Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

quarta-feira, 13 de março de 2013



DECIDIR-SE PELO AMOR

O amor, eixo em torno do qual gira toda a vida humana e cristã, também é questão de decisão. Sou eu que escolho se quero ou não amar, a quem quero amar e como será o meu amor

Em nossa vida, constantemente precisamos tomar decisões: se vamos a um passeio ou à Missa, se permanecemos neste emprego ou buscamos outro, se usamos esta ou aquela roupa etc. Desde as mínimas coisas até grandes decisões, como a resposta a determinada vocação, em tudo devemos nos posicionar, fazer uma “cisão”, uma quebra, um rompimento com algo para assumir outro.

A Santíssima Trindade, por ser uma comunidade de amor, vive em perfeita harmonia nas decisões tomadas e assumidas. O Pai, com o Espírito Santo, decidiu enviar o Filho. O Filho, naquele momento
“sem momento”, decidiu se apresentar ao Pai dizendo o “eis-me aqui, envia-me”, e sua aceitação levou-o até o “sim” da cruz e o sim que se perpetua na Eucaristia em todos os tempos.Jesus tomou decisões e nos ensina a fazê-lo. O Filho, junto com o Pai, decidiu enviar o Espírito Santo para nos santificar. A Palavra de Deus já nos alerta: “Que o vosso sim seja sim e o vosso não seja não”, porque se não és frio nem quente vou vomi­tar-te”. Assim, o cristão se torna alguém que sabe o que quer e busca ser conseqüente com o que assume.

O  amor, eixo em torno do qual gira toda a vida humana e cristã, também é questão de decisão. Sou eu que escolho se quero ou não amar, a quem quero amar e como será o meu amor.

As vezes, no atendimento às pessoas que batem à porta do nosso mosteiro pedindo orações ou con­selhos, fico comovida ao escutar histórias verdadeiramente dramá­ticas, mas onde percebo, no meio de tanto sofrimento e ingratidão a dedicação é um amor total e incondicional de alguma pessoa. Quantas esposas que acolhem e aceitam seus esposos ingratos, alcoólatras, infiéis, agressivos e os amam a ponto de conseguirem de Deus sua conversão e libertação! Por outro lado, também quantos esposos abandonados, traídos e humilhados por suas esposas, mas que continuam fiéis a um sim pronunciado um dia! Quantos pais que insistem em amar seu filho que só traz desgosto e sofrimen­to!... E cobrem tudo com o amor, defendendo a pessoa amada com “unhas e dentes”. São pessoas que simplesmente decidiram amar. E muitos milagres acontecem como conseqüência deste amor.
      
       Quando amo devo agir com a consciência de estar fazendo uma opção de vida. Não estou vivendo um sentimento que irá trazer-me apenas prazer ou alegria. Irei assumir toda a pessoa, com seus limites, seus defeitos, suas quedas, seus fracassos, mas também suas vitórias e triunfos. Aliás, é na hora da desgraça que se prova o verda­deiro amor.

Penso que muitos relaciona­mentos — inclusive no matrimônio
— não se aprofundam nem perseve­ram por falta desta decisão de amar até o fim, para além dos sentimen­tos. Deus nos ama assim. Ele é fiel porque se decidiu a estar conosco sempre e nos ama em todo tempo, “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”, sempre! Quando Jesus decidiu ser amor entre nós, assu­mindo nossa humanidade e nos ensinando a ser humanos, todas as conseqüências foram assumidas juntamente, inclusive a cruz e a morte. 
“Amar é dar a vida”, e dar a vida não é sentimento, é ato de decisão. Quando amo alguém es­tou vivendo este mistério que Jesus vive na Eucaristia a cada momento. Ele está ali, no sacrário e em quem o recebe, independentemente da forma como é acolhido e venerado. É o mesmo para aquele que o ama intensamente como para aquele que o recebe com indiferença, em pecado ou para aquele que nem o quer receber. Ele continua o mes­mo Amor que se dá na pura gra­tuidade. E este amor gratuito é que nos constrange a pagar amor com amor e a mudar nossas vidas.
Santa Teresa de Ávila, em seu livro Castelo Interior ou Moradas, descrevendo o itinerário espiritual da pessoa que se entrega à oração, diz várias vezes como se sentia pequena e como que ‘esmagada’ diante de tudo que Deus lhe fazia, de todas as graças que recebia do Senhor. Amor gera amor, dizia ela em outro lugar e era firme na formação das carmelitas descalças para serem pessoas decididas, pessoas de “determinada determi­nação”, na linguagem teresiana. Quando a pessoa que Deus coloca em nossa vida para que a amemos não nos agrada, quando temos de enfrentar lutas de nossa natureza, quando o outro se torna um peso, ou ele tem “o dom de desagra­dar-me em tudo” — na expressão de Santa Teresinha — então sim, estarei diante de uma excelente oportunidade para viver o verda­deiro amor,o amor gratuito que Jesus me pede e ensina.

Seja nosso amor para com cada pessoa este ato de decisão que nos leve a perseverar até o fim, ou seja, até a consumação de nossa vida no céu, onde tudo será amor, pois “na tarde da vida seremos julgados pelo amor” (São João da Cruz).
                          

 Irmã Maria Elizabeth da Trindade, OCD Carmelo de Passos-MG

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