Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 29 de maio de 2015

O bem nunca se perde, mas deixa lançadas sementes que, mais cedo o mais tarde, acabam por germinar e dar fruto. 

Evangelho (Marcos 11,11-26)

Tendo Jesus sido aclamado pela multidão, 11 11 Jesus entrou em Jerusalém e dirigiu-se ao templo. Aí lançou-os olhos para tudo o que o cercava. Depois, como já fosse tarde, voltou para Betânia com os Doze.
12 No outro dia, ao saírem de Betânia, Jesus teve fome.
l3 Avistou de longe uma figueira coberta de folhas e foi ver se encontrava nela algum fruto. Aproximou-se da árvore, mas só encontrou folhas pois não era tempo de figos.
14 E disse à figueira: "Jamais alguém coma fruto de ti!" E os discípulos ouviram esta maldição.
15 Chegaram a Jerusalém e Jesus entrou no templo. E começou a expulsar os que no templo vendiam e compravam; derrubou as mesas dos trocadores de moedas e as cadeiras dos que vendiam pombas.
16 Não consentia que ninguém transportasse algum objeto pelo templo.
17 E ensinava-lhes nestes termos: "`Não está porventura escrito: A minha casa chamar-se-á casa de oração para todas as nações? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões.
18 Os príncipes dos sacerdotes e os escribas ouviram-no e procuravam um modo de o matar. Temiam-no, porque todo o povo se admirava da sua doutrina.
19 Quando já era tarde, saíram da cidade.
20 No dia seguinte pela manhã, ao passarem junto da figueira, viram que ela secara até a raiz.
21 Pedro lembrou-se do que se tinha passado na véspera e disse a Jesus: "`Olha, Mestre, como secou a figueira que amaldiçoaste!"
22 Respondeu-lhes Jesus: "Tende fé em Deus.
23 Em verdade vos declaro: todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, obterá esse milagre.
24 Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado.
25 E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados.
26 Mas se não perdoardes, tampouco vosso Pai que está nos céus vos perdoará os vossos pecados."
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!

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À primeira vista, o episódio da figueira amaldiçoada por Jesus causa certa estranheza a nós, pois parece mais um capricho de pessoa mimada. 
Marcos observa que não era tempo de figos (cf. vv. 11-13b). 
Essa observação leva a buscar o significado do gesto de Jesus numa outra direção. 
O episódio pode ser caracterizado como uma ação simbólica, ao estilo dos grandes profetas do Antigo Testamento. 
Qual é, então, o conteúdo do ensinamento de Jesus aos discípulos, ao qual a ação simbólica é um apoio? 
O episódio está dividido em duas partes: a maldição e a realização da maldição. 
Entre essas duas partes, há o relato da expulsão dos comerciantes do templo. 
O tema de todo o conjunto literário é o “fruto”: Jesus procura o fruto na árvore cheia de folhagens e não o encontra; vai ao templo e não encontra o fruto que esperava encontrar, a saber, um lugar de oração. 
A figueira, entre outras árvores, é símbolo do povo de Deus (cf. Jr 8,13; Os 9,10), e do povo de Deus que não deu frutos (cf. Os 9,16; Mq 7,1; Ez 17,24; ver tb. Lc 13,6-9). 
Seja como for, a ação simbólica de Jesus serve de preparação para os discípulos para que eles compreendam o gesto de Jesus de purificar o templo.

O episódio da figueira tem, à primeira vista, um quê de inexplicável. 
A maldição lançada sobre ela, por Jesus, parece não se justificar. 
Se não era tempo de figos, como ele esperava encontrar frutos? 
Estaria pretendendo que o ciclo natural daquela planta se adaptasse às suas exigências? 
Teria Jesus dado vazão a uma agressividade infantil?
Estas questões são irrelevantes, diante do valor parabólico do relato. 
A figueira simboliza o povo de Israel. Jesus, o Filho enviado, contava com os frutos produzidos por este povo predileto de Deus. 
Encontrou-o, ao invés, na mais completa esterilidade. 
Foi o que também ficou patente, quando, certa vez, Jesus entrou no Templo. 
Aí se deparou com uma religião transformada em comércio, em exploração, sem nenhuma preocupação com a prática da misericórdia e da justiça. 
A casa de Deus fora profanada de maneira flagrante, e ninguém se levantava para pôr um basta nesta situação. 
Era possível esperar grandes coisas de um povo que agia desta maneira? E o que teria sentido Deus diante desta situação?
Na teologia de Israel, a infidelidade era sempre punida. 
Fazer a figueira secar até à raiz apontava para o castigo a ser infligido ao Israel infiel, incapaz de dar os frutos esperados por Deus.
Não foi Jesus o primeiro a tocar neste assunto. 
Antes dele, já os profetas haviam alertado o povo infiel para o castigo que lhe estava reservado.
O bem nunca se perde, mas deixa lançadas sementes que, mais cedo o mais tarde, acabam por germinar e dar fruto. Por isso, a memória dos antigos virtuosos é uma bênção.

Repete frequentemente e vive hoje a palavra:
«Escolhi-vos para que vades e deis muito fruto (Jo 15, 16).


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