Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 5 de abril de 2011


FORMAÇÃO COMUNHÃO E UNIDADE

O que diz o Espírito às Igrejas?

O Espírito Santo conduz a Igreja no correr dos séculos. Deu-lhe a graça de responder a cada necessidade dos homens e mulheres com o exemplo de santidade e o testemunho da diversidade de Carismas, sinal da vitalidade perene da Esposa de Cristo. Continuamente Ele fala às Igrejas e faz ressoar pelo mundo afora a sua Palavra (cf. Ap 2,7). Ouçamos o que o Senhor diz!

"Já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós outros entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus" (Ef 2,19-22).

Temos raízes que nos sustentam, nos doze escolhidos pelo Senhor, "aqueles que Ele quis" (Mc 3,13). Não fomos nós que "inventamos" a fé que professamos. Somos tributários de testemunhas solidamente fundadas no próprio Cristo.

O Martírio, sempre presente e sempre semente de novos cristãos, regou o campo do mundo e amadureceu os cristãos, possibilitando a certeza de que não estamos sós e de que vale a pena oferecer-se pela causa do Evangelho.

Os confessores da fé deixaram-nos abertos os sulcos da sabedoria e do aprofundamento da doutrina, no testemunho fiel no gota a gota do cotidiano. Muitos deles, feitos doutores, transmitiram ensinamentos perenes, a serem continuamente descobertos.

Em todos os tempos, leigos e leigas, nos diversos estados de vida e na grande variedade de profissões dizem a própria fé, trabalhando na vinha do Senhor e testemunhando a veracidade do Evangelho.

2. "Personalidades cristãs maduras":

Na Carta Apostólica "Novo Millenio Ineunte", João Paulo II salientou alguns pontos, que julguei oportuno recordar, para que esta nossa formação projete em direção ao futuro, certos do impulso que nos vem do sucessor de Pedro, testemunha incansável da perene jovialidade suscitada pelo Evangelho:

2.1"Cristãos com coluna vertebral": O Papa nos propõe como grande legado do Grande Jubileu a contemplação do rosto de Cristo, considerando-o nos seus traços históricos e no seu mistério, acolhendo-o com a sua multiforme presença na Igreja e no mundo, confessando-o como sentido da história e luz do nosso caminho. Já chegaram os tempos em que o cristão, ou se torna de verdade contemplativo ou simplesmente não será mais reconhecido. É tempo de cristãos com "coluna vertebral". E as Comunidades Cristãs são um espaço privilegiado para amadurecer na Igreja a santidade, "até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo" (Efésios 4,13).

"Agora, devemos olhar para frente, temos de “avançar para águas mais profundas”, confiados na palavra de Cristo: Duc in altum!

O que realizamos não pode justificar uma sensação de saciedade nem induzir-nos a uma atitude de relaxamento. Pelo contrário, as experiências vividas devem suscitar em nós um dinamismo novo, que nos leve a investir em iniciativas concretas aquele entusiasmo que sentimos. O próprio Jesus nos adverte: “Quem, depois de pôr a mão ao arado, olha para trás, não é apto para o Reino de Deus” (Lc 9,62).

Na causa do Reino, não há tempo para olhar para trás, menos ainda para dar-se à preguiça". A diversidade dos Carismas em nossas Comunidades pode ser para elas mesmas e para a Igreja e o mundo a resposta de Deus que não permite acomodamento. Não há tempo a perder! Não tenham medo de se lançarem na maravilhosa aventura da evangelização, segundo os carismas que o mesmo Espírito suscitou.

2.2. Contemplativos: "Mas é muito importante que tudo o que com a ajuda de Deus nos propusermos, esteja profundamente radicado na contemplação e na oração. O nosso tempo é vivido em contínuo movimento que muitas vezes chega à agitação, caindo-se facilmente no risco de “fazer por fazer”. Há que resistir a esta tentação, procurando o 'ser' acima do 'fazer'. A tal propósito, recordemos a censura de Jesus a Marta: “Andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada” (Lc 10,41-42).

3. "Comunidades cristãs maduras"

O tempo urge a Comunidades Cristãs maduras. Muitas vezes perdemos muito tempo em coisas insignificantes. E ao invés de crescer o Reino de Deus deixamos o demônio agir destruindo-o.

3.1 Espiritualidade de Comunhão:

Certamente nos fará bem recordar o que João Paulo II fez patrimônio da Igreja, para encontrar a vocação própria das Comunidades: "Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão. Antes de programar iniciativas concretas, é preciso promover uma espiritualidade de comunhão.

Espiritualidade da comunhão significa em primeiro lugar ter o olhar do coração voltado para o mistério da Trindade, que habita em nós e cuja luz há de ser percebida também no rosto dos irmãos que estão ao nosso redor.

Espiritualidade da comunhão significa também a capacidade de sentir o irmão de fé na unidade profunda do Corpo místico, isto é, como 'um que faz parte de mim'; para saber partilhar as suas alegrias e os seus sofrimentos, para intuir os seus anseios e dar remédio às suas necessidades, para oferecer-lhe uma verdadeira e profunda amizade.

Espiritualidade da comunhão é ainda a capacidade de ver antes de tudo o que há de positivo no outro, para acolhê-lo e valorizá-lo como dom de Deus: um 'dom para mim', como o é para o irmão que diretamente o recebeu.
Por fim, espiritualidade da comunhão é saber 'criar espaço' para o irmão, levando 'os fardos uns dos outros' (Gl 6,2) e rejeitando as tentações egoístas que sempre nos insidiam e geram competição, arrivismo, suspeitas, ciúmes. Não haja ilusões! Sem essa caminhada espiritual, de pouco servirão os instrumentos exteriores da comunhão. Revelar-se-iam mais como estruturas sem alma, máscaras de comunhão, do que como vias para a sua expressão e crescimento.

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