Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013



Espiritualidade do Advento


Estamos no novo ano litúrgico dentro do período de preparação para o Santo Natal chamado de advento (do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir.) e toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão, a pobreza. Somente na vivência profunda destes elementos, o nascimento de Cristo terá um sentido profundo em nossa vida e não uma simples lembrança histórica.
·      A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja, porque o Deus da revelação e o Deus da promessa, , que manifestou em Cristo toda sua fidelidade ao homem.Em toda a liturgia do Advento ressoam as promessas de Deus, principalmente pela voz de Isaías, que reaviva a esperança de Israel.
A esperança da Igreja, portanto a nossa esperança, é a mesma de Israel , mas já realizada em Cristo. O olhar da comunidade fixa-se com esperança mais segura no comprimento final, a vinda gloriosa do Senhor: "Maranatha: vem ,Senhor Jesus". É o grito e o suspiro de toda Igreja e de cada um de nós, em seu peregrinar terreno ao encontro definitivo do Senhor.
A expectativa vigilante é acompanhada sempre pelo convite à alegria. O Advento é tempo de expectativa alegre porque aquilo que se espera certamente acontecerá. Deus é fiel. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia não só relembra, mas quer que seja vivida por cada um de nós.
·       No Advento, toda a Igreja vive sua grande esperança. O Deus da revelação de Jesus tem um nome: "Deus da esperança" (Rm 15,13). Não é o único nome do Deus vivo, mas um nome que o identifica como "Deus para nós e conosco". Este tempo deve ser para nós, e todos precisamos um tempo de grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do reino; uma esperança que confia no Senhor e nos liberta das nossas muitas impaciências.
Esse empenho da Igreja torna-se mais forte e urgente diante das grandes áreas vazias de esperança, que se registram no mundo contemporâneo, inclusive no nosso Brasil. A geografia do desespero é maior e mais terrível do que a geografia da fome e é expressão aterradora do avanço de anti-humanismos destruidores, como a droga e a violência.
·      Advento, tempo de conversão. Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo o coração, na expectativa da sua volta. A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão, e portanto,desapego dos prazeres e bens terrenos (cf. Lc 21,34 ss).
Os comportamentos fundamentais do cristão exigidos pelo espírito do Advento, estão intimamente unidos entre si, de modo que não é possível viver a expectativa, a esperança e a alegria pela vinda do Senhor, sem uma profunda conversão. Por outro lado,como as tentações da vida presente antecipam a tribulação escatológica, a vigilância cristã exige um treinamento diário na luta contra o maligno; exige sobriedade e oração contínua: "sejam sóbrios e fiquem de prontidão" (1 Pd 5,8-9).
·      Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente nele. Estes anawîm, como os chama a bíblia, são os mansos e humildes, porque as suas disposições fundamentais são a humildade, o temor de Deus, a fé.
Jesus proclamará felizes os pobres e neles reconhecerá os herdeiros do Reino, e ele mesmo será um pobre. Maria, a mulher do advento, emerge como modelo dos pobres do Senhor, que esperam as promessas de Deus, confiam nele e estão disponíveis à atuação do plano de Deus. Não nos esqueçamos que a pobreza do coração, essencial para entrar no Reino, não exclui, mas exige a pobreza efetiva, a renúncia em colocar a própria confiança nos bens terrenos.
Vivendo assim este “tempo de graça" que a Igreja nos oferece, o Natal do Senhor de 2013 terá um novo sentido em nossa vida espiritual.

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