Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

terça-feira, 7 de junho de 2011


A Igreja vive no Espírito de Cristo

A solenidade de Pentecostes celebra um acontecimento capital para a Igreja: a sua apresentação ao mundo, o nascimento oficial com o batismo no Espírito. Complemento da Páscoa, a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração e na atividade dos discípulos; início da expansão da Igreja e princípio da sua fecundidade, ela se renova misteriosamente hoje para nós, como em toda assembleia eucarística e sacramental, e, de múltiplas formas, na vida das pessoas e dos grupos até o fim dos tempos. A "plenitude" do Espírito é a característica dos tempos messiânicos, preparados pela secreta atividade do Espírito de Deus que "falou por meio dos profetas" e inspira em todos os tempos os atos de bondade, justiça e religiosidade dos homens, até que encontrem em Cristo seu sentido definitivo.

O Espírito da aliança universal e definitiva

Não se pode deixar de ligar o acontecimento do Sinai com ode Jerusalém; a assembleia das doze tribos corresponde à dos apóstolos, novo Israel; fogo e vento manifestam a presença do Deus vivo; é dada a lei da aliança, lei de liberdade que qualifica os filhos de Deus. A aliança, não mais limitada a um povo escolhido para dar a conhecer o verdadeiro Deus, é aberta a todos os povos e a todas as raças; não mais caracterizada por um sinal na carne (a circuncisão), ela é espiritual e se exprime pela fé e o batismo (também o de desejo); não mais renovada por homens mortais no decorrer da história, é ela fundada sobre Cristo "que permanece eternamente". E precisamente por ser espiritual e definitiva, sua encarnação atual na Igreja do nosso tempo com suas instituições e nas diversas igrejas esparsas por toda a terra, com suas peculiaridades, tem valor sacramental (isto é, traz verdadeiramente a salvação), mas também relativo e caduco. E preciso, pois, não considerar absoluto e definitivo algo que não seja o próprio Espírito, realidade profunda e inexaurível de tudo o que constitui a vida da Igreja no tempo: ações sacramentais, hierarquia, ministérios e carismas, templos e lugares. (Podem-se reler diversos textos do Concílio a propósito do pluralismo na Igreja, da tradução da mensagem cristã nas diversas culturas, da adaptação litúrgica, da variedade de expressão artística).

O Espírito da fidelidade e da coragem

O batismo no Espírito ilumina a comunidade dos amigos de Cristo sobre seu mistério de Messias, Senhor e Filho de Deus; faz com que compreendam sua ressurreição como a plenificação dos planos de salvação de Deus, não só para o povo de Israel, mas para todo o mundo; leva-os a anunciá-lo em todas as línguas e circunstâncias, sem temer perseguições nem morte. Como os apóstolos, os mártires e todos os cristãos, que ouviram profundamente a voz do Espírito de Cristo, tornam-se testemunhas do que viram, do que foi transmitido e que experimentaram em sua existência. No mundo de hoje toda a nossa comunidade é chamada a colaborar com o Espírito da nova vida para renovar o mundo: tanto na atividade cotidiana como nas vocações extraordinárias. E isto, sem perder a coragem, porque "o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza" (Rm 8,26), corrige e incentiva nosso esforço, faz convergir tudo para o bem comum (2ª leitura), porque todo dom (todo carisma) vem dele, único Espírito do Pai e do Filho.

Toda a nossa vida de cristãos está, portanto, sob o sinal do Espírito que recebemos no batismo e na crisma, nosso Pentecostes; nela devemos amadurecer os "frutos do Espírito" (Gl 5,22): amor, paz, alegria, paciência, espírito de serviço, bondade, confiança nos outros, mansidão, auto­domínio...

O Espírito da novidade em Cristo

"Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos.

Mas no Espírito Santo o cosmos é enobrecido pela geração do Reino, o Cristo ressuscitado está presente, o evangelho se faz força do Reino, a Igreja realiza a comunhão trinitária, a autoridade se transforma em serviço, a liturgia é memorial e antecipação, a ação humana se deifica" (Atenágoras).

Falar em Línguas

É necessário dominá-la (Pr 25,28; Ecl 5,2; Mt 12,36; Ef 4,29; 5,3s; Cl 4,6; Tg 1,19.26; 3,2-12). As más línguas (Sl 52,4; 57,5; 140,4; Pr 18,8; Eclo 9,18; 28,17-23).

Falar em línguas é um carisma. É a oração de louvor, dirigida a Deus em estado de exaltação mística. Por ser incompreensível, necessita de um intérprete para ser entendida pela assembléia (1Cor 12,10-30; 13,1.8; 14). É um dom prometido aos discípulos de Cristo (Mc 16,17), mas inferior à profecia. O fenômeno se realizou no dia de Pentecostes (At 2,3s.11.15).

Pesquisando na Bíblia sobre festa de Pentecostes

Israel conhece várias festas religiosas: Festa da Lua Nova, que marcava o início do mês (1Sm 20,5-26; Ez 46,1-7; Nm 28,11-14; Ne 10,33-34; Gl 4,10; Cl 2,16-20). O dia festivo semanal era o Sábado (Ex 16,4-36; 20,8-11; Is 56,1-6; 58,13-14). A Festa dos Tabernáculos era celebrada em ação de graças pela colheita das azeitonas e das uvas (Jz 9,27; 21,19-24). Era chamada também “festa da Colheita”ou “Festa”(Ex 23,16; 34,22; Ne 8,14; Jo 7,11; cf. Lv 23,33-44 e nota; Dt 16,13-16; Lv 23,34-44); atinge em Cristo o seu significado pleno (Jo 7,37-39; 1Cor 10,4).

A Festa das Semanas era celebrada após a colheita do trigo. É chamada “das semanas”porque se fazia sete semanas após a festa dos Ázimos (Nm 28,26). É conhecida também sob o nome de “festa da Colheita”(Ex 23,16) ou “festa das Primícias”da colheita do trigo (34,22). Mais tarde recebeu o nome de Pentecostes (Tb 2,1; 2Mc 12,31s; At 2,1), porque se celebrava cinqüenta dias depois da oferta do primeiro feixe de espigas de cevada (Lv 23,9-14; Dt 26,1-11). Sendo de origem agrária, Pentecostes é uma festa alegre. Nela o israelita agradecia a Deus pela colheita do trigo, oferecendo-lhe as primícias (primeiros frutos) do que foi semeado nos campos (Ex 23,16; 34,22). Na época pós-exílica começou a ser celebrada nesta festa a promulgação da Lei de Moisés (Lv 23,15-21 e nota). Na festa de Pentecostes, após a morte de Jesus, a comunidade cristã, reunida no Cenáculo, recebeu o dom do Espírito Santo (At 2,14). Ver “Páscoa”, “Sábado”, “Ázimos”.

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