Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

domingo, 8 de dezembro de 2013



IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA
8 de dezembro de 2013





“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra!”


Leituras: 
Gênesis 3, 9-15.20; 
Salmo 97 (98); 
Carta de São Paulo aos Efésios 1, 3-6.11-12; 
Lucas 1, 26-38 (anúncio do nascimento de Jesus).

COR LITÚRGICA: Branca ou Dourada

 Desde o primeiro instante da sua concepção Maria foi preservada da mancha do pecado. Não conheceu, em nenhum momento de sua vida, a condição miserável do pecado e suas consequências. Por isso pode cantar: “o Todo-Poderoso fez para mim coisas grandiosas” (Lc 1, 49) e, ao mesmo tempo, convidar todos os povos a aclamar, alegra-se e exultar em Deus salvador (Lc 1, 47) porque sua Concepção Imaculada é essencialmente obra e manifestação divina na vida de Maria.

1. Situando-nos brevemente

Neste domingo, em pleno Advento, ao nos prepararmos para reviver o mistério da Salvação em acontecimentos nos quais a graça irrompe com abundância, celebramos a solenidade da Imaculada Conceição. Intuição mariológica, mas também eclesiológica e escatológica, no sentido de que Maria, plasmada pelo Espírito Santo, antecipa o estado de nova criatura ao qual todos somos chamados.

É uma realidade teológica: o “sim” de Deus à humanidade, na pessoa da jovem israelita Maria, a cheia de graça, que, a seguir, consagra-se com seu “sim”, como digna habitação para a encarnação do Verbo e serva solidária, por excelência, da humanidade a ser salva.

Deus, por pura bondade e iniciativa sua, preparando a vinda de seu Filho, “preservou a Virgem Maria de toda mácula do pecado, para que, na plenitude da graça, fosse digna mãe de seu Filho”, entoa o prefácio do Advento II.

Em 1854, ao ser proclamada pelo Papa Pio IX Imaculada, liberada dos estragos do pecado desde sua concepção, Maria nos é apresentada como a primeira redimida pela Páscoa de Cristo (cf. CIgC, n.490—493). Portanto, uma festa da Igreja que envolve a humanidade no dom gratuito que Deus faz a Maria, abençoando-nos a todos. Nela foi dado o início de uma Igreja, “sem mancha e sem rugas” (Ef 5,27), resplandecente de beleza e santidade, revestida “de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas joias”, cantamos na antífona de entrada.

Acendendo hoje a segunda vela do Advento, contemplamos, na Imaculada, o brilho de sua vida doada como fiel serva do Senhor, a serviço da humanidade e de todas as pessoas e povos que cultivam relações humanas e sociais justas e igualitárias.

Somos motivados a receber hoje o segredo do Advento que Maria nos traz: acolher o Senhor que vem, abrindo-nos humildemente à sua ação e vivendo com todo o empenho de nossa vida de fé, aquilo que por graça, recebemos:

Recordamos fatos que são sinais que apressam a vinda de Deus no meio de nós, como:

Dia 10/12 – Dia Mundial dos Direitos Humanos, Dia Internacional dos Povos Indígenas, que tanto lutam por dignidade, demarcação de suas terras e preservação de sua cultura.

Dia 12/12 – a manifestação de Deus em Guadalupe, por intermédio de Maria, grávida de Jesus, nos sinais da cultura indígena sempre grávida de esperança e libertação.

2. Recordando a Palavra

A primeira leitura da festa de hoje é um diálogo entre Deus e as suas criaturas, mostrando o interesse que Deus tem por cada uma. Deus chama Adão e lhe pergunta: “Adão, onde estás?”. Ele ouvira a voz de Deus, ficara com medo por estar nu e se escondera. Deus torna a perguntar: “quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore proibida”.

Adão tira o corpo fora, não admite a própria responsabilidade e acusa a companheira mulher. Questionada por Deus, a mulher acusa a serpente e admite que fora enganada. Deus então amaldiçoa a serpente e estabelece sua derrota, comer pó (Cf. Mq 7,17), e sua punição. A astúcia da serpente volta-se contra ela própria. A mulher e sua descendência atingirão a serpente na cabeça, correndo o risco de serem atingidos no calcanhar, em seu ponto vulnerável (tendão de Aquiles).

A Igreja sempre interpretou este texto como anúncio da vitória do Messias, nascido de uma mulher, sobre todo mal e a própria morte. A Vulgata traduz esta passagem como “ela, a Mulher te esmagará a cabeça”. A mãe do Messias tem um papel muito importante na história da salvação.

No evangelho de Lucas, a anunciação do nascimento de Jesus não é feito ao pai, mas à mãe, a virgem. No Antigo Testamento, o anúncio é sempre feito ao pai e a dificuldade a ser rompida é a esterilidade da mãe já idosa. A anunciação a Maria não é a resposta de Deus ao pedido de alguém, mas pura iniciativa divina.

Chama a atenção também o local onde ocorre o anúncio: Galileia, lugar sem valor, pois “da Galileia não surge profeta” (Jo 7,52), longe de Jerusalém, onde ocorrera o anúncio a Zacarias do nascimento de João; em Nazaré, de onde “nada de bom pode vir” (cf. Jo 1,46).

Deus envia Gabriel a Nazaré da Galileia para levar uma mensagem à jovem Maria que estava noiva de José: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo”. Esta á a Boa Nova da alegria! Maria é a primeira a ser convidada a acolher Jesus sem medo, sem receio, com confiança e júbilo. Maria se perturbou e tentava decifrar o sentido da saudação.

Outra novidade é que o nome será dado por ela, a mãe, e não pelo pai, como no Primeiro Testamento. O menino será chamado Jesus, que significa “o Senhor salva”, equivalente a Josué, Isaías, Oséias. São muitos elementos perturbadores para a jovem Maria que bem conhecia as tradições de seu povo, mas, mesmo assim, se coloca inteiramente à disposição de Deus. “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua Palavra”.

Deus fecundou a fé e a entrega de Maria. Maria é coberta pelo Espírito e cheia da glória de Deus como em Ex 40,34: “a nuvem envolveu a tenda do Encontro, e a glória do Senhor encheu a Morada”. Em Maria, os pobres proclamam a misericórdia do Deus que se lembra dos pequenos e vem morar com eles porque os ama, trazendo-lhes a plenitude da salvação, Jesus, o Messias.

3. Atualizando a Palavra

A Sagrada Escritura nos apresenta Maria como a crente por excelência, o modelo de nossa fé. A festa de Maria Imaculada nos traz alegria, apelo à pertença total a Deus, disponibilidade, acolhida do desígnio de Deus sobre nossas vidas e sobre o mundo todo. A isenção do pecado em Maria depende da soberana vontade de Deus em sua criação.

A tendência ao mal não pode ser aceita como um determinismo absoluto ao nosso gênero humano. Através de Maria Imaculada, podemos crer que a fidelidade à Aliança com Deus é possível. Maria é transparente à vontade de Deus. Nunca foi infiel ao Senhor. A salvação não é somente resgate dos pecados de suas criaturas. É possível viver em pureza plena, se, como Maria, respondermos sempre sim à iniciativa de Deus.

No evangelho de hoje, Maria não pede sinais, como Zacarias havia feito, mas se entrega em confiança plena na vontade de Deus. A vontade de Deus passa a ser sua vontade encarnada em sua fé e nos seu corpo. Assim poderá ser em nossa vida?

O dom anunciado pelo anjo a Maria faz parte dessa história pessoal, mas é também evento salvador que ocorre na história, na plenitude dos tempos, para toda humanidade. É a síntese da força do Espírito Santo e da fraqueza e pequenez de Maria. Seu Filho é Filho do Altíssimo. Cumpre-se nela e na história o projeto salvador de Deus. Esse filho anunciado, aceito e amado olhará para as mulheres de maneira nova, defenderá sua dignidade e as acolherá entre seus discípulos.

A Boa Nova de hoje é “alegra-te”! Essa é a primeira palavra de Deus para todas as suas criaturas e para nós também. Alegria que nasce de dentro de quem enfrenta a vida com convicção e sabe que “Ele está no meio de nós”.

Neste tempo cheio de incertezas, escuridões, problemas e dificuldades, não podemos perder a alegria e a coragem. Em tantos apelos para nos desviar do caminho de Deus, permaneçamos, como Maria, fiéis ao projeto do Reinado de Deus.

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A celebração atualiza, na assembleia reunida, a força que preservou Maria do pecado. Nela o mal foi definitivamente vencido. Ela se torna o primeiro sinal do Reino e dele nos indica o caminho.

Na Eucaristia, celebramos o mesmo mistério da redenção cujos benefícios Maria foi a primeira a experimentar e do qual nós participamos segundo nossa fraqueza e nossas forças. Cantamos no salmo, o misterioso júbilo pelo agir gracioso e gratuito de Deus na vida de Maria e em nossa vida.

Damos graças e louvores ao Pai por nos ter dado Maria, modelo de fé adulta, esclarecida, solidária, de contínua abertura ao amor. Alimentando-nos com o corpo de Cristo para sermos, com ele e com Maria, vencedores do mal e da morte no dia a dia de nossa vida.

Partindo da celebração, somos enviados, como comunidade cristã, a percorrer, em nosso cotidiano, o caminho que Maria percorreu: o caminho do contínuo advento.

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