Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

Para você entrar em nossos artigos click nas imagens nas laterais e encontrarás os lincks dos artigos postados.

Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 30 de março de 2011

3º domingo da quaresma

Mateus ano A

Texto: Jo 4, 5-42

Chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade que Jacó tinha dado a seu filho José, onde estava a fonte de Jacó. Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio-dia.

Veio uma mulher da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus : “Dá-Me de beber “.

Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Respondeu-Lhe a samaritana :

“Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?”

De fato, os judeus não se dão com os samaritanos. Disse-lhe Jesus :

“Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz : ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva”.

Respondeu-Lhe a mulher : “ Senhor, Tu nem sequer tens um balde, e o poço é fundo : donde Te vem a água viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos?”

Disse-Lhe Jesus : “Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede : a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna”.

“ Senhor, — suplicou a mulher — dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la”.

Disse-lhe Jesus : “Vai chamar o teu marido e volta aqui”.

Respondeu-lhe a mulher : “Não tenho marido”.

Jesus replicou : “Disseste bem que não tens marido, pois tiveste cinco e aquele que tens agora não é teu marido. Neste ponto falaste verdade”.

Disse-lhe a mulher : “Senhor, vejo que és profeta. Os nossos antepassados adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar”.

Disse-lhe Jesus : “Mulher, podes acreditar em Mim : Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis ; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vai chegar a hora — e já chegou — em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade”.

Disse-Lhe a mulher : “Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier, há-de anunciar-nos todas as coisas”.

Respondeu-lhe Jesus : “Sou Eu, que estou a falar contigo”.

Nisto, chegaram os discípulos e ficaram admirados por Ele estar a falar com aquela mulher, mas nenhum deles Lhe perguntou : “Que pretendes?” ou então : “Porque falas com ela?”

A mulher deixou a bilha, correu à cidade e falou a todos : “Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será Ele o Messias?”

Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus.

Entretanto, os discípulos insistiam com Ele, dizendo : “Mestre, come”.

Mas Ele respondeu-lhes : “Eu tenho um alimento para comer que vós não conheceis”.

Os discípulos perguntavam uns aos outros : “Porventura alguém Lhe trouxe de comer?”

Disse-lhes Jesus : “O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que Me enviou e realizar a sua obra. Não dizeis vós que dentro de quatro meses chegará o tempo da colheita? Pois bem, Eu digo-vos : Erguei os olhos e vede os campos, que já estão loiros para a ceifa. Já o ceifeiro recebe o salário e recolhe o fruto para a vida eterna e, deste modo, se alegra o semeador juntamente com o ceifeiro. Nisto se verifica o ditado : “Um é o que semeia e outro o que ceifa”. Eu mandei-vos ceifar o que não trabalhastes. Outros trabalharam e vós aproveitais-vos do seu trabalho”.

Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher, que testemunhava : “Ele disse-me tudo o que eu fiz”. Por isso os samaritanos, quando vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias.

Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher: “Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo”.

Contexto:

Diante da terceira semana quaresmal que se inicia neste domingo, suscita em nós a “Busca pela água da vida” isso também nos remete ao biomino dar-receber.

No entanto, o texto parte de modo geral do relacionamento entre os judeus e samaritanos, pois este é o pano de fundo e a chave de leitura em relação a este texto que compõe os textos quaresmais.

A disputa entre o Monte Ebal em cuja base estava localizada a cidade de Siquém e o Poço de Jacó que dali mensurava-se mais ou menos um quilometro de distância, ora isso nos da uma visão geral do por da falta de amizade entre judeus e samariranos, que é retratada nas fala da mulher samaritana: “ Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?

Podemos destacar que a sede da mulher está relacionada a sua condição social, visto que ela mesma tinha que ir retirar água do poço andando a média de mil metros (cf. V 15).

Perespectiva:

“Da-me da água da vida” esse desejo se mostra em não ter que ir mais até o poço para buscar água.

Jesus lhe oferece a “água da vida”, porém isso é seguida de uma exigencia, ou seja, ir e chamar o seu marido. Jesus bem sabia de sua situação de casamento, mas suscita na mulher uma postura e reconhecimento de sua condição, ela afirma ter tido cinco maridos, entretanto esses maridos não lhe deram condição e dignidade de vida de otra forma está ai representados os cinco deuses pagãos que os samaritanos adoravam ou ainda o Pentateuco ao qual os samaritanos não eram fiéis, visto que a samaritana somente iria receber a veradeira água da vida do verdadeiro Esposo Jesus que se disposa com a condição da esposa, sendo esta também figura da Igreja Esposa.

Vivência:

O Esposo Jesus não só se relaciona com a samaritana, mas permanece no povoado, visto que fazer a vontade do Pai é manifestar o Reino a todos os homens, claro que para isso acontecer necessita-se da soma entre sede e água, ou seja, a condição humana de sedentos e a misericóirdia que nos banha em seu amor... E não muitas vezses ficarmos com sede e até sermos afogados por tantas águas sujas, poluídas, contaminadas que nos matam na carne e no espírito todos os dias. Fazer a vontade do Pai é se alimentar da pureza da a´gua viva, ou seja, da santidade de sua fonte dada por aquele que é todo puro Santo.

Resposta:

A resposta que temos para nossa vida durante esta semana são as duas atitudes as dos Discípulos e da mulher samaritana.

Os Discípulos não entendem a posição de Jesus, ora não questionam o Mestre. Mas é sobretudo a atitude da mulher que recebe a “água da vida” e corre anunciar a seus contêrraneos a verdade que vivifica.

Contudo, a semeadura e a colheita são momentos de esperança, visto que a semadura causa a esperança de um bom plantio e a colheita a esperança de bons frutos, assim a Palavra semeada pelos Profetas (A.T) e os fruto colhidos pela Igreja (N.T).

Oração:

Pai de amor que possamos cada vez mais buscar aqueles que não te amam, viver em ti e sentir a necessidade da água da vida que só Tú podes nos dar. Amém.


Jean Franco de Toledo

Filosofo

Nenhum comentário:

Postar um comentário