Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Preposições para caminhar: “Por”, “com” e “para”.

1-Caminhar por fé

Motivo é causa razão, justificativa, impulso inicial. Cada ação requer uma motivação, ainda que irracional ilógica; ainda que ela seja a ausência de motivos.

Diversos são os exemplos bíblicos em que se constata que Deus valoriza mais os motivos do que as ações propriamente ditas(Is. 29,13/Mc. 12,41-44/Pv. 21,2/Mt. 5,28…).

Em conseqüência disso é que árvores boas não dão maus frutos, e fontes de água doce não conseguem minar água salgada (Mt. 7,18/Tg. 3,11).

Eis porque a importância da distinção entre caminhar por fé, e caminhar com fé. Enquanto naquela, fé é motivo, nesta é instrumento. Por mais que a fé possa ser instrumento para várias coisas, não deve ser apenas isso, sob risco de se tornar barganha.

Fé não é crença, mas substrato dela. Sem fé – prova das coisas que não se vêem (Hb. a11,1) -, não haverá crença em Deus, já que quem não a tem precisa “ver para crer”. Sem fé não se entende a criação do mundo, e as coisas invisíveis (Hb 11,3). Se os métodos científicos empregados são os motivos de validade lógica das experiências, a fé é em si mesma nosso motivo validade, eliminando a necessidade de lógica.

Sabemos então, que pela fé podemos crer, mas não para por aí. Ela, somada a graça, resulta em salvação(Ef. 2,8); pela fé somos justificados (Rm 5,1, Gl. 3,24); por ela Abraão, Noé e uma enorme lista alcançaram testemunho (ver capítulo 11 de Hebreus); e por ela podemos lidar com diversos desafios em nossa vida pessoal.

Talvez você, como eu, já tenha se perguntado por que Deus não manda sinais às pessoas, ou até a nós mesmos, em determinadas circunstâncias, para que haja fé. A resposta é porque se isso ocorresse, não seria fé, pois a fé deve ser a prova(Hb. 11,1), independentemente do que vemos(II Cor. 5,7)

Na vida dos que já têm fé, desafios de fé acontecem como forma de prova e aperfeiçoamento, correção. Se Deus corrige aquele que ama, e Ele te ama, então meu amigo, você terá que passar por isso um dia, se você julga ter alguma fé.

E ainda vale lembrar que segundo Tiago 2,17, a fé sem obras é morta (eu leio inexistente), então, se você tem tido oportunidades de praticar obras pela fé, considere essa oportunidade fruto da graça de Deus, mesmo que essas oportunidades venham em forma de dúvidas interiores.

Deixe a fé ser o motivo de sua caminhada, de suas ações.

Caminhe por fé e não apenas com fé, porque nem sempre você terá a fé que desejaria ter, mas nem por isso precisará deixar de caminhar.

2-Caminhar com confiança

Com 5 anos minha maioar prova de coragem seria dormir com a luz apagada. De fato, eu só consegui ser corajoso o suficiente aos 11 anos. O lado bom é que não deixei de dormir por isso, e tudo graças a confiança nos incríveis poderes da luz acesa.

A coragem é um mecanismo de ataque ao perigo; geralmente se exaure em um ato único; e só depende da própria pessoa.

Confiança, na bíblia, é mecanismo de defesa ao perigo; às vezes demanda espera; e deve ser fruto da dependência de Deus: “Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” (Sl. 124,1)

“Bendito o varão que confia no Senhor [...] Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes aos ribeiros, e não receia quando vem o calor, mas sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar frutos.” (Jr. 7,8)

Não importa quão grande seja sua confiança, mas de onde ela vem. Há os que confiam em si mesmos (geralmente os corajosos), os que confiam em Deus, e os que confiam em qualquer outra coisa. O primeiro e o último tipo não agradam em nada a Deus: “Uma vez que vocês confiam em seus feitos e em suas riquezas, vocês também serão capturados…” (Jr. 48,7)

“Maldito o homem que confia no homem, e faz da humanidade a sua força…”(Jr. 17,5)

“Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!” (Mc. 10,24)

Gideão era grande…um grande “banana”. Precisou de três sinais quase sobrenaturais pra obedecer, não era lá um bom exemplo de coragem. Também pudera, seu exército inicial era de 32 mil homens, que já eram poucos para combater 135 mil inimigos, e ainda assim o Senhor o fez reduzir o exército a míseros 300 homens, com um motivo simples: “[...]a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou” (Juí. 7,2). O que importa é que ele confiou em Deus, e o resultado da guerra nós já sabemos.

Quem confia em alguém acredita em sua capacidade, tem fé nisso. Pedro teve coragem de sair do barco, mas não teve fé suficiente para andar sobre as águas(Mt. 14,22-31). A coragem só pode ser útil ao que está ao seu alcance, fora isso, só confiando em Deus.

É comum incorrermos nesse pecado, de atribuir a nós mesmos determinados feitos, ainda que pequenos; ou então de fazermos planos onde nossas capacidades serão a força motriz. É importante que sua confiança e força sejam fruto da sua crença em Deus, não em si mesmo ou outra coisa. “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus” Sl.19,8

Deixe a confiança ser seu instrumento de proteção, porque é certo que no mundo teremos aflições(Jo 16,33). Não deixe de confiar em Deus, e só nele, porque isso mostra que você realmente o conhece (Sl. 8,10).

Quem caminha com, não anda sem. Caminhe com confiança, pra que você não fique parado no meio do caminho.

3-Caminhar para o alvo

Em um jogo de dardos, prefere-se acertar a mouche (centro). Um atirador, por sua vez, não prefere acertar o alvo, mas sim, se limita a acertá-lo, pois é sua única opção. A vida cristã não é como um jogo de dardos, onde se consegue obter pontuação ao não acertar o alvo; ela é como um projétil bélico, que se não atinge o alvo, perde a finalidade.

Alvo é objetivo, fim, chamado. A nós, a bíblia deixa claro a prioridade cristã: Vida eterna. Isso tanto porque Deus enviou Jesus para possibilitar tal fim (Jo. 3,16-17/12,47/12,50), quanto porquê é o nosso chamado – “…toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado…” (I Tm 6,12).

Não fomos chamados, precipuamente, a ir ao templo; buscar uma vida agradável e feliz; conquistar vitórias pessoais; casar; ter êxito no vestibular ou faculdade; transformar esse mundo em um lugar melhor a se viver. Fomos chamados a outro mundo, sendo ele o lugar de nosso tesouro real(Lc. 12,33).

Nem todo tesouro é de ouro. A valiosidade de algo depende da sua procura. Será que nossas procuras se voltam à vida eterna, ou cada esforço de pensamento se resume a construir alicerces e garantias à vida terrena? Às vezes parece que nem vivemos sabendo que o fim vem a qualquer momento. Às vezes parece que nem cremos nisso.

E por falar em crer e vida eterna, é bem verdade que quem crê tem a vida eterna (Jo 6,47). Todavia, parece que as renúncias são sinais de quem realmente crê: “E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? [...]Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me.”(Lc. 18,18-22)

“E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs (por amor do meu nome) [...] herdará a vida eterna.” (Mt. 19,29)

“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” (Lc. 9,62)

Finalmente chegamos, dessa forma, a uma solução prática para se localizar o alvo cristão − a transformação. Estamos sendo preparados; devemos ter, a cada dia, ao menos uma coisa velha que deixamos para trás. Se você não vê, ao longo de sua vida, grandes transformações, significa que ou você é justo o suficiente para não ser transformado, ou que você não está em Cristo. Quanto a essas considerações, tire suas conclusões: “Não há um justo, nem um sequer.” (Rm 3,10)

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram…” (I Cor 5,17)

Então, para sintetizar tudo isso, nosso alvo é a vida eterna, e nossas transformações representam nossa progressão: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo…” (Fp 13,14)

Não caminhe com um alvo, como quem apenas sabe para onde deve ir; caminhe para um alvo, como quem se direciona para chegar aonde quer.

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