Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Eram Assíduos ... às Orações

Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um. Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação. (At 2, 42-47).

«Na Nova Aliança, a oração é a relação viva dos filhos de Deus com o Pai infinitamente bom, com o Seu Filho Jesus Cristo e com o Espírito Santo» (CIC 2565).

Se a oração é a relação viva dos filhos de Deus com a Santíssima Trindade, com o nosso Deus, Uno e Trino, compreende-se bem que uma comunidade que se pretende cristã, só o é verdadeiramente se viver em comunhão de oração, oração que a leva à relação viva com Deus, em comunhão de irmãos e individualmente.

E para que a comunidade viva em comunhão de oração, é preciso sem dúvida que cada um dos seus membros viva em oração também, pois só em oração cada um pode ter a relação viva com Deus que transforma o homem e o faz irmão do seu irmão, pela filiação divina que nos é obtida pela graça do Batismo. E somos nós «assíduos…às orações»? E é a nossa comunidade «assídua… às orações»? É que a nossa comunidade só pode ser «assídua… às orações», se nós o formos também.

E como são as nossas orações? É que “normalmente” as nossas orações são orações de petição, ou seja, são orações a pedir, sempre a pedir, e a maior parte das vezes por nós e por aqueles que nos são queridos.

E muitas vezes as nossas orações quedam-se pelo eu e pelos meus, quando deveríamos pedir por nós, pelas nossas situações, “alargar” essas orações a todos aqueles que vivem as mesmas circunstâncias, ou seja, passarmos do eu ao nós. E ainda o que é “mais interessante” é que pedimos, pedimos, e não nos calamos um pouco, ou seja, não fazemos silêncio para escutarmos o que Deus nos quer dizer das e nas situações que enfrentamos.

Costumo dizer a quem me procura e me afirma que reza, reza sem parar, e que acha que Deus não lhe responde, que, se fizer silêncio, é capaz de “ouvir” a voz de Deus dizer-lhe: «Cala-te um bocadinho, para ouvires o que te quero dizer!»

E a adoração e o louvor, fazem parte das nossas orações? Dizem alguns autores católicos que a oração de louvor “toca o coração de Deus”. Se nos deixamos envolver pela oração de louvor, então a oração toma conta das nossas vidas, pois em tudo, até nas contrariedades, louvaremos o Nosso Deus e Senhor. A nossa vida, se em tudo louvamos a Deus, passa então ela própria a ser uma oração — e não é isso mesmo que é ser «assíduo… às orações»?

A verdade é que Deus colocou o mundo nas nossas mãos e chamou-nos a colaborar com Ele na obra da criação, o que nós fazemos sempre que trabalhamos tendo em vista não só o nosso bem-estar, mas também o dos outros, o que só podemos fazer, se o nosso trabalho for uma oferta a Deus, for feito com Deus e para Deus.

E se assim fizermos, não será o nosso trabalho uma oração contínua? Claro que percebemos que, nesta frase «eram assíduos…às orações», São Lucas nos remete para a oração comunitária, o que nos leva a reflectir sobre a necessidade de um verdadeiro cristão não limitar a sua vivência da fé, pura e simplesmente, à Eucaristia Dominical. Com efeito, nas nossas paróquias há muitos momentos, (fora do Domingo), em que a comunidade paroquial se reúne em oração: nas festas religiosas, na recitação do Terço, em momentos de adoração ao Santíssimo, em tempos tão específicos como o Advento e a Quaresma. E nós, unimo-nos à nossa comunidade nesses momentos de oração? Somos assim «assíduos… às orações»?

Tal como acima está escrito, não há oração comunitária se não houver oração individual, a oração de cada um, e até a oração em família, que é no fundo a comunidade base, a “igreja doméstica”, onde o primeiro testemunho é dado aos jovens, não só para viverem a fé que lhes é transmitida, mas também para perceberem a importância imprescindível da oração na vida dos filhos de Deus.

Basta lermos os Evangelhos e percebermos que a vida de Jesus Cristo na terra foi uma contínua oração que os evangelistas fazem questão de salientar, sobretudo nos momentos, digamos, mais importantes da Sua Missão: no Seu Batismo, na Sua Transfiguração, na escolha dos Doze, na agonia no Monte das Oliveiras, no momento da Sua Morte (Lc 3,21; Lc 9,28; Lc 6,12; Lc 22; 41-44; Lc 23,46).

Se a vida do verdadeiro cristão é a imitação de Cristo, e deve sê-lo sem dúvida, então a oração deve ser a linha contínua que atravessa toda a sua vida, de tal modo que a vida do cristão seja uma permanente oração ao seu Deus e Senhor.
Só assim seremos verdadeiramente «assíduos… às orações».

Joaquim Mexia Alves

J
A

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