No passado e na antiguidade podíamos imaginar a soberba babilônia, mais tarde a Roma triunfalista, ou quem sabe a Grécia sábia, Jerusalém a santa.
Aonde se encontra o mal?
É difícil dar uma resposta a esta pergunta. É verdade que existem eixos do mal. Existem pessoas que se consagram inteiramente à prática do mal e pensamos em traficantes de drogas, em pessoas que exploram a prostituição e até mesmo a prostituição infantil, ao lado de outras pessoas que se consagraram ao bem e ao serviço do próximo.
Mas mesmo feito essa distinção, é difícil distinguir geograficamente o bem do mal. Esta linha divisória, na verdade, passa por dentro dos corações de cada um de nós.
Existem zonas do nosso coração que são luminosas que estão devidamente evangelizadas, e existem outras partes deste mesmo coração que ainda jazem nas trevas, que não receberam ainda a luz da Revelação de Deus em Cristo.
Não somos cada um de nós uma mistura horrível de bem e de mal?
Pois bem, o Profeta hoje, fala a todos indistintamente e nos diz que Deus não é insensível ao mal que se comete ou ao bem que se constrói, pelo contrário, aos poucos, e a história nos dá certas lições neste âmbito. Deus a purifica e purifica também as comunidades inteiras, nações e a cada um dos nossos corações.
O profeta nos diz que no final permanecerá, restará um povo simples, humilde, despretensioso, um povo que confia em Deus.
Seria o fim da humanidade? Seria o decréscimo, a decadência da história?
Este povo humilde, despretensioso, caridoso e sobretudo que confia em Deus.
Eis a meta da história de cada um de nós, somente quando estiver na terra, apenas este resto, e todo o mais for devidamente purificado, então Deus poderá trazer o seu reino para junto de nós e o nosso advento conhecerá o seu fim.
Trabalhe você também, diariamente nesta direção.
Não se furte a esta construção dolorosa e ao mesmo tempo esperançosa da história.
Com minha pobre benção.
Pe. Emílio Carlos Mancini. +
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