Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sábado, 21 de dezembro de 2013



4º DOMINGO DO ADVENTO – 22 de dezembro de 2013



“Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel (Deus conosco)”

Leituras: Isaías 7, 10-14; 
Salmo 23 (24); 
Romanos 1, 1-7; 
Mateus 1, 18-24 (José e Maria).

COR LITÚRGICA: ROXO.

 Nesta Eucaristia, lembrando a esperança de Maria e José, bendizemos o Pai pela manifestação de seu Filho em nossa carne. O Emanuel, o Deus conosco, vem nos livrar do pecado e da morte e nos introduzir no seu Reino de Vida e de Liberdade.


1. Situando-nos brevemente

Neste domingo, o último do Advento, chegando ao ponto alto de nossa espera, despontam para nós os lampejos de um novo amanhecer, anunciando a chegada do Sol da justiça, o Emanuel, o Deus conosco. Ele é a manifestação do segredo escondido em Deus, há séculos: a salvação, a vida plena e feliz para toda a humanidade.

A antífona de entrada, inspirada no Salmo 45,8, evoca a descida do orgulho celeste que faz brotar da terra, a salvação. É um vivo sinal do maravilhoso encontro do divino e do humano em Jesus de Nazaré que a liturgia de hoje evidencia.

O acendimento das quatro velas nos confirma a chegada plena da luz no seio bendito de Maria, grávida pelo Espírito Santo e na fiel obediência de José, o homem justo. Ambos, modelos do Advento, vivem ardente espera do Salvador em meio à obscuridade da fé e às ambigüidades e provas da frágil condição humana.

Mesmo na alucinação das compras natalinas, aturdidos pelos anúncios de um Natal esvaziado pelo consumismo e devotados ao ídolo mercantilista e tirano do dinheiro, a humanidade e todo o universo clamam esperançosos pelo Reino e se enternecem diante da simplicidade, da gratuidade, de relações verdadeiras, do serviço desinteressado do pequeno resto, da geração dos que buscam a Deus. Sinalizam a chegada do “Emanuel” e da força de seu Espírito, gerando, com autenticidade e sem muito barulho, um mundo novo.

2. Recordando a Palavra

O evangelho de Mateus se inicia com a genealogia de Jesus. Genealogia é um gênero literário para apresentar uma personalidade importante. A partir do versículo 18, procura explicar como Jesus, nascido de maneira misteriosa de Maria, toma parte da linhagem de Davi e Abraão, através de José, que o adota como filho. O fato do nascimento legal de Jesus, afirmado de Davi, recebe Jesus em sua linhagem.

Antes mesmo de levarem uma vida em comum, os jovens que se comprometem ao casamento são considerados esposos; somente um repúdio legal poderia desligá-los do compromisso. Devido à gravidez misteriosa de Maria, José se decide pelo repúdio, mas quer fazê-lo secretamente. A lei não prevê tal atitude, pois a carta de divórcio devolve a mulher o direito de se casar novamente. Então, por que José é considerado justo? Será que José é considerado justo por cumprir a lei que autoriza o divórcio em casa de adultério? Ou por mostrar-se indulgente? Como usar a justiça com uma inocente? Ou por não querer ser pai de um filho que não é seu, em uma cultura que valoriza muito a paternidade?

Nenhum texto do Primeiro Testamento prevê um repúdio secreto. Para ser legal, tinha que ser autenticado por um certificado oficial (cf. Dt 24,1). Em sonho, Deus se revela a José, o ajuda a compreender os acontecimentos e lhe dá uma missão: dar o nome de Jesus (Deus salva) ao menino. Embora Maria esteja grávida do Espírito, cabe a José cooperar, conferindo ao menino a filiação davídica, para que se cumpram as Escrituras.

Mateus apoia-se na profecia de Isaías que ouvimos na primeira leitura. Através de Isaías, o Senhor oferece ao rei um sinal: “Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe dará o nome de Emanuel”. Certamente o profeta se referia à esposa de Acaz, mãe de Ezequias. Mateus segue essa tradição, mas iluminado pelo nascimento virginal de Jesus.

Para o cristianismo fica claro que a maternidade de Maria não teve a contribuição de José, mas é obra do Espírito de Deus. A contribuição de José foi oferecer a Jesus a linhagem davídica. Em Jesus, unificam-se tradições antigas do seu povo: Abraão, o patriarca; Davi, o rei; Isaías, o profeta. Em Jesus cumprem-se as profecias. José, filho de Davi, pai adotivo de Jesus, filho de Davi. O descendente de Davi salvará seu povo.

O Salmo 23 (24) é uma liturgia: início – louvor; condições para participar dentro do templo; liturgia da porta em forma de diálogo. É um rito antigo. Podemos descobrir o rosto de Deus que se mostra neste salmo: criador da terra e senhor do mundo; aliado de seu povo. O povo para responder à Aliança tem que criar relações de justiça, integridade e retidão.

Em terceiro lugar, Deus é apresentado como Rei dos exércitos, valente, herói. É sempre o Deus que caminha com seu povo e habita no meio dele, Este salmo recupera o valor das peregrinações populares. Faz-nos pensar a liturgia como celebração da vida, cume e fonte da fé, superando o ritualismo de aparências.

A carta aos romanos liga-se à primeira leitura. É provável que esta carta tenha sido escrita na cidade de Corinto, pelo ano 56 aos 58 d.C. É um longo prólogo anunciando a boa notícia do Messias nascido da descendência de Davi como sinal da fidelidade de Deus. É um hino que expressa o testemunho desse menino que iria nascer num humilde lar de Nazaré, Jesus, o Emanuel. Vem de Deus, entra e assume a história da humanidade. Paulo diz que quem envia o Emanuel é o próprio Espírito de Deus.

3. Atualizando a Palavra

“Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel”. Este domingo é de fato, uma festa de Maria. A oração do dia de hoje tornou-se a conclusão da oração do “Ângelus”.

Deus tem um plano de bondade para a humanidade, toma a iniciativa e o cumpre de forma desconcertante. Envia seu próprio filho; reparar na humildade e na fidelidade de uma jovem que aceita em si mesma a obra de Deus, que quer vir ser Deus conosco. José fica perplexo, mas se abre para compreender a ação de Deus. Deus vem habitar conosco; armou sua tenda entre nós.

Deus age, mas com a colaboração de pessoas que assumem com simplicidade e, às vezes, com dificuldade sua responsabilidade, como aconteceu com José e Maria. Deus quer salvar a humanidade, através de nós, pessoas humanas. Uma gravidez é sempre ocasião para pais e familiares se colocarem dentro de um mistério. A pessoa que está sendo tecida no ventre materno não é apenas obra humana, mas revela a presença do Criador.

A saudação – “Não temas!” – dita pelo mensageiro a José, no texto de Mateus, e a Maria, em Lucas, é dita hoje a nós, para nos animar na missão de colaborar com o projeto de Deus e para que “venham a nós” a paz e a justiça tão sonhadas.

Neste tempo de Advento, somos convidados a viver em profunda contemplação e admiração, fé e confiança. É tempo de gestação de novas relações no silêncio do cotidiano da vida. Como José, somos encarregados de proteger as sementes de vida semeadas no ventre fecundo de nossas comunidades, nas organizações populares, entre os jovens e os pequenos.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Damos graças ao Pai pelo “sinal” do Emanuel, que faz presente em nossa assembleia eucarística.

O Senhor, ressuscitado pelo poder do Espírito Santo, está no meio de nós para dar-nos a vitória sobre a morte e o pecado. Já na oração inicial, pedimos que, “conhecendo pela anunciação do anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos pela sua paixão e cruz à glória da ressurreição”.

Como comunidade eclesial, recebemos a Palavra, o Verbo da Vida que nos engravida pela ação amorosa do Espírito para continuarmos a ser sinais e instrumentos da salvação e da esperança no mundo em que vivemos. Jesus é o Deus-conosco e conosco permanecerá (cf. Mt 28,20), até que a salvação se realize plenamente.

Na aproximação do Natal, com as lâmpadas de nossa espera acesas, suplicamos com mais ardor: Vem, Senhor, Jesus!

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