Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 13 de março de 2013



DESCOBERTA DAS PROFUNDEZAS DA ALMA



Ao mostrar-se na alma, Deus iluminou-lhe as profundezas. Despertou novas capacidades de ver e compreender.


O contemplativo descobre a realidade de sua alma e nela, as íntimas manifestações de Deus. 

Através de um modo novo de conhecimento, descobre em si a presença divina e logo perceberá, de maneira quase imediata e direta, a ação de Deus. 

O homem, habituado a viver no mundo do sensível e das idéias, não pode compreender o que seja este modo novo de conhecimento, mas a este respeito todos os místicos cristãos e não-cristãos estão de acordo: o homem percebe a ação divina.


O primeiro efeito da manifestação da presença de Deus na alma é o fato de a alma descobrir-se a si mesma, tomar consciência de sua existência. 
Esta auto-exploração da alma, de que a psicanálise detecta apenas os fragmentos, a intuição espiritual permite realizar.

Ao manifestar-se, a luz divina projeta uma luminosidade sobre o quadro no qual se manifesta. 

No início, a presença divina é muito velada e a alma custa a percebê-la. À medida, porém, que esta presença faz-se mais perceptível, a alma se torna como um centro de receptividade em relação a Deus e de atividade em sua própria natureza.


Sob a luz divina, a alma se vê, de repente, como um universo sem limites que parece estender-se às dimensões do Deus que se manifesta e como um centro de infrangível unidade em sua personalidade. 

Em seu contato com o sensível, pode facilmente ver-se a si mesma como simples centro de convergência das impressões dos sentidos, mas, quando descobre em si a unicidade de Deus, compreende que é o centro indefinível onde se fundem a unidade que lhe vem de Deus e a multiplicidade que lhe advém do sensível. 

É ela o ponto de convergência de tudo o que existe. 
Con­forme se volte para a direita ou para a esquerda, pode considerar-se um absoluto ou um simples reflexo da ilusão das coisas. Na descoberta de Deus, descobre sua verdadeira unidade e seu papel de grande incorporador do criado na consciência.


Quando a presença de Deus invade a alma, inicialmente vê-se habitada por esta presença e, depois, invadida por ela . . . como se, a uma profundidade maior de si mesma, ela fosse presença . . . Mergulhada na graça divina e repleta desta graça, vê-se como uma pessoa amada por Deus. 
Na graça, descobre-se mais centrada, mas una ...


Como já disse, é a presença divina que, ao se mostrar na alma, ilumina-lhe as profundezas. A alma conhece a si própria e conhece Deus numa mesma luz. Quanto mais o "quadro" no qual a luz divina se mostra estiver "próximo" da fonte de luz, mais a alma vê profundamente em si mesma. 

Ela pode, as­sim, ascender até Deus pelos raios da luz divina . . . Não consegue atingi-lo, mas poderá, por vezes, numa luz especial de Deus, encontrar-se tão próxima dele que dirá tê-lo tocado.

Feliz a alma que, tendo Deus atraído tão perto de si, poderá dizer: "Vi Deus".
Diz ter visto Deus. É preciso compreender o que tal afirmação significa, pois não se trata de visão comum. 

Ao se mostrar, Deus se deixa perceber à alma e para tanto lhe dá os sentidos capazes de receber sua luz. É difícil explicar como se processa este aperfeiçoamento dos sentidos. São, aliás, os sentidos, a visão e os ouvidos do espírito que se tornam aptos a captar Deus.
A presença de Deus em todas as coisas é um fato indubitável... 

A questão é poder fazer-se reconhecer como presença divina. Se refletirmos na própria constituição do criado que não se segregou de Deus, compreendemos que o criado pode, para um espírito esclarecido por Deus, tornar-se sinal da presença divina. Se admitirmos a realidade da manifestação de Deus na humanidade daquele a que chamamos Jesus, não existe mais problema. 

Este conhecimento a que me referi pertence à mesma ordem. Em Jesus, o homem correspondia perfeitamente ao Deus que era.


Deus marcou toda a criação com o sinal de sua presença. Ao homem que por muito tempo o procurou na contemplação ele dá um sentido novo, tornando-o sensível aos sinais de sua presença e ação. Realmente, muitas vezes a alma só vê na luz da fé, mas acontece que a presença divina se manifesta de maneira tão forte, tão clara, que a alma pode dizer: "Eu vejo".


Do choque inicial que surpreende o contemplativo — pois ele é um contato profundo e oculto — à luz total da presença, há muitos degraus. A alma caminha de luz em luz, atravessando também grandes zonas de trevas e deserto . . . 

Caminha e se descobre ao descobrir Deus. 
Um dos fatos mais extraordinários da vida mística é esta descoberta progressiva de Deus que um dia se torna iluminação total. 

Quantos místicos a desejaram e nunca a obtiveram! 
De todos os caminhos, o que passa por Cristo é o mais direto e o que conduz mais longe, acima e além de tudo, até o coração de Deus.

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