Já recomeçou o cinzento da rotina do dia a dia. Os momentos solenes dos
meus votos perpétuos passaram, mas esta grande graça de Deus permanece
na minha alma. Sinto que pertenço totalmente a Deus, sei que sou a sua
filha, sinto que sou inteiramente sua propriedade. Estou continuamente unida a Ele. Vejo que é como se Jesus não pudesse ser feliz sem mim, nem eu sem Ele. Compreendo bem que, sendo Deus feliz em Si mesmo, e não precisando de criatura absolutamente nenhuma para a sua felicidade, no entanto, a sua bondade força-O a dar-Se à sua criatura – e fá-lo com uma generosidade inconcebível.
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Pequeno Diário, § 244 (a partir da trad. de Parole et Dialogue 2002, p. 128)

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