Como seus amores são belos,minha irmã, noiva minha. Seus amores são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor dos teus perfumes. Por isso Eu quero consumir meus dias, no seu amor! ══════ ღೋ♡✿♡ღೋ═══════

Ani Ledodi Vedodi Li


Mais do que qualquer outro motivo, esta é a razão pela qual quero fazer deste blog um caminho para amarmos mais a Deus, por isso seu nome: “Ani Ledodi Vedodi Li”

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Deus o Abençõe !

E que possas crescer com nossas postagens.

É algo louvável esconder o segredo dos Reis; mas há glória em publicar as obras de Deus!

A Igreja não tem pressa, porque ela possui a Eternidade. E se todas as outras instituições morrem nesta Terra, a Santa Igreja continua no Céu.

Não existem nem tempos nem lugares sem escolhas.

E eu sei quanto resisto a escolher-te.

"Quando sacralizamos alguém essa pessoa permanece viva para sempre!"

Sacralize cada instante de tua vida amando o Amado e no Amado os amados de Deus !


Pe.Emílio Carlos

sexta-feira, 8 de maio de 2015



6º DOMINGO DA PÁSCOA
Impossível compreender o alcance do amor sem contemplar a cruz.
10 de maio de 2015



“Deus é amor!”

Leituras: Atos 10, 25-26. 34-35.44-48; 
Salmo 98; 
Primeira Carta de João 4, 7-10; 
João 15, 9-17.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA

Aleluia irmãos e irmãs! Cristo Ressuscitou! Como o Tempo Pascal deve ser celebrado com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, “um grande domingo”, (cf. Normas Universais do Ano Litúrgico, 22) faremos memória da grande Vigília Pascal, “mãe de todas as vigílias” (Sto. Agostinho). O fogo que acendeu o círio pascal fez memória da Bênção do fogo novo. A liturgia deste domingo pascal nos convida a contemplar o amor de Deus manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus, e que um dia se torna presente na vida de todos nós. Hoje, também, lembramos nossas queridas mães, as quais têm em Maria sua referência maior de doação, de presença silenciosa e amorosa aos filhos.

1. Situando-nos

Avança o Tempo Pascal. Surge o perigo de deixarmos esmorecer a alegria da Ressurreição do Senhor. Por isso quem preside, com toda a equipe de celebração, deve esforçar-se por viver o que pede a oração do dia: “Dai-nos celebrar com fervor estes dias de júbilo em honra do Cristo ressuscitado”. E não podemos descuidar da motivação, do ar festivo da liturgia trazido pelo evento pascal. Ainda mais hoje, que temos um dos pontos mais altos da missão cristã: a vivência do amor, animados pelo Espírito Santo.

Neste espírito recordamos Maria, junto com o dia das mães, Maria, sem nada tirar da centralidade do Senhor, é boa mestra para celebrar a Páscoa, por sua proximidade a Cristo em seu caminho da Cruz, Ressurreição e envio do Espírito. Já que foi a melhor discípula, pode ser boa mestra para a comunidade pascal.

2. Recordando a Palavra

Continuamos hoje a leitura do Evangelho do último domingo. Depois da alegoria da videira, temos a meditação sobre o mistério do amor de Deus em Jesus Cristo e nossa missão de frutificar no amor fraterno. “Jesus não manda amar a Deus (...). O Evangelho de João menciona só o mandamento de amar os irmãos. De fato, o amor é um presente. Ora, um presente não se devolve, mas reparte-se com os outros. É amando os irmãos que mostramos nossa gratidão pelo amor do Pai que se manifesta a nós em Jesus. E assim levamos esse amor ao seu destino. Tornamo-nos ‘aliados’ de Deus e de Jesus, na expansão do seu amor” (KONINGS, Johan. Evangelho segundo João – amor e fidelidade. São Paulo: Loyola, 2005, p.288).

Impossível compreender o alcance do amor sem contemplar a cruz. É por isso que Jesus Diz: ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Da contemplação da entrega de Cristo por nós é que nos vem força para entregar também a nossa vida pelos irmãos. A única justificativa para o amor é a cruz. Nela é que compreendemos o sentido da entrega de Cristo. Sem o amor, a cruz revela-se absurda.

O Senhor nos chama de amigos, não mais de servos. Contudo, mantém sua transcendência. Há diferenças entre uma amizade humana e nossa amizade com Cristo. Nós não escolhemos ser amigos de Jesus, foi Ele quem nos escolheu. Do mesmo modo, Jesus fala que nós somos seus amigos, se cumprirmos sua vontade.

Jesus fala do discurso de Pedro, que está na primeira leitura de hoje, destaca o seu pensamento fundamental: Deus não faz acepção (distinção) de pessoas; a melhor prova disso é fazer com que os pagãos participem dos benefícios de um Pentecostes parecido com o que aconteceu em Jerusalém. E isso se deu antes de serem batizados! Pedro é levado, por causa dos fatos, a tomar posição e medidas claras: batizar os pagãos.

O fundamento de tudo está no fato de que Deus é amor. Não seria exagero dizer que é um dos melhores resumos de toda a Escritura. “Dado que Deus, foi primeiro a amar-nos (cf. 1Jo 4,10), agora o amor não é apenas um ‘mandamento’, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro” (DCE, n.1)

Ao tratar do texto da Primeira carta de João 4, 7-10, é importante sabermos que ele faz parte da seção que fala das fontes da caridade e da fé. Falar do amor é sempre um perigo, porque tratamos com uma palavra banalizada. Os cristãos são chamados a amar porque Deus é amor, porque esse amor de Deus chegou a nós e nos chamou à existência; porque esse amor fez com que Cristo entregasse sua vida na Cruz; porque esse amor de Deus ressuscitou Jesus e nos faz hoje crer e viver nele.

3. Atualizando a Palavra

Em nossos dias, percebemos que permanece a separação entre pagãos e os que creem. A religião é empurrada cada vez mais para o âmbito privado. Os próprios cristãos correm a tentação de fecharem-se em pequenos guetos, sem dialogar mais com o mundo, que consideram perdido.

Precisamos novamente de Pedro para reconciliar, para restabelecer o dialogo, para fazer-nos perceber que a cultura e a mentalidade não são obstáculo para o anúncio do Evangelho. Estamos tão amarrados à nossa verdade absoluta que podemos não mais conseguir dialogar, pois talvez julguemos o diferente como errado, pecaminoso, afastado.

Se há algo claro nas leituras de hoje é que para Deus não há acepção de pessoas. Para Deus só há seres humanos aos quais ele ama profunda e totalmente, a ponto de considerá-los filhos seus.

Por outro lado, fica claro que a história da humanidade é uma história de separados: bancos e negros, ricos e pobres, cultos e ignorantes, poderosos e fracos.
Como interpretar isso? Onde está a causa dessa separação toda? A resposta é simples: na falta de amor. Não somos capazes de amar sem interesses econômicos, políticos, utilitaristas. Pode aparecer desanimador, mas é muito do que se vê.

Cornélio, mesmo sendo pagão, foi acolhido pela comunidade cristã. É sinal da acolhida que não deve deixar nunca de inspirar nossa ação pastoral.

O amor de Deus, na Páscoa de Cristo e em Pentecostes, mostrou-se universal. Por isso, nosso amor também deve ser universal. Católico significa universal. Às vezes, parece que restringimos demais nossa compreensão da própria identidade cristã. Não nos identificamos como católicos para nos separar dos outros, mas para ser sinal de quem quer acolher, ir ao encontro de todos.

O amor é sempre mais forte do que o ódio. Por isso, a vida triunfa sobre a morte. Deste modo, a Páscoa de Cristo acontece na força do amor. Desde o momento em que Cristo desfaz com seu poder os laços da morte,  o amor recebe essa força de ser vencedor da morte. Por isso, o fruto mais desejável da renovação pascal e sinal maior da presença de Cristo Ressuscitado é o crescimento do amor entre os irmãos.

Imaginemos todos os cristãos do mundo vivendo o amor. Seria um impacto formidável, transformador. Nosso problema é que, com o passar do tempo, perdemos o animo, o impulso, a fé, a esperança e, assim, não vivemos mais o amor.

Ao falar da Evangelização, o Papa Francisco nos ensina: “A primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus naquela experiência de sermos salvos por Ele, que nos impele a amá-Lo cada vez mais” (EG, n.264).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A fé deve levar-nos à vida e à celebração. O problema é que damos um salto: passando logo da fé à celebração, esquecendo-nos da vivência do amor.

“A união com Cristo é, ao mesmo tempo, união com todos os outros, aos quais ele se entrega. Eu não posso ter Cristo só para mim; posso pertencer-lhe somente unido a todos aqueles que se tornaram ou se tornarão seus. A comunhão tira-me para fora de mim mesmo projetando-me para ele e, desse modo, também para a união com todos os cristãos. Tornamo-nos ‘um só corpo’, fundidos numa única existência” (DCE, n.14).

A Eucaristia é o Sacramento do Amor, onde os amigos de Jesus são alimentados por Ele. Desse amor é que brota o mandato do amor ao próximo.

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