de sair de si e de doar-se ao outro. Tais atitudes são constantes na vida dele. Sua postura frente ao poder constituído social, político-econômico e religioso colocou Jesus diante de diversos confrontos com as lideranças de seu tempo e acabou culminando com a condenação e morte. Esta não foi um acidente de percurso, foi consequência da entrega total a um projeto.

Então, numa ceia-memorial, a última com os apóstolos, seus amigos, Jesus como que antecipou esse momento extremo de sua entrega. Nessa ceia, ele instituiu o sacramento da Eucaristia ou o sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo. Como isso se deu? Estando à mesa, ele tomou como símbolos pão e vinho. Esses alimentos cotidianos revestiram-se de significado tornando-se símbolos do Corpo e do Sangue do próprio Jesus.

Vários textos bíblicos dos Evangelhos e do Segundo Testamento relatam esse fato da instituição da Eucaristia (serão citados no quadro abaixo, no final desse artigo). Aqui veremos apenas os dois relatos mais antigos. Podemos compará-los e anotar os elementos comuns e as diferenças presentes nessas duas narrativas.

Agora, podemos ainda conferir no quadro abaixo algumas referências bíblicas, ligadas à celebração de “Corpus Christi”, em paralelo com outros textos da Escritura. [Dicas da Bíblia, www.paulinas.org.br]

A eucaristia sela a aliança eterna e definitiva de Deus com a humanidade em Jesus.

1Cor 11,25; Mc 14,24: Jr 31,10-14

Celebrar e receber a eucaristia significa comungar e acolher o projeto de Deus. A postura de Jesus diante desse projeto nos convida a concretizá-lo lutando pela promoção da pessoa, da vida e da justiça em todos os sentidos. Isaías fala sobre isso?

Is 58

Vejamos outras narrativas alusivas à eucaristia, além das indicadas acima.

Mt 26,26; Lc 22,19


A

Vinde à comunhão, meus irmãos, vinde a Jesus. Vinde viver dele para poderdes viver com Ele. (S. João Maria Vianney)

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