Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 15 de junho de 2011


Com a celebração de Pentecostes, retomamos na Liturgia o “tempo comum”. Para a Igreja e para os cristãos, é o tempo da evangelização, da vivência cristã no dia-a-dia e do testemunho da fé à luz do Mistério Pascal celebrado e com o vigor dos dons da salvação recebidos.

É o tempo da perseverança e dos frutos da fé, da esperança e da caridade.

A vida cristã pode ser definida como “seguimento de Cristo”; é estar a caminho com Jesus Cristo, pela vida afora (“eu estarei sempre com vocês...”), deixando-se atrair sempre mais por ele, aprendendo dele e tentando praticar o que dele aprendemos. Não vamos sozinhos, mas conosco seguem, no mesmo caminho, tantos outros irmãos, também discípulos do Senhor e membros da Igreja, que nos apóiam e aos quais devemos apoiar; acompanham-nos os santos do céu com sua intercessão e seu exemplo de vida, dando-nos força e coragem para perseverar e seguir em frente.

Viver “na Igreja” e sentir-se parte dela é essencial na vida cristã; caminhar sozinhos é muito difícil e desaconselhável; vamos com os irmãos, na Igreja, comunidade de fé, na comunhão dos santos. Ninguém é filho de Deus sozinho, nem discípulo solitário do Senhor... Por isso, a vida cristã requer a participação nos atos de vida comunitária, como a santa Missa dominical, as outras celebrações da Igreja e os sacramentos. Em tempos de afirmação crescente do individualismo, é necessário cultivar intensamente a dimensão comunitária da fé e da vida cristã.

Precisamos aprender novamente a valorizar o Domingo, dia do Senhor ressuscitado no meio de nós; a Missa dominical é fundamental para a vivência cristã.

Ao lado da Eucaristia, é necessário alimentar-nos constantemente na Palavra de Deus, se não queremos esmorecer na fé; a Palavra, lida, ouvida e acolhida com fé eclesial, faz-nos crescer na compreensão das coisas de Deus e de sua santa vontade. Somos discípulos e, por isso mesmo, somos sempre ouvintes da Palavra; ela nos dá a direção a seguir na vida, é luz para o caminho; ela nos dá a verdadeira sabedoria de Deus. A Igreja recomenda a todos a leitura assídua e orante da Sagrada Escritura. Ao lado disso, o cristão adulto precisa conhecer bem a sua fé e, para isso, a leitura e o estudo do Catecismo da Igreja Católica é indispensável.

A vida cristã se traduz também na sintonia com a vontade de Deus; não seríamos pessoas de fé verdadeira, se não buscássemos conformar nossa vida com o desígnio de Deus. A forma mais simples e direta de sintonizar com a vontade de Deus é a observância dos mandamentos de Lei de Deus, que continuam sendo a referência moral universal para todas as pessoas. A observância dos mandamentos é completada pela vivência da bem-aventuranças e das obras de misericórdia.

Não poderia haver vida cristã sem oração pessoal, além da comunitária. A oração, compreendida acima de tudo como o colóquio filial com Deus, é expressão e exercício da nossa condição de “filhos de Deus”, como nos tornamos pelo Batismo, e mantém viva e constante nossa comunhão com Deus. Esta comunhão com Deus, de fato, é a vida nova que nos foi dada pelo Batismo e constitui a grande graça decorrente da nossa adesão de fé a Jesus Cristo: tornamo-nos “filhos no Filho” e podemos dirigir-nos a Deus familiarmente, como fazem os filhos com seu pai, com toda simplicidade e liberdade.

Mas a vida cristã não seria completa se faltasse a caridade fraterna, vivida de muitas maneiras. O amor ao próximo decorre do nosso amor a Deus e está intimamente ligado a ele; os filhos de Deus são irmãos entre si e devem tecer relações respeitosas, justas e fraternas no convívio social. A caridade deve ser pessoal e também organizada, como expressão da caridade da Igreja. A caridade organizada, como acontece nas obras sociais, cria oportunidades para que muitas pessoas possam aderir a tais iniciativas,

É bem iluminadora a oração do 11º Domingo do Tempo Comum, que é retomado na semana após Pentecostes. “Como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro de vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos”.

De fato, Jesus disse: “sem mim, nada podeis”; e na solenidade de Pentecostes nós cantamos “sem a vossa ajuda, nada o homem pode, nada existe nele de bom”.

É o Espírito Santo que nos capacita para toda obra boa. Ele é que nos torna capazes de “querer e agir conforme Deus”.

Viver como bons cristãos significa, portanto, deixar-se iluminar, inspirar e conduzir pelo Espírito de Cristo.

A ele nos confiemos todos os dias!

Cardeal Odilo P. Scherer

Arcebispo de São Paulo - SP

Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 14.06.2011

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